1915 - o integralismo Lusitano e a "questão ibérica"
Desde o início do Inverno de 1915 que a guerra na Europa se fixara nas trincheiras da frente ocidental. Em Portugal, com o general Pimenta de Castro na chefia do governo, parecia garantida uma não-intervenção e mesmo algum apaziguar no turbilhão das discussões em torno das suas relações externas. Mas eis que, subitamente, quase toda a imprensa vai chamar a atenção para umas Conferências acerca da “Questão Ibérica”, a realizar no Salão Nobre da Liga Naval Portuguesa.
Eram conhecidas as “aspirações fusionistas” da Espanha e sabia-se como o tema do “perigo espanhol” era frequentes vezes invocado por vários sectores republicanos como constituindo uma séria ameaça à República portuguesa. Os conferentes anunciados, no entanto, eram os redactores da revista Nação Portuguesa, uma recente publicação de filosofia política – surgida em Abril de 1914 - na qual um grupo de jovens monárquicos se propunham estudar, difundir, e actualizar, o pensamento político da antiga monarquia portuguesa.
Ao que vinham então esses jovens monárquicos?
Em Espanha circulava um livro com grande sucesso. Intitulava-se La Unión Ibérica e tinha por autor um conhecido deputado e publicista espanhol, Juan del Nido y Segalerva [2]. João do Amaral começou por comentá-lo nas páginas do semanário Pátria Nova (Coimbra). Embora as suas anotações tenham feito o giro da imprensa de Lisboa, o assunto parecia destinado a morrer. Mas eis que, de súbito, começou a circular na imprensa republicana a ideia de que os monárquicos desejavam a intervenção do Reino de Espanha na guerra europeia.
O problema adquiria actualidade e aspecto novo [3] Se a união de Portugal à Espanha não parava de ganhar expressão no país vizinho, os integralistas iam agora afirmar na Liga Naval que eram não apenas de todo estranhos ao projecto, como seus irredutíveis adversários. Era António Sardinha quem afirmava ao abrir as Conferências: “Nós os que chegámos depois da República, é que já não toleramos nem mais equívocos nem mais calúnias” [4] - “seja a federação amigável nos termos em que a preconiza o político romântico Don Juan del Nido y Segalerva ou a simples anexação para nos salvar da ruína, no pensamento cruelmente irónico do professor Vicente Gay, toda a Espanha se deslumbra com a visão do Rei Afonso XIII, erguendo em triunfo a águia bicéfala, cujas asas cubram a velha Ibéria”[5].
Segundo os integralistas, havia um efectivo «perigo (monárquico) espanhol», constituindo aqueles projectos uma séria ameaça à independência portuguesa. Alberto de Monsaraz o afirmara desde o primeiro número da Nação Portuguesa: era necessário observar com atenção a “questão ibérica” a partir dos sinais das crises espanhola e portuguesa:
“A situação da coroa em Espanha é das mais graves. Ameaça-a por uma banda o dragão carlista, pela outra o chacal republicano, por todos os lados as tendências separatistas das várias regiões, a que a lei das Mancomunidades nem de longe pode remediar. Pois estes problemas, tão complexos e diversos, Afonso XIII resolve-os in mente com uma única palavra, incisiva e simples - o Império. Não um império centralizador como o de Filipe II, mas uma confederação de reinos, à maneira germânica. Ante a possibilidade da unificação ibérica sob a coroa imperial de Castela, os republicanos, mais espanhóis que democratas, deporiam as armas certamente. A Catalunha passaria de província insubmissa a estado semi-autónomo, sujeito ao trono de Madrid. E, para reinar sobre catalães emancipados, escolher-se-ia D. Jaime de Bourbon, o chefe guerrilheiro do tradicionalismo dinástico”[6].
Na interpretação integralista, a tumultuária situação interna portuguesa, com o Partido Democrático momentaneamente arredado do poder, viera agravar a situação. Ainda que a partir de distintas concepções políticas, num ponto se haviam entretanto posto de acordo os unionistas (federalistas) republicanos portugueses e os unionistas monárquicos espanhóis: a restauração da Dinastia de Bragança era um escolho a evitar.
António Sardinha identificava a Maçonaria como o esteio a partir do qual se urdia uma vez mais a conspiração iberista. E ali mesmo alinhava e dissecava as peças do processo histórico das aspirações de união ibérica: os maçons que, em 1807, “saíram a cumprimentar Junot em Sacavém, pedindo-o depois para rei”; a conspiração de Gomes Freire de Andrade, em 1817; o projecto de Sinibaldo de Mas por volta de 1851; Fernandez de los Rios com Mi mission en Portugal; o livro de Magalhães Lima, La fédération ibérique, a que havia de juntar “o programa do jantar de Badajoz” e, finalmente, La Unión Ibérica de Segalerva.
Ao abordar o cerne do problema, Sardinha recordava as palavras do grão-mestre Magalhães Lima, em La Fédération Ibérique: “La Fédération a eu jusqu’ici un grand ennemi: c’est l’intérêt dinastique”[7]. Ora, era agora Nido y Segalerva em La Union Ibérica quem como que lhe respondia, acrescentando: “Sobre esa Dinastia (a de Bragança) pesa la responsabilidade de haber deshecho en tiempo de Filipe IV la obra de Filipe II, y si fuera restaurada renacerian con ella todos los obstáculos que desde 1640 vinieron impidiendo la Union Ibérica”. Era clara a conclusão na questão do regime: “Nosotros no debemos ayudar ni la Monarquia ni la República; pero en todo caso, más debemos ayudar la República que la Restauración monarquica”[8].
O alerta dos jovens integralistas apresentava-se, assim, quer contra “as aspirações fusionistas”, quer contra “os projectos republicanos iberistas”. Não havia lugar para dúvida: a restauração monárquica portuguesa, tornando-se um empecilho para unitaristas espanhóis e portugueses, bem poderia vir a arcar com o ónus da perda da independência.
O relevo da intervenção de António Sardinha, bem como as dos que se lhe seguiram, era posto na afirmação da “individualidade portuguesa no seio da unidade hispânica”; na “diferenciação irredutível que separa as duas nações peninsulares que podem e devem viver na melhor aliança e amizade”[9]. Como projecto de futuro, o que António Sardinha anunciava no salão nobre da Liga Naval, era que “a fórmula de amanhã em política exterior há-de ser, sem dúvida, não união-ibérica, mas aliança-peninsular. Nós não teremos deste modo a vergonha de Olivença! Não terá a Espanha a ignomínia de Gibraltar!”[10].
Além de António Sardinha com O Território e a Raça, apresentaram conferências: Hipólito Raposo com A Língua e a Arte; Luís de Freitas Branco, Música e instrumentos; José Pequito Rebelo os Aspectos Económicos; Rui Enes Ulrich, as Colonizações Ibéricas; Adriano Xavier Cordeiro, o Direito e Instituições; Vasco de Carvalho, os Aspectos Político-Militares. Luís de Almeida Braga não chegou a apresentar A Lição dos Factos[11], onde se corporizava, em extenso rol, a experiência histórica da afirmação da individualidade portuguesa em face da Espanha. As Conferências foram interrompidas na sequência do golpe de estado de Afonso Costa, em 14 de Maio de 1915. Com o general Pimenta de Castro a ser deposto, as instalações da Liga Naval foram assaltadas no dia seguinte. As Conferências foram suspensas, terminando ali abruptamente o primeiro grande momento de projecção pública do Integralismo Lusitano.
Nos meses seguintes, os integralistas não baixaram os braços em torno da Questão Ibérica. Em Dezembro, era Luís de Almeida quem ainda reiterava: “Nesta hora meridiana da História, enquanto mesquinhas dissenções nos distraem e esgotam, ou levianamente se nos atira para lutas a que ninguem nos chamou, a Espanha, fechando-se numa avisada neutralidade, espia, interessada e interesseira, o dia de amanhã”[12]. A 1ª República, porém, agora cada vez mais liberta dos escolhos neutralistas na área da governação, ia entrar decisivamente no plano inclinado que levaria Portugal à participação na guerra.
Para os jovens integralistas lusitanos, a interrupção violenta daquela sua primeira intervenção pública viera entretanto colocá-los em situação de notoriedade paralela à dos seus antecessores da Geração de 70, atirando para segundo plano o seu projecto inicial de sereno estudo e sementeira de ideias. Quando a Alemanha declarou guerra a Portugal, os integralistas passaram o seu Rubicão no sentido de uma intervenção política activa: formaram de imediato a Junta Central do Integralismo Lusitano e publicaram o seu primeiro Manifesto Político, onde, reiterando a sua obediência a D. Manuel II, afirmam o respeito pela tradicional aliança inglesa e proclamam o interesse nacional contra os Impérios Centrais.
5 de Outubro de 2002, J.M.Q.
[1]Versão abreviada e adaptada do sub-capítulo «A Questão Ibérica» In José Manuel A. Quintas, Filhos de Ramires – Das Ideias, das Almas e dos Factos no Advento do «Integralismo Lusitano» (1913-1916),Lisboa, UNL-FCSH, 1997, pp. 231-237; publicado na revista História, Novembro de 2002.
[2] Juan del Nido y Segalerva, La Unión Ibérica. Estudio crítico historico de esto problema formado com cuanto de él han escrito los historiadores, asi portugueses como españoles, y los defensores de ella, Madrid, 1914.
[3]A Ideia Nacional, 1915, p. 95.
[4] António Sardinha, "O Território e a Raça", In A Questão Ibérica, Lisboa, 1916, p. 28.
[5] A Questão Ibérica, Lisboa, 1916, no prefácio, sem indicação de página (p. 2).
[6] Alberto de Monsaraz, "Um Sonho Imperialista", Nação Portuguesa, 1 (1), 8 de Abril de 1914, p. 29.
[7] Sebastião de Magalhães Lima, La Fédération Ibérique, p. 17.
[8] Juan del Nido y Segalerva, Op. cit., p. 364.
[9] A Ideia Nacional, 1915, p. 95.
[10] António Sardinha, Op. cit., p. 27.
[11] O texto desta conferência foi publicado, com as restantes, em A Questão Ibérica, Lisboa, 1916, pp. 300-349.
[12] Luís de Almeida Braga, "Tradição e Nacionalidade", Nação Portuguesa, 1 (10), Dezembro de 1915, p. 318.
Eram conhecidas as “aspirações fusionistas” da Espanha e sabia-se como o tema do “perigo espanhol” era frequentes vezes invocado por vários sectores republicanos como constituindo uma séria ameaça à República portuguesa. Os conferentes anunciados, no entanto, eram os redactores da revista Nação Portuguesa, uma recente publicação de filosofia política – surgida em Abril de 1914 - na qual um grupo de jovens monárquicos se propunham estudar, difundir, e actualizar, o pensamento político da antiga monarquia portuguesa.
Ao que vinham então esses jovens monárquicos?
Em Espanha circulava um livro com grande sucesso. Intitulava-se La Unión Ibérica e tinha por autor um conhecido deputado e publicista espanhol, Juan del Nido y Segalerva [2]. João do Amaral começou por comentá-lo nas páginas do semanário Pátria Nova (Coimbra). Embora as suas anotações tenham feito o giro da imprensa de Lisboa, o assunto parecia destinado a morrer. Mas eis que, de súbito, começou a circular na imprensa republicana a ideia de que os monárquicos desejavam a intervenção do Reino de Espanha na guerra europeia.
O problema adquiria actualidade e aspecto novo [3] Se a união de Portugal à Espanha não parava de ganhar expressão no país vizinho, os integralistas iam agora afirmar na Liga Naval que eram não apenas de todo estranhos ao projecto, como seus irredutíveis adversários. Era António Sardinha quem afirmava ao abrir as Conferências: “Nós os que chegámos depois da República, é que já não toleramos nem mais equívocos nem mais calúnias” [4] - “seja a federação amigável nos termos em que a preconiza o político romântico Don Juan del Nido y Segalerva ou a simples anexação para nos salvar da ruína, no pensamento cruelmente irónico do professor Vicente Gay, toda a Espanha se deslumbra com a visão do Rei Afonso XIII, erguendo em triunfo a águia bicéfala, cujas asas cubram a velha Ibéria”[5].
Segundo os integralistas, havia um efectivo «perigo (monárquico) espanhol», constituindo aqueles projectos uma séria ameaça à independência portuguesa. Alberto de Monsaraz o afirmara desde o primeiro número da Nação Portuguesa: era necessário observar com atenção a “questão ibérica” a partir dos sinais das crises espanhola e portuguesa:
“A situação da coroa em Espanha é das mais graves. Ameaça-a por uma banda o dragão carlista, pela outra o chacal republicano, por todos os lados as tendências separatistas das várias regiões, a que a lei das Mancomunidades nem de longe pode remediar. Pois estes problemas, tão complexos e diversos, Afonso XIII resolve-os in mente com uma única palavra, incisiva e simples - o Império. Não um império centralizador como o de Filipe II, mas uma confederação de reinos, à maneira germânica. Ante a possibilidade da unificação ibérica sob a coroa imperial de Castela, os republicanos, mais espanhóis que democratas, deporiam as armas certamente. A Catalunha passaria de província insubmissa a estado semi-autónomo, sujeito ao trono de Madrid. E, para reinar sobre catalães emancipados, escolher-se-ia D. Jaime de Bourbon, o chefe guerrilheiro do tradicionalismo dinástico”[6].
Na interpretação integralista, a tumultuária situação interna portuguesa, com o Partido Democrático momentaneamente arredado do poder, viera agravar a situação. Ainda que a partir de distintas concepções políticas, num ponto se haviam entretanto posto de acordo os unionistas (federalistas) republicanos portugueses e os unionistas monárquicos espanhóis: a restauração da Dinastia de Bragança era um escolho a evitar.
António Sardinha identificava a Maçonaria como o esteio a partir do qual se urdia uma vez mais a conspiração iberista. E ali mesmo alinhava e dissecava as peças do processo histórico das aspirações de união ibérica: os maçons que, em 1807, “saíram a cumprimentar Junot em Sacavém, pedindo-o depois para rei”; a conspiração de Gomes Freire de Andrade, em 1817; o projecto de Sinibaldo de Mas por volta de 1851; Fernandez de los Rios com Mi mission en Portugal; o livro de Magalhães Lima, La fédération ibérique, a que havia de juntar “o programa do jantar de Badajoz” e, finalmente, La Unión Ibérica de Segalerva.
Ao abordar o cerne do problema, Sardinha recordava as palavras do grão-mestre Magalhães Lima, em La Fédération Ibérique: “La Fédération a eu jusqu’ici un grand ennemi: c’est l’intérêt dinastique”[7]. Ora, era agora Nido y Segalerva em La Union Ibérica quem como que lhe respondia, acrescentando: “Sobre esa Dinastia (a de Bragança) pesa la responsabilidade de haber deshecho en tiempo de Filipe IV la obra de Filipe II, y si fuera restaurada renacerian con ella todos los obstáculos que desde 1640 vinieron impidiendo la Union Ibérica”. Era clara a conclusão na questão do regime: “Nosotros no debemos ayudar ni la Monarquia ni la República; pero en todo caso, más debemos ayudar la República que la Restauración monarquica”[8].
O alerta dos jovens integralistas apresentava-se, assim, quer contra “as aspirações fusionistas”, quer contra “os projectos republicanos iberistas”. Não havia lugar para dúvida: a restauração monárquica portuguesa, tornando-se um empecilho para unitaristas espanhóis e portugueses, bem poderia vir a arcar com o ónus da perda da independência.
O relevo da intervenção de António Sardinha, bem como as dos que se lhe seguiram, era posto na afirmação da “individualidade portuguesa no seio da unidade hispânica”; na “diferenciação irredutível que separa as duas nações peninsulares que podem e devem viver na melhor aliança e amizade”[9]. Como projecto de futuro, o que António Sardinha anunciava no salão nobre da Liga Naval, era que “a fórmula de amanhã em política exterior há-de ser, sem dúvida, não união-ibérica, mas aliança-peninsular. Nós não teremos deste modo a vergonha de Olivença! Não terá a Espanha a ignomínia de Gibraltar!”[10].
Além de António Sardinha com O Território e a Raça, apresentaram conferências: Hipólito Raposo com A Língua e a Arte; Luís de Freitas Branco, Música e instrumentos; José Pequito Rebelo os Aspectos Económicos; Rui Enes Ulrich, as Colonizações Ibéricas; Adriano Xavier Cordeiro, o Direito e Instituições; Vasco de Carvalho, os Aspectos Político-Militares. Luís de Almeida Braga não chegou a apresentar A Lição dos Factos[11], onde se corporizava, em extenso rol, a experiência histórica da afirmação da individualidade portuguesa em face da Espanha. As Conferências foram interrompidas na sequência do golpe de estado de Afonso Costa, em 14 de Maio de 1915. Com o general Pimenta de Castro a ser deposto, as instalações da Liga Naval foram assaltadas no dia seguinte. As Conferências foram suspensas, terminando ali abruptamente o primeiro grande momento de projecção pública do Integralismo Lusitano.
Nos meses seguintes, os integralistas não baixaram os braços em torno da Questão Ibérica. Em Dezembro, era Luís de Almeida quem ainda reiterava: “Nesta hora meridiana da História, enquanto mesquinhas dissenções nos distraem e esgotam, ou levianamente se nos atira para lutas a que ninguem nos chamou, a Espanha, fechando-se numa avisada neutralidade, espia, interessada e interesseira, o dia de amanhã”[12]. A 1ª República, porém, agora cada vez mais liberta dos escolhos neutralistas na área da governação, ia entrar decisivamente no plano inclinado que levaria Portugal à participação na guerra.
Para os jovens integralistas lusitanos, a interrupção violenta daquela sua primeira intervenção pública viera entretanto colocá-los em situação de notoriedade paralela à dos seus antecessores da Geração de 70, atirando para segundo plano o seu projecto inicial de sereno estudo e sementeira de ideias. Quando a Alemanha declarou guerra a Portugal, os integralistas passaram o seu Rubicão no sentido de uma intervenção política activa: formaram de imediato a Junta Central do Integralismo Lusitano e publicaram o seu primeiro Manifesto Político, onde, reiterando a sua obediência a D. Manuel II, afirmam o respeito pela tradicional aliança inglesa e proclamam o interesse nacional contra os Impérios Centrais.
5 de Outubro de 2002, J.M.Q.
[1]Versão abreviada e adaptada do sub-capítulo «A Questão Ibérica» In José Manuel A. Quintas, Filhos de Ramires – Das Ideias, das Almas e dos Factos no Advento do «Integralismo Lusitano» (1913-1916),Lisboa, UNL-FCSH, 1997, pp. 231-237; publicado na revista História, Novembro de 2002.
[2] Juan del Nido y Segalerva, La Unión Ibérica. Estudio crítico historico de esto problema formado com cuanto de él han escrito los historiadores, asi portugueses como españoles, y los defensores de ella, Madrid, 1914.
[3]A Ideia Nacional, 1915, p. 95.
[4] António Sardinha, "O Território e a Raça", In A Questão Ibérica, Lisboa, 1916, p. 28.
[5] A Questão Ibérica, Lisboa, 1916, no prefácio, sem indicação de página (p. 2).
[6] Alberto de Monsaraz, "Um Sonho Imperialista", Nação Portuguesa, 1 (1), 8 de Abril de 1914, p. 29.
[7] Sebastião de Magalhães Lima, La Fédération Ibérique, p. 17.
[8] Juan del Nido y Segalerva, Op. cit., p. 364.
[9] A Ideia Nacional, 1915, p. 95.
[10] António Sardinha, Op. cit., p. 27.
[11] O texto desta conferência foi publicado, com as restantes, em A Questão Ibérica, Lisboa, 1916, pp. 300-349.
[12] Luís de Almeida Braga, "Tradição e Nacionalidade", Nação Portuguesa, 1 (10), Dezembro de 1915, p. 318.