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"Tudo pelo Homem nada contra o Homem"

27/11/2020

9 Comments

 
“Na angústia desta hora de divisão e luta, uma coisa é certa: daqui em diante, todos os caminhos que se procurarem para a reconciliação dos portugueses terão de passar pela Liberdade.”
(…)
“É tempo, na verdade, de considerar para onde vai o regime que se mostra tão alheio e indiferente ao caminho de uma moral social que no mundo está realizando inabalavelmente as suas conquistas.”

(Francisco Rolão Preto In Tudo pelo Homem, nada contra o Homem, Palestra proferida no Radio Clube Português em 31 de Outubro de 1953, Lisboa, 1953.)
RTP Arquivos - “Tudo pelo Homem nada contra o Homem”, Ver e Pensar, 1975.01.24, Entrevista com Francisco Rolão Preto, fundador do Integralismo Lusitano (IL) e líder do movimento Nacional-Sindicalista (NS).
https://arquivos.rtp.pt/conteudos/tudo-pelo-homem-nada-contra-o-homem/?fbclid=IwAR1NiQ4nydwCcRHV9vA2ftyTX5IJWcqmoRJyjS00J61glnZCvT3sM3r30pc

Resumo Analítico (RTP): “Entrevista com Rolão Preto sobre o dia em que aos microfones do Rádio Clube Português (RCP) em 1953, emitem a palestra "Tudo pelo Homem nada contra o Homem", e dois indivíduos da PIDE entram no estúdio para assistir; Rolão Preto faz uma retrospectiva da sua atividade política e das ideias centrais do seu pensamento político de Direita; sai de Portugal ainda sem terminar o liceu, para seguir Paiva Couceiro, oficial monárquico refugiado na Galiza que tentou derrubar o regime republicano; segue para a Bélgica, onde acaba o ensino liceal no Liceu Português de Lovaina e, é já em França que se licencia em Direito na Universidade de Toulouse; regressa a Portugal em 1917, é director do jornal "A Monarquia", quando da prisão de Hipólito Raposo; é membro da Junta Central do Integralismo Lusitano; em 1933 lança o Movimento Nacional-Sindicalismo, conhecido como "Os camisas azuis"; após uma carta escrita ao Presidente da República, general Carmona, onde defende um governo nacional com todas as tendências políticas, é preso em 1934 e, exila-se em Espanha; Salazar, em nota oficiosa proíbe então o Nacional-Sindicalismo; Rolão Preto, lembra ainda o regresso a Portugal em 1935 e, da implicação no "Golpe de Mendes Norton", contra o regime Salazarista, que o leva de novo ao exílio; novamente em Portugal, junta-se ao Movimento de Unidade Democrática (MUD), para participar nas primeiras eleições do Estado Novo; apoia em 1951, o Almirante Quintão Meireles para Presidente da República; na análise à política atual, Rolão Preto, sintetiza o seu pensamento político, dizendo que é preciso "Uma aproximação ao povo, mas também às elites e que, se salve a classe média”.




​

“Tudo pelo Homem nada contra o Homem” - foi uma fórmula do personalismo cristão, inspirada no pensamento de Emmanuel Mounier, adoptada na década de 1930 por um dos fundadores do Integralismo Lusitano - Francisco Rolão Preto. 
A expressão serviu de título a uma Palestra proferida no Radio Clube Português, em 31 de Outubro de 1953, como se refere na peça, mas fora já explicitada no capítulo “Política da Personalidade” incluído no livro “Justiça!” (1936), apreendido e proibido de circular pela polícia política de Salazar. Nessa inspirada fórmula, Rolão Preto fazia uma dupla e clara demarcação: da fórmula “Tudo pela Nação nada contra a Nação”, adoptada pelo Estado Novo, bem como da fórmula de Mussolini, “Tudo pelo Estado nada contra o Estado”.
No resumo analítico do programa, aqui transcrito, é referido que “Rolão Preto faz uma retrospectiva da sua actividade política e das ideias centrais do seu pensamento político de Direita”. Assinalámos a vermelho a classificação “de Direita” para sublinhar que não era essa perspectiva de Francisco Rolão Preto, como se poderá comprovar ouvindo a entrevista. O narrador-entrevistador fez bem ao confessar que se opunha às ideias de Rolão Preto, mas julgamos que isso não lhe deu o direito de insistir numa classificação tão explicita e claramente recusada pelo entrevistado. Para memória e benefício de futuros historiadores, libertos de preconceitos e de conveniências ideológicas ou político-partidárias, aqui se transcreve um pedaço significativo desta entrevista, colocando em negrito e itálico as palavras proferidas por Rolão Preto:

"O senhor aparece na história da Primeira Republica, contra a Primeira República… 
- …contra a Primeira República…
Depois há o 28 de Maio, e aparece o Salazarismo, mas o senhor doutor também aparece contra o Salazarismo… 
- …contra o Salazarismo…
É preciso explicar aos jovens que o senhor doutor terá sido o “camisa azul”, um símbolo que as pessoas ligam ao fascismo, seria “o fascista”, pertencente a um partido fascista. Como é que isto pode ser explicado de uma pessoa que está sempre contra e que até escreve coisas a favor da liberdade do homem, da liberdade de expressão? Como é que isso é possível?
 - “Como é que isso foi possível?…Foi uma forma de reagir. Naquela altura não havia outra. O Salazar não deixava fazer nada a um partido à Esquerda. Isso era rigorosamente proibido. E nós não podíamos fazer um partido à Direita, que era a dele. E então criamos um grupo de acção que apenas procuraria fazer triunfar certas ideias de liberdade e sobretudo de justiça social. O Nacional-Sindicalismo é, sobretudo, uma organização de aspecto social, de luta social, de defesa dos sindicatos. … Tanto assim que definitivamente rompemos com a Situação - a Situação do Salazar - quando eles fizeram as corporações. Não havia esperança de fazer nada dentro das corporações, visto que nós queríamos a liberdade dos sindicatos, queríamos o sindicato livre e não o sindicato único, etc. queríamos as conquistas indispensáveis para manter as liberdades e a maneira de viver dos portugueses.
Os camisas azuis eram sobretudo para bater no Salazar. Não era para bater em mais ninguém. Tanto assim que nós conspirámos e lutámos sempre com os republicanos.
— O dr. Rolão Preto era proprietário rural, sempre foi, nasceu já proprietário rural, e lutou por um partido de Direita…
…”não poderá definir de Direita, não, porque eu queria transformações sociais e económicas. Eu queria que a propriedade fosse também uma coisa social e não só para determinados privilegiados. A propriedade tem obrigações sociais, coloquei isso sempre nos meus escritos… (10:21)
​
​(...)
Apesar da incompreensão do entrevistador e narrador, e inclusive da displicência quanto aos factos e palavras do mestre do Integralismo Lusitano, este surge aqui de corpo inteiro, evidenciando as raízes personalistas do seu pensamento político e sublinhando as raízes portuguesas do seu comunitarismo.
Um outro dado interessante revelado pelas imagens deste programa, ocorre quando se vislumbra sobre a mesa de trabalho de Rolão Preto a capa do livro Razões Reais da autoria de Mário Saraiva, seu companheiro de ideal no Integralismo Lusitano. Em Janeiro de 1975, ao iniciar-se a transição para para o que viria a ser a Terceira República, era já esse o breviário de uma CAUSA REAL que, poucos anos depois, se viria a constituir em torno de Dom Duarte Pio de Bragança.


9 Comments
Joao
15/1/2021 12:00:23 pm

Qual foi o Rei Português que deu o título de Duque a estes Turcos ?

Qual o Alvará e em que ano ?

E os senhores dizem se da Causa Real, inventando coisas, que grande credibilidade aos Senhores Iluminados Portugueses. O meu muito Obrigado conseguem inventar situações que eu estou sem palavras.

Collecção de decretos & regulamentos: mandados publicar por Sua Magestade ...da lei de banimento de 1834
pagina 140 - relativo a Infante Miguel como criminoso, usurpador e adultero; existindo registos em latim desde 1522, 1693, 1718, 2012, 2014 relativo à genetica de bourbons e orleans de onde vem esta gente.

Está a bold o registo do Adultero do vosso Rei D. Miguel.

PORTARIA. ENDO sido presente ao Duque de Bragança, Regente em Nome da Rainha, a informação da Commissão Municipal da Cidade de Lisboa sobre o Requerimento das Gallinheiras da Praça da Figueira, as quaes pretendem que continue a obseryar-se o uso de não serem admittidas pessoas algumas a vender gallinhas, e mais aves senão diante das barra: cas, ou logares, que as supplicantes occupam : Manda o Mesmo Augusto Senhor participar á Commissão, que não Houve por bem annyir aquelle Requerimento; e que o principio ponderado por ella de que deve per mittir-se a cada um vender o que quizer, como, quando, e onde quizer, salvos os Regimentos Fiscaes, os Policiaes, e os necessarios para a boa ordem dos mercados, principio com que se acha em harmonia 9 g. 23 do art. 145 da Carta Constitucional da Monarchia, e o Decreto de qua: torze de Fevereiro ultimo, é tanto mais applicavel ao objecto de que se trata , quanto de serem as pessoas que de fóra yem vender ayes ao mer: cado obrigadas a vende-las naquelle local determinado, se tem seguido além do inconveniente de serem compellidos a vender onde talyey hes não convenha, o de se fazerem escandalosos monopolios com o pretexto de se evitarem. Palacio das Necessidades, em quinze de Março de mil oitocentos trinta e quatro. Joaquim Antonio d' Aguiar.

ENDOS perial, e que contém uma medida reclamada, pela dignidade de Vossa 92-uii.buys 9,90 ema eti a Relatorios, , v1.755 92 240yig's amit 5.4. uri, sensory Clos10 5:P EFP67; :'!. Sexhur "A linguagem ud franqueia, e da verdade, embora nethsema pre agradé'aos Principes, deve seriem todas as circumstancias a de Cons selttefros e Ministros conséenciosos y mas particolarmente a Vossa Magestade Imperial não convem outra : Vossa Magestade Imperial tem mostrado que a ama, e que prefere a todas as considerações a justiça, e o. bem dos povos confiados aos seus cuidados, è governo. Com tudo e-nos penoso ter de apresentar a Vosga Magestade Imperial uma exposição que deye naturalmente affligir o seu Magnanimo Coração para concluir a necessidatle do Decreto que propomos á sancção de Yassa Magestade 1mMagestade I'mperiali e da Nação, e pelo interesse da Caysa da Rainha; e da Carta Constitucional, em cuja consolidação Yossa MagestadeImpetiál se acha tão gloriosaffiente empenhado. Senhor Infante D. Miguel occupa semí còntradieção o primeirologar entre os criminosos, que se mancharam co ti o vilsopprobrio da traição 3a da qebellião , do perjurio , da Perfidia, e do exterminio da Liberdade da sua Patria; e a usurpação que em mitoitocentos e vinte oito'o por "nb Throno, havia já antes sido tens tada por elle a custa d'horrorosos crimes. Em mil ditocentos e vinte tres appareceu o Senhor Infante D. Miguel pela "primeira vez com as armas na mão para pitívår do Throno a El Rei o Senhor D. João VI, mascaran, do pertidatnente este attentado contra seu Augusto Pai com o pretexto restauração da Monarchia absoluta: o projecto foi descoberto, eco Monartha pôde Tristra-lo. Antes de se ter passado, um antio foi El Rei presó wo seu proptio Patacio; as masmorras føram cheias de Cidadãos de todas as classes, os Ministros foram distituidos , e presos os que não poderam occultar-se, e no dia trinta d'Abril de mil oitocentos, vinte quatro teria talvez sido coroada a obra da usurpação, se Sua Magestade não tivesse podido conseguir asilar-se a bordo d'uma embarcação de Guerra Estrangeira; esta resolução desconcertou os traidores, e salvou a Corða a El Rei, e as vidas a milhares de victimas que o Senhor Infante D. Miguet fez conduzir aos carceres, em quanto se preparayam os Cadafalsos e os patibulos em que deviam acabar seus dias . o Senhor Infante D: Miguel confessou-se crinuinoso aos pés d'El Rei nesse asilo , que Sua Magestude achára contra as maquinações de lão, ingrato filho, e

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Joao
15/1/2021 12:06:25 pm

Senhor Infante D: Miguel confessou-se crinuinoso aos pés d'El Rei nesse asilo , que Sua Magestude achára contra as maquinações de lão, ingrato filho, e ainda foi përdoado, recebendo com tudo ordem para se afastar da terra que fora theatro de tamanhos' attentados. O Monarcha mal podia em sua fade, e depois de longos annos de tempestades politicas, deixar de succum bîr aos desgostos causados pelo cruel procedimento do Sr. Infante D. Miguel. Horrorisa-nos, Senhor, dizep a Vossa Magestadę Imperial qué para os traidores foi un dia esperançoso, e de jubilo, aquelle em que os' despojo's mortaés d'E|Rei foram para sempre esconder-se nas som, brás do tumulo!!! .5,

No meio da calamidade collocou (a Nação toda a súa esperança em Vossa Magestade imperial. O Governo, que El Rei deixou , era fraco, e não podia resistir a influencia do Sr. Infante D. Miguel, os intrigantes de dentro, e de fóra do Reino, los fanaticos, e.os, adoradores do absolutishio maquinavam aberlamente, e dos sectarios do Senhor Infante D. Miguel muitos se achavam ainda collocados nos mais importantes empregos do Estado: Estava já a tentar-se novo crime de usurpação, quando chegaram ao Tejo as primeiras Ordens de Vossa Magestade Imperial como Rei de Portugal, Legitimo Successor de Seu Augusto Pai: com x ellas ganharam apimo, os Portuguezes, fieis, e descoraram os traidores ; sem com tudo desistir de seu damnado projecto: a sorte das armas não lhes, foi favoravel; fallidos de forças para conquistar o Throno, recorreram: 208: ardiz; o Sr. Infante D. Miguel seguiu o mesmo caminko, e desgraçadamente a fortuna coroou os esforços do crime. A guerra, civil era necessaria para servir de pretexta á vinda do șr. Infante D. Miguel de Vienna d'Austria: a politica serviu-se do argumento, e o Sr Infante D. Miguel. tomou o partido de protestar obediencia a Vossa, Magestade Imperial, jurou a Carta sem restricção, e livremente, é celebrou os seus, esponsaes, com a Rainha, em quanto de Vienna sabiam emissarios para os rebeldes ein Hespanha, e para dentro das fronteiras de Portugal. (.. Coração de Vassa Magestade Imperial aftligia-se 40 considerar o estado da Nação: as, vistorias das armas constitucionaes cuslavam sangue Portuguez: a Diplomacia representava a Regencia do Sr. lafante D. Miguel, como penhor seguro da paz, da ordem, e da execução da Canta : o Sr, Infante D. Miguel inanifeslava por actos os mais solempęs a sua fidelidade a Vossa Magestade Imperial, e á Rainha, e o seu firme proposito de znanter as Instituições Liberaes. Resolveu Vassa Mageslade Imperial por estes motivos nomea-lo șeu Lagar-Tenente em Portugal até a maioridade da Rainba: veio elle, ratiticou o seu juramento perante a Nação em Cortes, mas impaciente de mostrar sua perlidia, arrojou logo longe de si a nascara da hipocrisia , de que tinha coberto o rosto; quebrou todos os pactos; trahiu todos os deveres; punių a honra com os dester-, ros, com as contiscações, e com os patibulus i premiou a traição; subsa tituiu ás liberdades da sua Patria o mais feroz despotising; esqueceu-se de que era irmão, esposa, e subdito; e ingrato aos beneficios que de Vossa Mageslade Imperial recebey, tirou a Vossa Magęstade Imperial e á Rainha a Corða, que banhou com sangue Portuguez, para melhor se ornar com ella,

Nunca, Senhor, em tão curto espaço de tempo viu o Reino tanto horrores: nos annaes da Historia antiga e moderna não ha exemplo de uma usurpação lão perfida, ou seguida de tantas atrocidades, e de tantos crimes !

Mas a lealdade Portugueza não pereceu no meio de tanta perfidia, e tyrannia : mais ou menos de perto ameaçou sempre o usurpador, até que chegou o tempo da punição e do desengano. Vossa Magestade Imperial atrozmente offendido, injuriado, e trahido, Vossa Magestade Imperial, que Se havia declarado, e é Protector Natural da Rainha , Sua Augusta Filha, veio por Suas proprias mãos , á frente de 7.500 combatenies, salvar o Throno e a Nação Portugueza, desaggravar-se, e mostrar ao mundo quanto é fraco o imperio que se funda no crime, e se mantém pela crueldade, e pela violencia, por mar e terra, as Tropas da Rainha, capitaneadas por Vossa Magestade Imperial, e por seus bravos Generaes, tem successivamente ganhado assignaladas victorias; a esquadra do usurpador cahiu toda em nosso poder, e do numeroso exercito que elle tinha levantado quando Vassa Magestaie Imperial chegou ás praias de Portugal em mil oitocentos trinta e dous, existe apenas uma pequena parte em total nudez, e inteiro desalento; a causa da usurpaç&

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Joao
15/1/2021 12:10:52 pm

Nunca, Senhor, em tão curto espaço de tempo viu o Reino tanto horrores: nos annaes da Historia antiga e moderna não ha exemplo de uma usurpação lão perfida, ou seguida de tantas atrocidades, e de tantos crimes !

Mas a lealdade Portugueza não pereceu no meio de tanta perfidia, e tyrannia : mais ou menos de perto ameaçou sempre o usurpador, até que chegou o tempo da punição e do desengano. Vossa Magestade Imperial atrozmente offendido, injuriado, e trahido, Vossa Magestade Imperial, que Se havia declarado, e é Protector Natural da Rainha , Sua Augusta Filha, veio por Suas proprias mãos , á frente de 7.500 combatenies, salvar o Throno e a Nação Portugueza, desaggravar-se, e mostrar ao mundo quanto é fraco o imperio que se funda no crime, e se mantém pela crueldade, e pela violencia, por mar e terra, as Tropas da Rainha, capitaneadas por Vossa Magestade Imperial, e por seus bravos Generaes, tem successivamente ganhado assignaladas victorias; a esquadra do usurpador cahiu toda em nosso poder, e do numeroso exercito que elle tinha levantado quando Vassa Magestaie Imperial chegou ás praias de Portugal em mil oitocentos trinta e dous, existe apenas uma pequena parte em total nudez, e inteiro desalento; a causa da usurpação está ha muito perdida para sempre, e toda a resistencia pode só ter como fim a continuação da guerra civil, para acabar de destruir o Reino. E só com o proposito de levar por diante a devastação que o Sr. Infante D. Miguel põe hoje em pratica todos os meios de reparar as suas perdas: rommettem-se horrores e c!epredações ; qlespovoam-se as Provincias ; authorisam-se os assassinios e rapinas; e o Sr. Infante D. Miguel sem esperança de victoria não deixa de assolar a terra, que ainda possue. Vossa Magestade Imperial tem dado a escolher aos que seguem o partido do usurpador, o perdão, ou o castigo. Com o Chefe d'esse parti- : do tem Vossa Magestade Imperial declarado que não transigirá jámais, por ser contra a Sua Honra, e contra a dignidade da Nação.

Porém, Senhor, a Honra de Vossa Magestade, e a dignidade da Nação ainda requerem mais, e Vossa Magestade Imperial não pode deixar de ouvir as suas vozes, quando mesmo estas sejam contrarias ás do sangue.

DECRETO. Tomando em consideração o Relatorio dos Ministros e Secretarios d'Eslado das differentes Repartições,' e Tendo ouvido o Conselho d'Estado: Hei por bem, em Nome da Rainha, Decretar o seguinte:

Art. unico. () Infante D. Miguel, Usurpador da Coroa da Rainha, é pelo presente Decreto destituido, e exauthorado de todas as honras, prerogativas, privilegios, isempções, e regalias, que na qualidade, e pelo titulo d’lofante lhe pertenciam, e não poderá ser mais tratado, ou nomeado tal nestes Reinos. Os mesmos Ministros, e Secretarios d'Estado assim o tenham entendido, e façam executar. Palacio das Necessidades, em dezoito de Março de mil oitocentos e trinta e quatro. - D. PEDRO, Duque DE BRAGANÇA. - Joaquim Antonio d'Aguiar . - José da Silva Carvalho. Agostinho José Freire. — Francisco Simões Margiochi.

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Joao
15/1/2021 12:19:37 pm

Isto é da minha família e que as casas de Bragança e Vimaranres pertencem me desde o seu princípio e nada é inventado, eu não preciso inventar nada caros senhores Ilustres Iluminados Portugueses, não preciso de inventar nada.

1 WAlrHErvs, comes de Bregantia, inter comites Sueuiaein peruetuftis Annalibus commemoratur, qui Carolo Martello Francorum maiori domus, Pipini magni patri refiftebant.

2. BR1co, vel Bericho, anno Domini 730 fub Pipinoregefuit epifcopus Auguftanus:ad quem Bonifacius Anglus Germaniæ Apoftolus venit.

3. V1c 1l1 v s,comes Brigantinus,& Rhætiæ altæ præfes. · ·

4. PAvLvs,comes Brigantinus. . a.

5 PAscaLI s,inepifcopum Curienfem ele&us, ex coniuge quadam Efopeia Visorem fufcepit,epifcopum pariter Curienfeth : qui Caccienfe coenobium in Rhætiaalta pro Canoniffis virginibus fundauerat, anno 760. Cuius forores,Vefpilia abbatiffam egit ' \ Caccienfiscoenobii, Vrficinaverò monialem.

6. ADAlBERT v s,vulgò excognomine comes de Rotenfan. ,

7 . ANs HELMvs, Roderici comitis & Palatini Rhætiæ altæ, à Ludouico fecundo 1 ppulfi, frater germanus: cuius alii germani, Henricus comesin Vucrdcnberg, & Rolandus in Herrenbergac Tubingen,extiterant.

8 HvNIFR1D v s,comes Bregantiae,circaannum Salutis 840.

9 AdALBER rvs, Vgalricula & Hennam filiamreliquit.

10. VDALR1c V s, ex filia comitis Vualtherialterum Vdalricumtulit.

11 VDALR1 cv s hoc nomine fecundus,Ioannem progenuit. ,

12. IoANNE s,ex regina Francig circaannum Domini 930, Vdalricum tertium progenuit.

13 ; VALRI cv s hoc nominc in ftemmate tertius, Ethonem & Hugonem procreauit.

14 ErHo, ex domina Dietburgi Gebehardum praefulem Conftantienfe mtulit, authorem ccenobii Peter shufenin fuburbio Conftantiæ, & ecclefiae collegiatæ in oppido Zyrzach: quiinnumerum fanétorum à Romanis pontificibus relatus fuit. Floruit circa annum 988

15 HvGo , Ethonis fratergermanus,Vdalricitertii quoque filius,Luitfridum procreauit.

16 Lv1r FR1D vs Marquardum comitem procreauit, & Adelhaidem nuptam Hartmanno comiti Dillingenfi,cui pro dotc Wyntherthur & Kiburgenfem comitatum attulitnam antea Brigantinorum comitum isfuerat vnde proccfferunt Adalbertuscomesin Achalm,Vdalricus comes in Gamartingen, Hartmannus comesâ Kiburg,&Vdaloricus epifcopusConftantiæ. .

17 I.MARQvARD v s, Luitfridi filius,Albertum progenuit. .. :

18. AlBERΤV s, Marquardi filius, occubuit in Apulia, & Hugonem reliquit.

19 HvGo, Hugonis filius,fub Henrico tertio floruit. Quo tempore ciues Lindouiae continuainundatione lacus affliéti,liberantes fcè poteftate comitis4..marcisargenti, reJiisaedibus ininfulam Lyndouienfem fereceperunt, vbi monafterium fuerat Canonif. fàrum liberarum,ab Adalberto comiteâ Buchorn naufragium euadente cóftru&um. Cui aediculas coniungentes, affluentibusexlocis aliis compluribus, breui oppidum effecere, quodhodie Imperialeeft,& Lyndouia dicitur. Aliiautumant, Lyndouienfis ciuitatis fuiffé occafionem,quòd cum compreffiffet nobilemâ Bodincn, fugiens iram patris, Lyndouienfes accepta pecunia exemiffet, anno 1166.

Isto continua até 1570. Não preciso inventar nada e trago em latim e encosto vos todos a um canto portugueses iluminados


21 avô paterno, Rudolfus I Germaniae Imperator

Thoringorum, ideft non longé à Rheno Thoringorum & Felgarum termino conftitutum; his Antverpiæ permissum, nec ultra, redire ad fuos ritus , dum commune Belgarum fàcramentum pro novo imperio dicerent. Omnia publice gaudii figna, & ipfe non abfurdus vultu comitatem, fermione Felgarum gratiam præferre: fed nobilium qui fupererant tacite indi: gnabantur, refpicere coaéti in Burgundionum folio principem gentis diu inimicæ : mutatum fcilicet dominum, ut pj,illi Belgis

20 avô paterno, Albertus I Austrico Stirae Dux Germaniae Imperator, teve irmão Rodulfus Suevi Dux

19 avô paterno, Albertus Contractus Joanne Firretarum Imperator com Carinthiae Ducatu, teve irmãos, Rudulfos Austriaco Dux e Rei da Bohémia e Frederico II Rei da Germaniae

18 avô paterno, Leopoldus Suevis Ducis, Imperator

17 avô paterno, Ernestus Stirus Ducis, Imperator

16 avô paterno, Frederico III & IV da Germaniae Imperator com Hadsbourg, Austria e Espanha com Leonora de Portugal

15 avô paterno, Maximiliano I da Germaniae Imperator, Espanha com Maria de Bourgonha filha de Louis XI rei de França.

Quod fi igitur Rex amore bo, • ni publici a Gallo fe disjungere, ac ubi hic moderatam actutam pacem dfpernetur , in Felgarum partes æquis conditionibus tranfirevelit, Eletorem honeftae paci conciliandæ officium offerre

mayore Dynastiae, titulo Dominii posfesfae (9). Felgarum §. XII. Omnes illi Principatus deinceps fingulis Regiones, pare

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Joao
15/1/2021 12:27:20 pm

ayore Dynastiae, titulo Dominii posfesfae (9). Felgarum §. XII. Omnes illi Principatus deinceps fingulis Regiones, parebant Principibus. Sed feculo labente XV. magna ex parte per Pacta, per Nuptias, aliosque Dominii transferendi titulos , post mortem c A R o L r Burgundici , a. I477. per filiam unicam MARIAM, MAXIMILIANO Archiduci Auftriaco muptam, transierunt in ius et ditionem Familiae Auad unum ftriacae, atque ita ad unum eun'emque devenerunt Princi: Principem , c A R o L v M V. Imperatorem , quamಸಿನಿ quam fuâ quisque imperii formâ. Qui et ipfe a. 1555 ;(9) H EI NE cc 1 1 Opp. T. II. P. I. Exerc. XXII. -de Ducatus et Ducum Lotharingiae praerogativis p. 757

14 avô paterno, Philippus I de Espanha Imperator

Nam dum finitimæ gentes pari origine , ftudiis iifdem accreverunt, facile Felgarum tum fraterno jure inter fe agebant. Hifpanis Belgisque diverfa pleraque,& quibus conveniunt acrius colliduntür.

Philippus iufferat. Belgio I». & colloquio fatis id compertum , cum affeueraret, fi clementer haberemtur, comjiamtes obfequij omnesfore. experiundo didiciße, Felgarum ingemia impellim

Philippo. Valesio. Eono. (1) Burgundionum. Felgarum. et. Christiani. orbis. Maximo. Principi.Indulgentissimo. Domino. Qui. postquam. Brabantia. Limburgo. Luxemburgo. Namurco. Hannonia. Hollandia. Zeelandia. Frisia. Belgicæ. provinciis. Imperium. Burgundicum. propagasset. Augustissimum. aurei. Volieris, Ordinem instituisset, fatis. concessit, an. M. CCCCLXVII. d. xv iuni

13 avô paterno, Carolus V é Imperator Germaniae e Espanha I

12 avô paterno, Philippus II de Espanha com Catharina de Bragantiae, teve um irmão que era o Fernando I Germaniae Imperator, a seguir a este teve dois filhos, um nome de Maximiliano II rei da Hungria e Imperator Germaniae e outro Carolis Archiducis (dentro destes filhos tiveram descendência para Reis da Bohémia, Hungria, e Germaniae)

Catharina Ducifîà Bragantiæ , ejusdem Eduardi filia , & Philippus Rex Caftellæ Elizabethæ filiüs.; A Philippo IV. (PhiIippi II. qui armis regno potitus eft, nepote) Lufitani regiminis Caftellani pertaefi, defcifcentes, Iohannem Bragantiæ Ducem,Theodofiifilium, & Catharinæ nepotem ad regnum promoverunt: €aftellani id ut in^ juftè, & nequiter fà&um incufànt: Quod non folum jure fànguinis, fed juftae vitoriæ, Philippüs II

honori Ferdinardi Auftriaci Felgarum Gubernatoris à S. P. Q. Antuerpienfi decreta , & adornata cum figuris & iconibus, à P P. Rubenio, delineatis, & commentario Cafperii Gevartii. Antuerpiæ, à Tulden, 1641. in-fol. atl. v

Regiæ Philippi IV. ad Marchioncm de Caracena Belgii Hifpanici Gubernatorem;Jus Felgarum circa Buliarum Pontificiarum Receptionem : y el otro : Defenfio Belgarum confra Evocationes , & Peregrina judicia

Isto continua até a minha pessoa, eu guardo o vosso apoio a Turcos, tantos ilustres portugueses, académicos, doutores, mestres, magistrados, militares, que vergonha a vossa.

Eu não preciso inventar nada, o sangue e os registos, cumpro com as cortes de Lamego de 1143.

Os iluminados tem um caminho a seguir, aquando da implementação da monarquia, para a Turquia, não tenham dúvidas.

O meu muito Obrigado

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Martin Evan link
11/2/2021 07:11:51 am

Hi thanks for sharing thhis

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Joao
11/2/2021 12:10:01 pm

you're welcome and I still have more situations, situations that make very good people shiver.

In this Portugal, things are invented and nobody is in the habit of proving anything, but I have to prove my existence, others that not even the blood of kings have, are supported by Portuguese illuminated by the saint.

I only ask for the truth, I intend the truth donates to anyone who hurts, I want all Jews to return to Portugal and Spain, they were the people who created Portugal in 744 and we owe it to them, to the Jews, who came from Limburg.

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Joames
25/6/2021 08:44:24 pm

Olá! Vocês teriam o livro dele 'A Justiça" dele em PDF? desde já agradeço.

Saudações Brasileira!

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Scott Wilson link
10/10/2022 05:43:45 pm

About quickly item central. Understand night past should back field without.

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