Luís de Almeida Braga, Paixão e Graça da Terra, Porto, Livraria Civilização, 1932 (3ª ed., Lisboa, Edições Gama, 1947)
“Não pretendendo ser um livro de política, é este, essencialmente, um livro político. Reúne três conferências, agora ampliadas, em que exaltei três amores que ordenam a minha vida e que devem governar o pensamento de todos os portugueses: - o amor da província natal; o amor do trabalho disciplinado e útil; e o amor da Pátria forte e grande, arrancando do escuro do tempo as vitoriosas memórias para melhor projectar pelo mundo fora a sombra da sua alma.
É assim um novo tributo à obra de revisão do passado e de formação do futuro que o Integralismo Lusitano empreendeu na inteligência e na sensibilidade portuguesa.”
(...)
Este é pois um livro de propaganda e de fé, resumo da minha acção e do meu pensamento. Mais que demonstração de patriotismo, eu desejaria que ele valesse como programa de dignidade, de energia e de educação nacional. Ficarei contente se quem o ler sentir o que senti escrevendo-o: a paixão e a graça da terra portuguesa."
- Luís de Almeida Braga, in "Antelóquio", escrito em Tadim, Casa de Quintães. Em dia de São Miguel [29 de Setembro] de 1932, p. XIII.
É assim um novo tributo à obra de revisão do passado e de formação do futuro que o Integralismo Lusitano empreendeu na inteligência e na sensibilidade portuguesa.”
(...)
Este é pois um livro de propaganda e de fé, resumo da minha acção e do meu pensamento. Mais que demonstração de patriotismo, eu desejaria que ele valesse como programa de dignidade, de energia e de educação nacional. Ficarei contente se quem o ler sentir o que senti escrevendo-o: a paixão e a graça da terra portuguesa."
- Luís de Almeida Braga, in "Antelóquio", escrito em Tadim, Casa de Quintães. Em dia de São Miguel [29 de Setembro] de 1932, p. XIII.
À MEMÓRIA DE
ANTÓNIO SARDINHA
A
ALBERTO DE MONSARAZ
JOSÉ PEQUITO REBELO
HIPÓLITO RAPOSO
LEMBRANDO A HORA EM QUE SACRIFICÁMOS
AS QUIMERAS DO PENSAMENTO
AO DESÍGNIO
DE RESTITUIR PORTUGAL
A PORTUGAL
E
A TODOS AQUELES
PARA QUEM
O NOSSO EXEMPLO
FOI
ESPERANÇA E FÉ
DEDICO E CONSAGRO
ANTÓNIO SARDINHA
A
ALBERTO DE MONSARAZ
JOSÉ PEQUITO REBELO
HIPÓLITO RAPOSO
LEMBRANDO A HORA EM QUE SACRIFICÁMOS
AS QUIMERAS DO PENSAMENTO
AO DESÍGNIO
DE RESTITUIR PORTUGAL
A PORTUGAL
E
A TODOS AQUELES
PARA QUEM
O NOSSO EXEMPLO
FOI
ESPERANÇA E FÉ
DEDICO E CONSAGRO
O PRESÉPIO DA RAÇA
"O regionalismo é [...] uma filosofia política e social [...] é um princípio de organização [...) uma organização de competências." (p. 9).
A LEI DO TRABALHO
Conferência realizada em Braga, no Círculo Católico de Operários; repetida no Porto, no Teatro Apolo, e em Coimbra, no Teatro Avenida.
Refundiu e desenvolveu o texto intitulado "Sindicalismo e República", publicado na 1ª série da revista Nação Portuguesa, em 1914.
Refundiu e desenvolveu o texto intitulado "Sindicalismo e República", publicado na 1ª série da revista Nação Portuguesa, em 1914.
Entre o forte e o fraco, entre o rico e o pobre, é a liberdade que mata, é a lei que liberta. - LACORDAIRE.
[ pp. 115-301 ]
[ após a Revolução Francesa de 1789] - E para que o sarcasmo fosse mais cruel, viu-se o operário obrigado a trocar a soberania real, que ele tinha dos direitos da associação, pela soberania ilusória da lista de voto, que tantas vezes dissimula apenas a soberania efectiva das forças secretas do dinheiro! (p. 134)

Em parte nenhuma se encontra melhor condenação da política filipina do que na resposta dada pelo ofício dos tecelões ao pedido do governo espanhol de um milhão de cruzados para socorrer o Brasil e defender as suas colónias na América. Documento notabilíssimo, do mais são e inteligente patriotismo, não se acham nele as inúteis palavras de queixume e lástima; ali se amostram cruamente as causas do mal e se aponta o remédio com serena e altiva coragem.
Reparai: — a Índia, que fora a mais estimada e honrada conquista dos Portugueses, perdida e em ruínas: não se lembra o rei Filipe de velar por ela, cuidadoso de mandar para a Flandres os soldados de Portugal; as alfândegas paradas; os portos sem naus; esgotados os direitos reais; contra o jurado e prometido nas Cortes de Tomar, os bens da Coroa dados a estrangeiros; os generais espanhóis generosa e largamente pagos, e os soldados portugueses, esfarrapados e famintos, a pedir esmola...
Tributos pagos com lágrimas não aproveitam nunca. O que a terra precisa para defesa ou acrescentamento, só presta se com o coração for oferecido. Já ia longe o tempo em que Dom João II, quando se lhe propunha algum novo imposto, ponderava:
"Vejamos primeiro se isso é necessário"; e, convencido da necessidade, dizia: - "Busquemos saber agora quais são as despesas supérfluas"!
Tributos pagos com lágrimas não aproveitam nunca. O que a terra precisa para defesa ou acrescentamento, só presta se com o coração for oferecido. Já ia longe o tempo em que Dom João II, quando se lhe propunha algum novo imposto, ponderava:
"Vejamos primeiro se isso é necessário"; e, convencido da necessidade, dizia: - "Busquemos saber agora quais são as despesas supérfluas"!
Refs.
Adam Smith, p. 134
Álvaro Flórez-Estrada, p. 137
António Costa Lobo, História da Sociedade em Portugal no século XV, p. 132
Aristóteles, p. 116
Avenel, p. 134
Capelle, p. 126.
Cardeal Manning, p. 134
Cristóvão da Silva, escrivão do povo, p. 182
D. Afonso III, rei, p. 123
D. Bartolomeu de Pancorvo, p. 188
D. Dinis, rei, p. 141
D. Duarte, rei, p. 122
D. João I, rei, p. 139, 140
D. João III, rei, p. 186, 191
D. José, rei, p. 188
D. Manuel I, rei, p. 124, 143, 174, 175
D. Miguel I, rei, p. 165
D. Sebastião, rei, p. 142
Damião de Góis, p. 174
Diogo Fernandes, latoeiro em Lisboa, p. 129
Diogo Raçola, armeiro, p. 129
Fernão Lopes, p. 138
Frédéric Le Play, p. 116
Frei José Pereira de Santana, p. 124
Frei Manuel da Esperança, História Seráfica, p. 140
Frei Nicolau de Oliveira, Livro das grandezas de Lisboa, p. 131 [ Livro das grandezas de Lisboa ]
Garcia de Resende, pp. 132-133
Henrique da Gama Barros, p. 120
James Murphy, p. 119
Jean-Baptiste Say, p. 134
João Afonso, mestre de carpintaria e artilharia real em 1494, p. 125
João Cordeiro, mestre de carpintaria no Paço de Sintra, p. 127
João Crespim, lente de Medicina em 1494, p. 125
João de Guimarães, alfageme, p. 128
João Pacheco Pereira de Vasconcelos, p. 189
José Agostinho de Macedo, p. 117
José Francisco da Silva, Juiz do Povo, p. 190
Jules Lemaître, p. 135
Karl Kautsky, p. 131
Levasseur, p. 121
Louis René Villermé, Tableau de l'état physique et moral des ouvriers employés dans les manufactures de coton, de laine et de soie, 1840, p. 133
Lucien Fischer, Congrés sociale de Liége, 1890, p. 135-136
Marquês de Lozoya, p. 128
Marquês de Pombal, p. 188-190
Martin Saint-Léon, historiador das corporações profissionais, p. 126 [ 1922_-_e_martin_saint-léon_-_histoire_des_corporations_-_3_ed.pdf ]
Muley Abdala, rei de Marrocos, p. 129
Nun'Álvares Pereira, p. 124, 129
Quinet, p. 117
Rainha Santa Isabel, p. 141
Rene Louis d'Argenson, p. 134-135
Rousseau, p. 118
Rudolfo de Habsburgo, imperador, p. 131
Tocqueville, p. 120
Turgot, p. 134
Victor Fouqué, Recherches historiques sur la révolution communale, p. 132.
Viollet le Duc, p. 120
Adam Smith, p. 134
Álvaro Flórez-Estrada, p. 137
António Costa Lobo, História da Sociedade em Portugal no século XV, p. 132
Aristóteles, p. 116
Avenel, p. 134
Capelle, p. 126.
Cardeal Manning, p. 134
Cristóvão da Silva, escrivão do povo, p. 182
D. Afonso III, rei, p. 123
D. Bartolomeu de Pancorvo, p. 188
D. Dinis, rei, p. 141
D. Duarte, rei, p. 122
D. João I, rei, p. 139, 140
D. João III, rei, p. 186, 191
D. José, rei, p. 188
D. Manuel I, rei, p. 124, 143, 174, 175
D. Miguel I, rei, p. 165
D. Sebastião, rei, p. 142
Damião de Góis, p. 174
Diogo Fernandes, latoeiro em Lisboa, p. 129
Diogo Raçola, armeiro, p. 129
Fernão Lopes, p. 138
Frédéric Le Play, p. 116
Frei José Pereira de Santana, p. 124
Frei Manuel da Esperança, História Seráfica, p. 140
Frei Nicolau de Oliveira, Livro das grandezas de Lisboa, p. 131 [ Livro das grandezas de Lisboa ]
Garcia de Resende, pp. 132-133
Henrique da Gama Barros, p. 120
James Murphy, p. 119
Jean-Baptiste Say, p. 134
João Afonso, mestre de carpintaria e artilharia real em 1494, p. 125
João Cordeiro, mestre de carpintaria no Paço de Sintra, p. 127
João Crespim, lente de Medicina em 1494, p. 125
João de Guimarães, alfageme, p. 128
João Pacheco Pereira de Vasconcelos, p. 189
José Agostinho de Macedo, p. 117
José Francisco da Silva, Juiz do Povo, p. 190
Jules Lemaître, p. 135
Karl Kautsky, p. 131
Levasseur, p. 121
Louis René Villermé, Tableau de l'état physique et moral des ouvriers employés dans les manufactures de coton, de laine et de soie, 1840, p. 133
Lucien Fischer, Congrés sociale de Liége, 1890, p. 135-136
Marquês de Lozoya, p. 128
Marquês de Pombal, p. 188-190
Martin Saint-Léon, historiador das corporações profissionais, p. 126 [ 1922_-_e_martin_saint-léon_-_histoire_des_corporations_-_3_ed.pdf ]
Muley Abdala, rei de Marrocos, p. 129
Nun'Álvares Pereira, p. 124, 129
Quinet, p. 117
Rainha Santa Isabel, p. 141
Rene Louis d'Argenson, p. 134-135
Rousseau, p. 118
Rudolfo de Habsburgo, imperador, p. 131
Tocqueville, p. 120
Turgot, p. 134
Victor Fouqué, Recherches historiques sur la révolution communale, p. 132.
Viollet le Duc, p. 120
Argonautas da Terceira, p. 117
O regime republicano - 1ª República - repressão e supressão das liberdades, p. 117
Revolução francesa, supressão de liberdades, p. 117
Convento de Alcobaça, p. 118-119
Cortes de Lisboa, de 1427, p. 120
Organização do trabalho na Idade Média, p. 121
Corporações de Ofícios, p. 121, 140, 141, 142
D. Duarte, rei, sentença de 1436, p. 122
D. Henrique, infante, compra casas em Lisboa ao armeiro João Anes, em 1431, p. 122
Livro do Apocalipse, do mosteiro de Lorvão, p. 122
Crónica de D. João, da Biblioteca Nacional de Madrid, pp. 122-123
Lei de Preços de Afonso III, de 26 de Dezembro de 1253, p. 123
Cortes de 1481 e 1482, p. 123
Companhia Geral dos Vinhos do Alto Douro, p. 188
Convento do Carmo, 1389, Lisboa, p. 124
Cortes de Évora, em 1490, p. 125, 129
Casa dos Contos, p. 125
Cortes de Coimbra, de 1394, p. 128
Mazagão, p. 129
Cortes de Torres Novas, em 1525, p. 130
Cortes de Évora, em 1535, p. 130
Cortes de Tomar, em 1581, p. 131
Revolução francesa, de 1789, p. 133
Estado e governo - as funções do Estado, p. 136-137
Casa dos Vinte e Quatro, p. 139-154, 181-
Câmara de Lisboa, p. 139
Corporações de Ofícios - Mesteres nas posturas municipais de Coimbra, de 1145, p. 140
Corporações de Ofícios - Mester dos Ourives de Prata, em Lisboa, p. 140
Flandres, p. 116
Irmandade de S. Crispim, p. 141
Relação da Vida de Santa Isabel, p. 141
Milagre das rosas, p. 141
Alenquer, p. 141
Juiz do Povo, p. 142-147
Cortes de 1641, p. 144
Hospital Real de Todos os Santos, p. 182
Terramoto de 1755, p. 182
Universidade de Coimbra, p. 115
O regime republicano - 1ª República - repressão e supressão das liberdades, p. 117
Revolução francesa, supressão de liberdades, p. 117
Convento de Alcobaça, p. 118-119
Cortes de Lisboa, de 1427, p. 120
Organização do trabalho na Idade Média, p. 121
Corporações de Ofícios, p. 121, 140, 141, 142
D. Duarte, rei, sentença de 1436, p. 122
D. Henrique, infante, compra casas em Lisboa ao armeiro João Anes, em 1431, p. 122
Livro do Apocalipse, do mosteiro de Lorvão, p. 122
Crónica de D. João, da Biblioteca Nacional de Madrid, pp. 122-123
Lei de Preços de Afonso III, de 26 de Dezembro de 1253, p. 123
Cortes de 1481 e 1482, p. 123
Companhia Geral dos Vinhos do Alto Douro, p. 188
Convento do Carmo, 1389, Lisboa, p. 124
Cortes de Évora, em 1490, p. 125, 129
Casa dos Contos, p. 125
Cortes de Coimbra, de 1394, p. 128
Mazagão, p. 129
Cortes de Torres Novas, em 1525, p. 130
Cortes de Évora, em 1535, p. 130
Cortes de Tomar, em 1581, p. 131
Revolução francesa, de 1789, p. 133
Estado e governo - as funções do Estado, p. 136-137
Casa dos Vinte e Quatro, p. 139-154, 181-
Câmara de Lisboa, p. 139
Corporações de Ofícios - Mesteres nas posturas municipais de Coimbra, de 1145, p. 140
Corporações de Ofícios - Mester dos Ourives de Prata, em Lisboa, p. 140
Flandres, p. 116
Irmandade de S. Crispim, p. 141
Relação da Vida de Santa Isabel, p. 141
Milagre das rosas, p. 141
Alenquer, p. 141
Juiz do Povo, p. 142-147
Cortes de 1641, p. 144
Hospital Real de Todos os Santos, p. 182
Terramoto de 1755, p. 182
Universidade de Coimbra, p. 115