(25 Novembro 1845 – 16 Agosto de 1900)
"A república, em verdade, feita primeiro pelos partidos constitucionais dissidentes, e refeita depois pelos partidos jacobinos - seria em Portugal uma balbúrdia sanguinolenta"
Eça de Queirós in Notas Contemporâneas [dir-se-ia que vislumbrava o Regicídio, o "19 de Outubro", o assassínio de Sidónio Pais, etc.]
Eça de Queirós in Notas Contemporâneas [dir-se-ia que vislumbrava o Regicídio, o "19 de Outubro", o assassínio de Sidónio Pais, etc.]
O dia novo de Eça de Queirós
Em 1887, Ramalho Ortigão dá uma nítida meia volta espiritual na direcção de um reaportuguesamento de Portugal ao publicar John Bull : depoimento de uma testemunha ácerca de alguns aspectos da vida e da civilisação ingleza.
Dois anos depois, Eça de Queirós está em sintonia com Ramalho Ortigão ao publicar o artigo "A Rainha", enquanto Oliveira Martins, na Revista de Portugal, inaugura a publicação de Os filhos de D. João I. Em 3 de Maio, anuncia O Tempo a próxima publicação da Revista de Portugal, dizendo que esta inserirá na sua primeira série um novo romance, As monjas de Ribajóia. Em 1889 e 1890 publica a Revista, em vez desta obra (que afinal nunca apareceu nem consta que chegasse a ser escrita) a Correspondência de Fradique Mendes. Nesses anos trabalha em Paris na Ilustre Casa de Ramires.
Dois anos depois, Eça de Queirós está em sintonia com Ramalho Ortigão ao publicar o artigo "A Rainha", enquanto Oliveira Martins, na Revista de Portugal, inaugura a publicação de Os filhos de D. João I. Em 3 de Maio, anuncia O Tempo a próxima publicação da Revista de Portugal, dizendo que esta inserirá na sua primeira série um novo romance, As monjas de Ribajóia. Em 1889 e 1890 publica a Revista, em vez desta obra (que afinal nunca apareceu nem consta que chegasse a ser escrita) a Correspondência de Fradique Mendes. Nesses anos trabalha em Paris na Ilustre Casa de Ramires.
De 1890 a 1899, será um período de grande actividade: conclui e publica (1897) na Revista Moderna, de Paris, a Ilustre Casa de Ramires; continua a dirigir algum tempo a Revista de Portugal e a colaborar nela; escreve e manda para o Brasil (de 1893 a 1896) as Cartas Familiares, Bilhetes de Paris e Ecos de Paris; funda e dirige o Almanaque Enciclopédico ; trabalha no livro A Cidade e as Serras; compõe finalmente muitos dos Contos e artigos depois publicados nas Notas Contemporâneas, em as Últimas Páginas, etc.
1900 — Em fins de Maio chega a Lisboa ; em 28 de Julho parte com Ramalho Ortigão para a Suíça; em 9 de Agosto, sentindo-se mal em Glion, recolhe a Paris e aí vem a falecer no dia 16.
1900 — Em fins de Maio chega a Lisboa ; em 28 de Julho parte com Ramalho Ortigão para a Suíça; em 9 de Agosto, sentindo-se mal em Glion, recolhe a Paris e aí vem a falecer no dia 16.
Antologia / Selecta
Os Ramires na História de Portugal (In A Ilustre Casa de Ramires)
Mestria no Diálogo - Transfiguração de Gonçalo Ramires (In A Ilustre Casa de Ramires)
Referências