Francisco Rolão Preto face ao Fascismo e ao Hitlerismo (Nacional-Socialismo)
1933-01-10 - REJEIÇÃO DA ESTATOLATRIA DO FASCISMO E DO NAZISMO, na linha da condenação do fascismo pelo Papa Pio XI na encíclica Non abbiamo bisogno, 29 de Junho de 1931 (mais tarde o papa Pio XI, condenará também o nazismo, através da Mit brennender Sorge, de 14 de Março de 1937).
"Existe alguma diferença entre o Nacional-Sindicalismo e o fascismo ou o hitlerismo? - foi a pergunta colocada a Rolão Preto pela agência United Press, em Janeiro de 1933. Eis a resposta:
"São evidentemente movimentos similares, filhos da mesma inquieta hora contemporânea, das mesmas angustias sociais, das mesmas necessidades colectivas." E acrescenta: "O fascismo, o hitlerismo são totalitários divinizadores do Estado cesarista, nós outros pretendemos encontrar na tradição cristianíssima do Povo Português a fórmula que permita harmonizar a soberania indiscutível do Interesse Nacional com a nossa moral de homens livres, de vivos seres espirituais. Os cesarismos italiano e germânico são mais mecânicos, mais cruéis, mais materialistas. A bandeira nacional-sindicalista é rubra, como todos os estandartes revolucionários; mas sobre o vermelho da Revolução estampa-se e ergue-se, em fundo branco, a Cruz de Cristo, orientadora dos nossos destinos colectivos. Esta sobreposição de símbolos define clara e nitidamente os contornos espirituais do Nacional-Sindicalismo Português"
(Revolução, nº 258, 10 de Janeiro de 1933).
1933-01-10 - REJEIÇÃO DA ESTATOLATRIA DO FASCISMO E DO NAZISMO, na linha da condenação do fascismo pelo Papa Pio XI na encíclica Non abbiamo bisogno, 29 de Junho de 1931 (mais tarde o papa Pio XI, condenará também o nazismo, através da Mit brennender Sorge, de 14 de Março de 1937).
"Existe alguma diferença entre o Nacional-Sindicalismo e o fascismo ou o hitlerismo? - foi a pergunta colocada a Rolão Preto pela agência United Press, em Janeiro de 1933. Eis a resposta:
"São evidentemente movimentos similares, filhos da mesma inquieta hora contemporânea, das mesmas angustias sociais, das mesmas necessidades colectivas." E acrescenta: "O fascismo, o hitlerismo são totalitários divinizadores do Estado cesarista, nós outros pretendemos encontrar na tradição cristianíssima do Povo Português a fórmula que permita harmonizar a soberania indiscutível do Interesse Nacional com a nossa moral de homens livres, de vivos seres espirituais. Os cesarismos italiano e germânico são mais mecânicos, mais cruéis, mais materialistas. A bandeira nacional-sindicalista é rubra, como todos os estandartes revolucionários; mas sobre o vermelho da Revolução estampa-se e ergue-se, em fundo branco, a Cruz de Cristo, orientadora dos nossos destinos colectivos. Esta sobreposição de símbolos define clara e nitidamente os contornos espirituais do Nacional-Sindicalismo Português"
(Revolução, nº 258, 10 de Janeiro de 1933).