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Ramalho Ortigão, 1836-1915

Fotografia
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Na sequência do regícidio, em 1908, escreveu Rei D. Carlos: o martyrizado. Com a implantação da República, em 1910, pediu a Teófilo Braga a demissão do cargo de bibliotecário da Real Biblioteca da Ajuda, escrevendo-lhe que se recusava a aderir à República "engrossando assim o abjecto número de percevejos que de um buraco estou vendo nojosamente cobrir o leito da governação". Saiu em seguida para um exílio voluntário em Paris, onde começou a escrever as Últimas Farpas (1911–1914) contra o regime republicano. O conjunto de As Farpas, mais tarde reunidas em 15 volumes, a que há que acrescentar os dois volumes das Farpas Esquecidas, e o referido volume das Últimas Farpas, foi a obra que mais o notabilizou, escrita num português muito rico, sempre crítico e revelando fina capacidade de observação. Eça de Queiroz escreveu que Ramalho Ortigão, em As Farpas, "estudou e pintou o seu país na alma e no corpo".

Regressou a Portugal em 1912 e, em 1914, dirigiu uma célebre Carta de um Velho a um Novo a João do Amaral, saudando o lançamento do movimento de ideias políticas denominado "Integralismo Lusitano":

"A orientação mental da mocidade contemporânea comparada à orientação dos rapazes do meu tempo estabelece entre as nossas respectivas cerebrações uma diferença de nível que desloca o eixo do respeito na sociedade em que vivemos obrigando a elite dos velhos a inclinar-se rendidamente à elite dos novos".

Faleceu em 27 de Setembro de 1915, na sua casa da Calçada dos Caetanos, na freguesia da Lapa, em Lisboa.



​Refs:
  • 1873 - Ramalho Ortigão e Eça de Queirós - Acerca do Parlamentarismo
  • 1910 - Ramalho Ortigão, Carta a Teófilo Braga, em 16 de Outubro
  • 1916 - Últimas Farpas, Lisboa, ed. de 1916.
  • ​1914 - Carta de um Velho a um Novo, ed. de 1947.
  • 1950 - Hipólito Raposo, "A benção de Ramalho" in Oferenda, Lisboa, Empresa Nacional de Publicidade, 1950, pp. 144-156.
  • 1987 - Mário Saraiva - O Pensamento político de Ramalho Ortigão
  • 1997 - O Integralismo Lusitano e a herança de "Os Vencidos da Vida"
​​...nós não levantaríamos nem o dedo mínimo, se salvar Portugal fosse salvar o conúbio apertado de plutocratas e arrivistas em que para nós se resumem, à luz da perfeita justiça, as "esquerdas" e as "direitas"!

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- António Sardinha (1887-1925) - 
Fotografia

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