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Rolão Preto - Carta à Junta de Acção Nacional-Sindicalista, em 1 de Dezembro de 1936
Rolão Preto, em face da Guerra Civil de Espanha,  determina "a imediata suspensão de todos os trabalhos de propaganda e de toda actividade partidária nacional-sindicalista".
​
​
[ excertos - negritos acrescentados]
NACIONAL-SINDICALISMO
CARTA DO CHEFE DO NACIONAL-SINDICALISMO À JUNTA DE ACÇÃO
CAMARADAS:                                 
Cumpre-nos hoje tornar pública a importante Carta-Mensagem que o Chefe do Movimento N. S. nos dirigiu em 1 de Dezembro de 36:
CAMARADAS DA JUNTA DE ACÇÃO:                                 
Depois da minha carta, que a vossa nota de Agosto passado tornou pública, carta em que a consciência da gravidade da Hora me aconselhava uma atitude firme em face do Comunismo e a maior prudência no prosseguimento da nossa acção política perante os perigos externos que ameaçam Portugal, - a situação tornou-se a tal ponto incerta e crítica que hoje me sinto no dever indeclinável de vir-vos indicar maiores e mais duros sacrifícios.

​Com efeito, os acontecimentos, precipitando-se, suscitaram em sua volta um conflito tão profundo e complexo de aspirações e ideologias irredutíveis, de interesses 
materiais antagónicos, que a Europa inteira se encontra vivendo os dias supremos de uma vigília de armas, antecâmara provável da maior catástrofe de todos os tempos.
(...)
Para onde vai o Homem levado, mergulhado nesse clima duro que promete subverter todas as conquistas da Civilização Cristã, todos os impulsos
humanistas da nossa moral social, formados e caldeados pelo sacrifício de tantas gerações extintas!
CAMARADAS:
A vossa nota de Maio, condenando o espírito com que se tentava constituir, entre nós, a chamada "Frente Popular", é, por si só, uma flagrante prova da clarividência política que vos orienta.
(...)

Personalista por essência, o 
nosso grande Movimento N. S., cujos destinos tem estado  à vossa salvaguarda, não poderia deixar de condenar aquele génio de selvática opressão que está na base da tirania comunista, encarnando toda a sobrevivência desta época desorbitada e constituindo a máxima dor,  a maior vergonha do mundo.

Expressão suprema da Revolução em marcha, o nosso pensamento não pode, com efeito, aceitar qualquer forma de tirania, antes tem afirmado sempre que, nascendo 
as liberdades naturais com a pessoa humana, elas têm naturalmente na Comunidade - Família, Sindicato, Município e Nação - a sua natural defesa e nunca o motivo da sua escravidão.

Assim é que:

​​a) condenamos as consequências fatais do Estatismo moscovita, expressão reacionária de um conformismo servil ao dogmas de Karl Marx, sistema de governo centralizador, burocrático, complexo e opressivo, inimigo forçoso das liberdade públicas, isto é, da própria dignidade humana.
(...)

Definida uma vez mais a nossa posição doutrinária em face do Marxismo e outros sistemas políticos afins, resta-nos agora...

para evitar à Pátria sobressaltos ....

intendo determinar a imediata suspensão de todos os 
trabalhos de propaganda e de toda actividade partidária nacional-sindicalista.

​Sem Nação, sem Sociedade, com operários escravizados a teorias anti-humanas, como realizar neste ponto do mundo chamado Portugal, a REVOLUÇÃO NACIONAL DOS TRABALHADORES?
Saibamos pôr o Futuro acima do Presente, e antes do Portugueses, Portugal!

Pão e Justiça
1 de Dezembro de 1936
Rolão Preto
Fotografia
Fotografia
[Fonte: Ephemera - Arquivo de José Pacheco Pereira]
​​...nós não levantaríamos nem o dedo mínimo, se salvar Portugal fosse salvar o conúbio apertado de plutocratas e arrivistas em que para nós se resumem, à luz da perfeita justiça, as "esquerdas" e as "direitas"!

​​
- António Sardinha (1887-1925) - 
Fotografia

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