INTEGRALISMO LUSITANO
Publicações aconselhadas
Nação Portuguesa, 1914-1916
Publicações aconselhadas
Nação Portuguesa, 1914-1916
Marquês de Penalva, Dissertação a favor da Monarquia (Lisboa, 1799)
marques_de_penalva_-_dissertação_a_favor_da_monarquia.pdf
Onde se prova pela razão, autoridade e experiência ser este o melhor e mais justo de todos os governos...
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Onde se prova pela razão, autoridade e experiência ser este o melhor e mais justo de todos os governos...
A dignidade Real,
Que o Mundo a direito tem,
Sem ela ter-se-ia mal,
É sagrada, e não leal
Quem limpo ante ela não vem.
Francisco de Sá Miranda
Que o Mundo a direito tem,
Sem ela ter-se-ia mal,
É sagrada, e não leal
Quem limpo ante ela não vem.
Francisco de Sá Miranda
INTRODUÇÃO AO DISCURSO
... estava guardado para este século de trevas (digam o que quiserem da sua iluminação), estava guardado para nossos tristes dias o sistema da impiedade, e da anarquia. (pp. 6-7)
(...)
... não são para desprezar os riscos que corre a mocidade indiscreta, e são temíveis os efeitos da lição de perniciosos escritores, que com engraçado estilo enganam leitores de pouca capacidade, e mal educados. (pp. 8-9)
(...)
... e se eu mostrar que este mais independente poder [do monarca] produziu melhores sucessos na Paz, e na Guerra, tenho com esta experiência justificado a preferência que tem a Monarquia sobre todos os Governos. (p. 9)
... estava guardado para este século de trevas (digam o que quiserem da sua iluminação), estava guardado para nossos tristes dias o sistema da impiedade, e da anarquia. (pp. 6-7)
(...)
... não são para desprezar os riscos que corre a mocidade indiscreta, e são temíveis os efeitos da lição de perniciosos escritores, que com engraçado estilo enganam leitores de pouca capacidade, e mal educados. (pp. 8-9)
(...)
... e se eu mostrar que este mais independente poder [do monarca] produziu melhores sucessos na Paz, e na Guerra, tenho com esta experiência justificado a preferência que tem a Monarquia sobre todos os Governos. (p. 9)
§1. Primeiro estado do mundo, e utilidades da vida social
... pretendendo-se fazer a história do estado natural, ou primevo, quero dizer na primeira Idade, os que se separam do texto Sagrado fingem tempos, que não houve, e discursos que nunca se formaram; e pior é, que esses Escritores, a quem muitas vezes falta razão, sobejando razões, levam após si leitores ignorantes, que se acham em grande discórdia das santas e nunca interrompidas Tradições, que nunca consultaram, e formarão, sem o saber, para si um sistema oposto à verdadeira obra da mão de Deus, na criação do Mundo, formação de seus habitantes, e ordem, com que dirigiram suas primeiras acções. (pp. 11-12)
(...)
O homem teve sempre família, ou foi membro de alguma, quero dizer, que ou a autoridade de Pai leva o domínio e obediência de uma pequena sociedade; ou o nascimento, e pequena idade o sujeitava por uma reverência natural, e em seu benefício, ao Chefe da sua família. Assim o lemos na Escritura, onde se encontra esta como separação de cada família, fazendo como uma sociedade independente. Mas este estado não durou muito; porque os homens, ainda que são os mais bravos contra a sua espécie, tem por índole, e por dependência sociabilidade, que consiste neste desejo que temos de viver em companhia uns dos outros; digo por índole, porque ninguém ignora esta propensão; e disse por dependência, porque as necessidades da vida pedem este mutuo socorro. (pp. 12-13)
(...)
O homem teve sempre família, ou foi membro de alguma, quero dizer, que ou a autoridade de Pai leva o domínio e obediência de uma pequena sociedade; ou o nascimento, e pequena idade o sujeitava por uma reverência natural, e em seu benefício, ao Chefe da sua família. Assim o lemos na Escritura, onde se encontra esta como separação de cada família, fazendo como uma sociedade independente. Mas este estado não durou muito; porque os homens, ainda que são os mais bravos contra a sua espécie, tem por índole, e por dependência sociabilidade, que consiste neste desejo que temos de viver em companhia uns dos outros; digo por índole, porque ninguém ignora esta propensão; e disse por dependência, porque as necessidades da vida pedem este mutuo socorro. (pp. 12-13)