Ao celebrar o primeiro aniversário, o Nacional-Sindicalismo organizou um banquete de homenagem a Rolão Preto no Pavilhão das Exposições do Parque Eduardo VII, em Lisboa. Os banquetes de homenagem eram acontecimentos políticos comuns na época. Este banquete, porém, reuniu mais de 700 convivas; um número nunca visto em Portugal. Daí a notícia, o título e a impressionante fotografia na primeira página do jornal. No dia 7 de Maio, no Palácio de Cristal, no Porto, um outro banquete de homenagem ao chefe dos "Camisas Azuis" viria a contar com 1.100 convivas uniformizados, cerca de 1.200 no total (Diário Português, Rio de Janeiro, 9 de Maio de 1933).
Em 10 de Março de 1933, estava-se nas vésperas do plebiscito da Constituição do Estado Novo. Em Julho de 1930, Oliveira Salazar, no discurso intitulado "Princípios Fundamentais da Revolução Política", dissera que deveria ser abandonada a ficção da representação por intermédio de partidos políticos. Em 1932, porém, o seu projecto constitucional abandonou aqueles princípios, adoptando o projecto do grupo da Seara Nova, estabelecendo a base da representação numa câmara legislativa de partidos (que virá a ser a câmara do partido único da União Nacional). No seu discurso, Rolão Preto dissertou acerca dos 14 Princípios do Nacional-Sindicalismo, sem esquecer a sua discordância do projecto constitucional de Salazar num ponto essencial: "A Assembleia Nacional tem de ser unicamente constituída pelos representantes dos Municípios, das Províncias, pelo Conselho da Economia Nacional e por delegações das forças morais e espirituais da Nação."
A mesa da presidência era constituída, em lugar de honra, por Sousa Rego, Rolão Preto (o homenageado), brigadeiro João de Almeida, tenente Carvalho Nunes e Afonso Lucas (tal como Rolão Preto, membro da Junta Central do Integralismo Lusitano).
Em 10 de Março de 1933, estava-se nas vésperas do plebiscito da Constituição do Estado Novo. Em Julho de 1930, Oliveira Salazar, no discurso intitulado "Princípios Fundamentais da Revolução Política", dissera que deveria ser abandonada a ficção da representação por intermédio de partidos políticos. Em 1932, porém, o seu projecto constitucional abandonou aqueles princípios, adoptando o projecto do grupo da Seara Nova, estabelecendo a base da representação numa câmara legislativa de partidos (que virá a ser a câmara do partido único da União Nacional). No seu discurso, Rolão Preto dissertou acerca dos 14 Princípios do Nacional-Sindicalismo, sem esquecer a sua discordância do projecto constitucional de Salazar num ponto essencial: "A Assembleia Nacional tem de ser unicamente constituída pelos representantes dos Municípios, das Províncias, pelo Conselho da Economia Nacional e por delegações das forças morais e espirituais da Nação."
A mesa da presidência era constituída, em lugar de honra, por Sousa Rego, Rolão Preto (o homenageado), brigadeiro João de Almeida, tenente Carvalho Nunes e Afonso Lucas (tal como Rolão Preto, membro da Junta Central do Integralismo Lusitano).
Diário Português, Rio de Janeiro, Ano I, nº 71, 10 de Março de 1933, p. 1:
- Em destaque junto ao cabeçalho: "Chamamos a atenção dos nossos leitores para a publicação que hoje fazemos na terceira página do projecto da nova Constituição Portuguesa, que vai ser apresentado ao plebiscito do país no próximo dia 19. O DIÁRIO PORTUGUÊS é o primeiro a apresentar, no Brasil, o original deste projecto."
- TÍTULO: "Os Nacionais-Sindicalistas Empolgando o Pais - Um grandioso banquete de homenagem ao chefe do novo agrupamento politico português.".
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