PERIÓDICOS DO INTEGRALISMO LUSITANO
CENTRAIS OU PRINCIPAIS
Alma Portuguesa (1913)
A Alma Portuguesa apresentou-se como uma "revista de filosofia, literatura e arte, sociologia, educação, instrução e actualidades". Editada em Lovaina, foi uma iniciativa de monárquicos exilados em Gand, na Flandres. Saíram apenas dois números, o primeiro em Maio, e o segundo em Setembro de 1913. O número de Setembro identificou a revista como "órgão do integralismo português".
Aqui d'El-Rei (1914)
Panfletos lançados por João do Amaral. Iniciou a sua publicação em Fevereiro de 1914. Não sendo explicitamente órgão do Integralismo Lusitano, manteve linha editorial fiel à sua doutrina.
A Nação Portuguesa (1914-1926)
A Nação Portuguesa - Revista de filosofia política, surgida em 8 de Abril de 1914 por iniciativa de Hipólito Raposo, Alberto de Monsaraz, António Sardinha, Luís de Almeida Braga e Pequito Rebelo, foi o primeiro grande órgão teórico do Integralismo Lusitano. Publicou-se em 7 séries, mas só integra o corpus do Integralismo Lusitano até à 3ª série.
1ª série - 1914-1916.
Sob a direcção de Alberto de Monsaraz, surgiu com o subtítulo Revista de Filosofia Política. Publicaram-se doze números. O 1º número publicou um sumário-índice de doutrina monárquica sob a designação de Integralismo Lusitano e, em Abril de 1916, o Manifesto aos Portugueses.
2ª série - 1922-1923.
Tem início em Julho de 1922, com o subtítulo Revista de Cultura Nacionalista, depois de ter estado inactiva desde 1916. António Sardinha substituiu Alberto de Monsaraz na direcção. Foram publicados doze números - Nação Portuguesa - Revista de Cultura Nacionalista, 1922-1925
3ª série - 1924-1926.
Esta série será dirigida por António Sardinha e, por morte deste (1925), por Manuel Múrias até 1926.
4ª série - 1926-1928
A 4ª série continuará sob a direcção de Manuel Múrias, entre 1926 e 1928. Manuel Múrias, inicialmente da 2ª geração integralista, entrará em crescente aproximação ao salazarismo, até consumar a sua ruptura com o ideário integralista.
A Monarquia - Diário Integralista da tarde (1917-1925)
1ª série - 1917-1919
É lançado a 12 de Fevereiro de 1917 com o subtítulo de diário integralista da tarde. A 1ª série teve como director Alberto de Monsaraz e, como redactor-chefe, João do Amaral.
2ª série - 1919-1920
A Monarquia ressurgiu numa 2ª série em 18 de Agosto de 1919 com Hipólito Raposo como editor, depois da interrupção provocada pela proclamação da monarquia no norte do país e dos incidentes de Monsanto. Interrompe a edição em 10 de Abril de 1920.
3ª série – 1922-1925
Surge depois de 24 de Março de 1922 com a direcção de Alberto Monsaraz e Ayala Monteiro. Em 6 de Maio de 1922, depois do Pacto de Paris, suspenderá a sua publicação. No entanto, em 15 de Maio de 1922 ainda sairá um suplemento com a cobertura da reunião nacional dos integralistas após aquele Pacto, saindo ainda mais três números, em 10 de Dezembro de 1922, em 5 de Abril e em 26 de Outubro de 1923. Em 10 de Fevereiro de 1925 sairá um número extraordinário na morte de António Sardinha.
Vanguarda (1928-1929)
Surgiu, como semanário, em 25 de Fevereiro de 1928, identificado como Órgão da Junta Escolar de Coimbra do Integralismo Lusitano. Era seu director Leão Ramos Ascensão que é substituido, depois do nº 10, por A. Abrantes Tavares. O último número (19º) foi publicado a 24 de Março de 1929.
Politica (1929-1931)
Esta revista foi o órgão da Junta Escolar de Lisboa do Integralismo Lusitano. Teve a participação de Amaral Pyrrait, Dutra Faria, António Tinoco de Lemos, António Pedro, entre outros. Até 1931 publicaram-se 20 números. Em 10 de Janeiro de 1930, será editado um número especial dedicado a António Sardinha. O movimento nacional-sindicalista foi lançado por esses jovens de Lisboa.
Integralismo Lusitano - Estudos Portugueses (1932-1933)
Revista lançada por Hipólito Raposo e Luís de Almeida Braga em 1932. Em Julho de 1933 publicou-se a nota oficiosa da dissolução do Integralismo Lusitano enquanto organização política. Teve colaboração de Afonso Lopes Vieira, Pequito Rebelo, João Ameal, Francisco Rolão Preto, Cabral de Moncada e J. A. Pires de Lima, entre outros.
Cidade Nova (1949-1958)
Surgiu em Coimbra como Revista de Cultura, em Setembro de 1949, sob a direcção de José Carlos Amado e Fernão Pacheco de Castro, com Eduardo de Soveral como secretário de redacção. Foram editadas 5 séries de 6 números cada entre 1949 e 1958. José Carlos Amado dirigiu a 1ª, 3ª, 4ª e 5ª série. Afonso Botelho assumiu a direcção da 2ª série.
No 2º número (1ª série) definiu-se como "uma revista católica e tradicionalista" e, apesar de nunca se ter declarado Integralista por princípio, foi sobretudo nela que o Integralismo Lusitano viria a retomar a sua actividade enquanto movimento cultural. Teve como colaboradores Mestres Integralistas como Hipólito Raposo, Pequito Rebelo, e jovens como H. Barrilaro Ruas, Fernando Amado, Gonçalo Ribeiro Teles, Francisco de Sousa Tavares.
Na sua actividade editorial merecem destaque: a edição de um número especial dedicado a António Sardinha (nº 5, II série, 1951); em 1951, a publicação do documento "Portugal Restaurado Pela Monarquia", a segunda e derradeira mensagem doutrinária dos Mestres Integralistas.
Esta revista teve ainda participação de Almada Negreiros, Hernani Cidade, Sofia de Mello Breyner Andersen, Jorge de Sena, António Quadros, Ruy Cinatti, José-Augusto França, Luís Forjaz Trigueiros, Orlando Vitorino, D. António Ferreira Gomes, bispo do Porto (1-2 e 3 da v série), etc..
O Debate (1951-1974)
Semanário criado sob o impulso de António Jacinto Ferreira surge em 22 de Março de 1951. Este semanário será suspenso durante quatro meses pelo Presidente Craveiro Lopes, antes da campanha eleitoral de 1953, editando-se todavia durante a campanha. Entre 1951 e 1974, foi neste jornal que se juntaram as 3ª e 4ª gerações do Integralismo Lusitano.
A Alma Portuguesa apresentou-se como uma "revista de filosofia, literatura e arte, sociologia, educação, instrução e actualidades". Editada em Lovaina, foi uma iniciativa de monárquicos exilados em Gand, na Flandres. Saíram apenas dois números, o primeiro em Maio, e o segundo em Setembro de 1913. O número de Setembro identificou a revista como "órgão do integralismo português".
Aqui d'El-Rei (1914)
Panfletos lançados por João do Amaral. Iniciou a sua publicação em Fevereiro de 1914. Não sendo explicitamente órgão do Integralismo Lusitano, manteve linha editorial fiel à sua doutrina.
A Nação Portuguesa (1914-1926)
A Nação Portuguesa - Revista de filosofia política, surgida em 8 de Abril de 1914 por iniciativa de Hipólito Raposo, Alberto de Monsaraz, António Sardinha, Luís de Almeida Braga e Pequito Rebelo, foi o primeiro grande órgão teórico do Integralismo Lusitano. Publicou-se em 7 séries, mas só integra o corpus do Integralismo Lusitano até à 3ª série.
1ª série - 1914-1916.
Sob a direcção de Alberto de Monsaraz, surgiu com o subtítulo Revista de Filosofia Política. Publicaram-se doze números. O 1º número publicou um sumário-índice de doutrina monárquica sob a designação de Integralismo Lusitano e, em Abril de 1916, o Manifesto aos Portugueses.
2ª série - 1922-1923.
Tem início em Julho de 1922, com o subtítulo Revista de Cultura Nacionalista, depois de ter estado inactiva desde 1916. António Sardinha substituiu Alberto de Monsaraz na direcção. Foram publicados doze números - Nação Portuguesa - Revista de Cultura Nacionalista, 1922-1925
3ª série - 1924-1926.
Esta série será dirigida por António Sardinha e, por morte deste (1925), por Manuel Múrias até 1926.
4ª série - 1926-1928
A 4ª série continuará sob a direcção de Manuel Múrias, entre 1926 e 1928. Manuel Múrias, inicialmente da 2ª geração integralista, entrará em crescente aproximação ao salazarismo, até consumar a sua ruptura com o ideário integralista.
A Monarquia - Diário Integralista da tarde (1917-1925)
1ª série - 1917-1919
É lançado a 12 de Fevereiro de 1917 com o subtítulo de diário integralista da tarde. A 1ª série teve como director Alberto de Monsaraz e, como redactor-chefe, João do Amaral.
2ª série - 1919-1920
A Monarquia ressurgiu numa 2ª série em 18 de Agosto de 1919 com Hipólito Raposo como editor, depois da interrupção provocada pela proclamação da monarquia no norte do país e dos incidentes de Monsanto. Interrompe a edição em 10 de Abril de 1920.
3ª série – 1922-1925
Surge depois de 24 de Março de 1922 com a direcção de Alberto Monsaraz e Ayala Monteiro. Em 6 de Maio de 1922, depois do Pacto de Paris, suspenderá a sua publicação. No entanto, em 15 de Maio de 1922 ainda sairá um suplemento com a cobertura da reunião nacional dos integralistas após aquele Pacto, saindo ainda mais três números, em 10 de Dezembro de 1922, em 5 de Abril e em 26 de Outubro de 1923. Em 10 de Fevereiro de 1925 sairá um número extraordinário na morte de António Sardinha.
Vanguarda (1928-1929)
Surgiu, como semanário, em 25 de Fevereiro de 1928, identificado como Órgão da Junta Escolar de Coimbra do Integralismo Lusitano. Era seu director Leão Ramos Ascensão que é substituido, depois do nº 10, por A. Abrantes Tavares. O último número (19º) foi publicado a 24 de Março de 1929.
Politica (1929-1931)
Esta revista foi o órgão da Junta Escolar de Lisboa do Integralismo Lusitano. Teve a participação de Amaral Pyrrait, Dutra Faria, António Tinoco de Lemos, António Pedro, entre outros. Até 1931 publicaram-se 20 números. Em 10 de Janeiro de 1930, será editado um número especial dedicado a António Sardinha. O movimento nacional-sindicalista foi lançado por esses jovens de Lisboa.
Integralismo Lusitano - Estudos Portugueses (1932-1933)
Revista lançada por Hipólito Raposo e Luís de Almeida Braga em 1932. Em Julho de 1933 publicou-se a nota oficiosa da dissolução do Integralismo Lusitano enquanto organização política. Teve colaboração de Afonso Lopes Vieira, Pequito Rebelo, João Ameal, Francisco Rolão Preto, Cabral de Moncada e J. A. Pires de Lima, entre outros.
Cidade Nova (1949-1958)
Surgiu em Coimbra como Revista de Cultura, em Setembro de 1949, sob a direcção de José Carlos Amado e Fernão Pacheco de Castro, com Eduardo de Soveral como secretário de redacção. Foram editadas 5 séries de 6 números cada entre 1949 e 1958. José Carlos Amado dirigiu a 1ª, 3ª, 4ª e 5ª série. Afonso Botelho assumiu a direcção da 2ª série.
No 2º número (1ª série) definiu-se como "uma revista católica e tradicionalista" e, apesar de nunca se ter declarado Integralista por princípio, foi sobretudo nela que o Integralismo Lusitano viria a retomar a sua actividade enquanto movimento cultural. Teve como colaboradores Mestres Integralistas como Hipólito Raposo, Pequito Rebelo, e jovens como H. Barrilaro Ruas, Fernando Amado, Gonçalo Ribeiro Teles, Francisco de Sousa Tavares.
Na sua actividade editorial merecem destaque: a edição de um número especial dedicado a António Sardinha (nº 5, II série, 1951); em 1951, a publicação do documento "Portugal Restaurado Pela Monarquia", a segunda e derradeira mensagem doutrinária dos Mestres Integralistas.
Esta revista teve ainda participação de Almada Negreiros, Hernani Cidade, Sofia de Mello Breyner Andersen, Jorge de Sena, António Quadros, Ruy Cinatti, José-Augusto França, Luís Forjaz Trigueiros, Orlando Vitorino, D. António Ferreira Gomes, bispo do Porto (1-2 e 3 da v série), etc..
O Debate (1951-1974)
Semanário criado sob o impulso de António Jacinto Ferreira surge em 22 de Março de 1951. Este semanário será suspenso durante quatro meses pelo Presidente Craveiro Lopes, antes da campanha eleitoral de 1953, editando-se todavia durante a campanha. Entre 1951 e 1974, foi neste jornal que se juntaram as 3ª e 4ª gerações do Integralismo Lusitano.
Outros órgãos do Integralismo Lusitano
Pátria Nova (1916-1917)
Este semanário monárquico de estudantes da Universidade de Coimbra publicava-se desde 1908. A feição integralista foi notória sob a direcção de Luís Vieira de Castro, entre 9 de Dezembro de 1916 e 7 de Maio de 1917, editando-se 18 números.
Gazeta do Lima - Órgão do Integralismo no Alto-Minho (1918)
Semanário cujo primeiro número saiu em 14 de Março de 1918. Era seu director, João da Rocha Páris, e administador, José de Palhares Viana. Teve colaboração de Francisco Rolão Preto, Luís Chaves, Conde de Monsaraz, Xavier Cordeiro, Artur Maciel, António Sardinha, Augusto da Costa, Carlos Lobo de Oliveira, João de Espregueira Mendes. Publicou o seu último número (nº 40) em 28 de Dezembro de 1918.
Mensagem - qvinzenário cvltvral (1946-1950)
Revista académica de Coimbra que teve como director, Caetano M. de Melo Beirão e como editor Carlos C. Guerra de Oliveira. Sairam 20 números entre 1 de Dezembro de 1946 e 24 de Abril de 1950. Inicialmente lançada como publicação integralista - nele tiveram parte activa Barrilarro Ruas, José Carlos Amado, Hipólito Raposo, Rodrigues Cavalheiro, Luiz de Quadros, o escultor Barata Feyo, etc., mas aquando do afastamento de Caetano Beirão para Lisboa, e sob o impulso de Guerra de Oliveira, esta revista aproximou-se do salazarismo, acabando por definhar pouco depois. Guerra de Oliveira tentou, em vão, manter o título em 1952 e 1953, publicando-se dois números para garantia do título: em 15 de maio de 1952 e em 14 de Maio de 1953. Dois anos depois o mesmo Guerra de Oliveira travará com Mário Saraiva, nas páginas de A Voz a polémica «Uma Questão de Doutrina».
Este semanário monárquico de estudantes da Universidade de Coimbra publicava-se desde 1908. A feição integralista foi notória sob a direcção de Luís Vieira de Castro, entre 9 de Dezembro de 1916 e 7 de Maio de 1917, editando-se 18 números.
Gazeta do Lima - Órgão do Integralismo no Alto-Minho (1918)
Semanário cujo primeiro número saiu em 14 de Março de 1918. Era seu director, João da Rocha Páris, e administador, José de Palhares Viana. Teve colaboração de Francisco Rolão Preto, Luís Chaves, Conde de Monsaraz, Xavier Cordeiro, Artur Maciel, António Sardinha, Augusto da Costa, Carlos Lobo de Oliveira, João de Espregueira Mendes. Publicou o seu último número (nº 40) em 28 de Dezembro de 1918.
Mensagem - qvinzenário cvltvral (1946-1950)
Revista académica de Coimbra que teve como director, Caetano M. de Melo Beirão e como editor Carlos C. Guerra de Oliveira. Sairam 20 números entre 1 de Dezembro de 1946 e 24 de Abril de 1950. Inicialmente lançada como publicação integralista - nele tiveram parte activa Barrilarro Ruas, José Carlos Amado, Hipólito Raposo, Rodrigues Cavalheiro, Luiz de Quadros, o escultor Barata Feyo, etc., mas aquando do afastamento de Caetano Beirão para Lisboa, e sob o impulso de Guerra de Oliveira, esta revista aproximou-se do salazarismo, acabando por definhar pouco depois. Guerra de Oliveira tentou, em vão, manter o título em 1952 e 1953, publicando-se dois números para garantia do título: em 15 de maio de 1952 e em 14 de Maio de 1953. Dois anos depois o mesmo Guerra de Oliveira travará com Mário Saraiva, nas páginas de A Voz a polémica «Uma Questão de Doutrina».
Periódicos afins, ou que se reclamaram do Integralismo Lusitano
Os Meus Cadernos (1913-1916)
Foram publicados por Mariotte (pseudónimo do Padre Amadeu de Vasconcelos), em Paris, entre Agosto de 1913 e 1916. Mariotte, convidado a colaborar na Nação Portuguesa (1ª série), manteve-se, durante este período, distante dos integralistas. Os textos de Mariotte apresentam uma vincada influência maurrasiana.
Em 18 de Outubro de 1923, saiu o primeiro número de uma nova série. Mariotte era então correspondente do jornal Época em Paris. Segundo o capcioso adversário do Integralismo, Carlos Ferrão (O Integralismo e a República (Autópsia de um mito), 3.º vol., s.e., Lisboa, Inquérito, s.d., pp. 220-231), Mariotte “levou ao auge o pandemónio em que mergulharam os monárquicos”, com a sua intervenção na polémica que envolvia os católicos da Época e do Novidades. Numa carta dirigida ao “clero português”, publicada pelo matutino Novidades, Marriotte classificou Fernando de Sousa e Domingos Pinto Coelho de “transviados portugueses” que pretendiam fazer da Época um “baluarte de resistência à política da Igreja em Portugal, ordenada pelo Santo Padre e executada pelo venerando Episcopado.” Em 13 de Janeiro de 1925, Mariote acusou ainda Fernando de Sousa de recusar “um lugar proeminente no Centro Católico em virtude da sua recentíssima aceitação de vogal do Conselho Político da Causa Monárquica.” (cf. Adelino Alves, op. cit., pp. 174-175).
Ideia Nacional (1915-1916)
A Ideia Nacional foi uma revista dirigida por Homem Cristo (Filho), proscrito pelo Governo de Bernardino Machado. Começou por ser publicada bi-semanalmente em Aveiro. Colaboraram João do Amaral (director d'A Pátria Nova), Victor Falcão (director de A Cambada), Alfredo Pimenta, Ramalho Ortigão, Luís de Magalhães e Ayres de Ornelas. No ano de 1916, ao passar a designar-se A Ideia Nacional, "revista monárquica semanal ilustrada", Domingos Carvalho Megre surgiu como "gerente" e João do Amaral como "redactor em chefe". Não sendo um órgão do Integralismo Lusitano, acolheu textos de destacados integralistas. Homem Cristo (Filho) viria a sofrer forte influência fascista, tendo sido amigo pessoal de Mussolini.
Ressurreição (1919-1920)
Semanário dirigido por Jaime de Couto, com Carlos Moreira como redactor-principal. Publicaram-se 6 números entre 30 de Outubro de 1919 e 8 de Dezembro de 1920.
A Tradição (1920)
Revista Académica Coimbrã com o subtítulo Pró-Raça. Constituida por um nº espécimen, de 7 de Março de 1920 e por cinco fascículos, o último é de Agosto de 1920.
Portugal (1924)
Semanário sob a direcção de João Costa. Ascânio Pessoa era o seu administrador. Surgiram apenas dois números, a 22 e a 31 de Maio de 1924.
A Tradição (1926)
Surgiu sob a designação de Boletim do Grémio Português Tradicionalista, sob a direcção de J. Nunes de Freitas. A Junta Central do Integralismo Lusitano reconheceu os seus serviços prestados à Causa de D. Duarte Nuno, aconselhando os integralistas à colaboração.
Acção Realista (1921-1926?)
Surgiu como boletim mensal a 10 de Dezembro de 1921 sob a direcção de Ernesto Gonçalves. Este boletim agregou os seguidores de D. Manuel II da Acção Tradicionalista Portuguesa. Em 1926 surgirá um diário com o mesmo nome, sob a direcção de João Ameal. Tinha influência integralista.
Restauração (1921-1925)
Foi o órgão da Acção Realista Portuguesa. Começou a publicar-se em 16 de Junho de 1921, dirigido por Luis Vieira de Castro saindo os números 54 e 55, respectivamente em 1924 e 1925, para garantia de título. Em meados de 1925 recomeçou a publicação atingindo nesta segunda fase o nº 9 de 12 de Setembro do mesmo ano. Foram directores Ernesto Gonçalves e Bento Caldas.
A Revolução (1922)
1ª série - 1922
Semanário nacional-sindicalista, começou a editar-se a 5 de Fevereiro de 1922. Em 15 de Julho de 1922 passou a quinzenário. No início era um jornal monárquico e integralista.
2ª série - 1922
Passa a quinzenário a partir do número de 15 de Julho de 1922. Sílvio Luso, pseudónimo de Caetano dos Reis, surge como "director político". Depois do nº 15 será Félix Correia. Aí foram lançadas as bases do nacional-sindicalismo, muito activo na oposição ao Estado Novo entre 1932 e 1936.
Homens Livres (1923)
Uma experiência efémera juntando Integralistas e Seareiros [1923: Homens Livres - Livres da Finança & dos Partidos]
A Tradição - jornal de cultura nacional (1925)
Surgiu em Fevereiro de 1925, em memória de António Sardinha, sob a direcção de António A. Lopes (New Bedford, Mass.).
Labareda - Revista de Crítica e Letras (1925-1926)
Editada no Porto sob a direcção de Vasco Rodrigues, Marques de Carvalho e Horácio de Castro Guimarães. Era considerada pela Nação Portuguesa como fazendo parte da "imprensa nacionalista".
Salus! - Revista da Alma Cristã e do Espírito Português (1925-1926)
Editada em Águeda (Aveiro), sob a direcção de José Bernardino Duarte.
Acção Realista (1924-1926)
Sob a direcção de Ernesto Gonçalves como "revista quinzenal" passa a diário, em 1926, sob a direcção de João Ameal. Desde 1923 que o movimento dos apoiantes de D. Manuel II se passara a designar por Acção Realista Portuguesa.
Ordem Nova (1926-27)
Revista mensal que se publicará entre Março de 1926 e Fevereiro de 1927, com Manuel Múrias, Marcelo Caetano e Albano Pereira Dias de Magalhães. Apresentava-se como "revista anti-moderna, anti-liberal, anti-democrática, anti-burguesa e anti-bolchevista"; por uma Ordem Nova contra-revolucionária; reaccionária; católica, apostólica romana; monárquica; intolerante e intransigente; insolidária com escritores, jornalistas e quaisquer profissionais das letras, das artes e da imprensa". Nela se reuniram algumas das personalidades mais importantes da 2ª geração integralista que viriam a negar, ou a afastar-se, do ideário integralista e a integrar o pessoal político do Estado Novo.
Gil Vicente - Revista mensal literária e de cultura nacionalista (1926-)
Surge em Guimarães sob o signo da Cruz de Cristo e do Pelicano sob a direcção de D. José Ferrão e de Manuel Alves de Oliveira. Ainda que nunca tenha sido um órgão integralista, manter-se-á, sob a direcção de M. Alves de Oliveira, dentro do seu espírito até à actualidade.
A Ideia Nova (1927-1928)
Semanário dirigido por Bento Caldas e José Adriano Pinto Coelho, iniciou a sua publicação em 8 de Dezembro de 1927. A partir do nº 8 surgem António Quitério e Henrique Cabral na sua direcção. O último número (18º) saiu em 31 de Maio de 1928.
A Ideia Nacional (1927)
Surgiu em 1927 sob o impulso de João do Amaral, juntando à sua volta uma organização que se designou por Liga de Acção Integralista. Era composta por Manuel Múrias, Marcelo Caetano e Albano Pereira Dias de Magalhães vindos da revista Ordem Nova, Armando da Silva, Augusto da Costa, Guilherme de Ayala Monteiro, Eduardo Pinto da Cunha, Rodrigues Cavalheiro, D. Bernardo da Costa.
Revolução Nacional
Sob a direcção de Manuel Múrias. Foi uma dissidência do nacional-sindicalismo de Rolão Preto e Alberto de Monsaraz, drenando-o para dentro da União Nacional, o partido único do Estado Novo.
Acção Nacional - Jornal Integralista Académico (1929)
Publicam-se oito números, sob a direcção de Alberto Pires de Lima, entre 24 de Janeiro e 21 de Março de 1929. Teve a colaboração de Alfredo Pimenta, João Ameal, Fernando Campos, etc..
Acção (1930-1931)
Surgiu sob a direcção de A. Miranda da Rocha, em 1 de Dezembro de 1930. O último número (nº 9) publicou-se em 20 de Março de 1931. Entre os colaboradores contavam-se António Pires de Lima, César de Oliveira Pegado, Avelino Sousa Campos, Afonso Leite de Sampaio, etc.
Bandarra (1935)
«Semanário da vida portuguesa» editado em Lisboa. Pedro Correia Marques era o redactor principal. Teve colaboração de Fernanda de Castro, João Ameal, Alfredo Pimenta, etc.
Brisa - Revista Mensal (1947)
Revista de estudantes dirigida por Manuel Homem Ferreira e secretariada por Amândio César. A Redacção surgia identificada com a "República dos Kágados". Terminou com o 6º número, em Dezembro de 1947.
4 Ventos (1954)
Editada em Braga, 1954. «Revista lusíada de literatura e arte». Direcção portuguesa de Amândio César, António Álvaro Dória, Arlindo Ribeiro da Cunha, Egídio Guimarães, Francisco Martins da Costa (Aldão), etc.. Colaboração literária de portugueses, caboverdianos, galegos, espanhóis e brasileiros.
Tempo Presente (1959)
Com a direcção de Fernando Guedes, teve colaboração de Álvaro Ribeiro, Agostinho da Silva, Amândio César.
Foram publicados por Mariotte (pseudónimo do Padre Amadeu de Vasconcelos), em Paris, entre Agosto de 1913 e 1916. Mariotte, convidado a colaborar na Nação Portuguesa (1ª série), manteve-se, durante este período, distante dos integralistas. Os textos de Mariotte apresentam uma vincada influência maurrasiana.
Em 18 de Outubro de 1923, saiu o primeiro número de uma nova série. Mariotte era então correspondente do jornal Época em Paris. Segundo o capcioso adversário do Integralismo, Carlos Ferrão (O Integralismo e a República (Autópsia de um mito), 3.º vol., s.e., Lisboa, Inquérito, s.d., pp. 220-231), Mariotte “levou ao auge o pandemónio em que mergulharam os monárquicos”, com a sua intervenção na polémica que envolvia os católicos da Época e do Novidades. Numa carta dirigida ao “clero português”, publicada pelo matutino Novidades, Marriotte classificou Fernando de Sousa e Domingos Pinto Coelho de “transviados portugueses” que pretendiam fazer da Época um “baluarte de resistência à política da Igreja em Portugal, ordenada pelo Santo Padre e executada pelo venerando Episcopado.” Em 13 de Janeiro de 1925, Mariote acusou ainda Fernando de Sousa de recusar “um lugar proeminente no Centro Católico em virtude da sua recentíssima aceitação de vogal do Conselho Político da Causa Monárquica.” (cf. Adelino Alves, op. cit., pp. 174-175).
Ideia Nacional (1915-1916)
A Ideia Nacional foi uma revista dirigida por Homem Cristo (Filho), proscrito pelo Governo de Bernardino Machado. Começou por ser publicada bi-semanalmente em Aveiro. Colaboraram João do Amaral (director d'A Pátria Nova), Victor Falcão (director de A Cambada), Alfredo Pimenta, Ramalho Ortigão, Luís de Magalhães e Ayres de Ornelas. No ano de 1916, ao passar a designar-se A Ideia Nacional, "revista monárquica semanal ilustrada", Domingos Carvalho Megre surgiu como "gerente" e João do Amaral como "redactor em chefe". Não sendo um órgão do Integralismo Lusitano, acolheu textos de destacados integralistas. Homem Cristo (Filho) viria a sofrer forte influência fascista, tendo sido amigo pessoal de Mussolini.
Ressurreição (1919-1920)
Semanário dirigido por Jaime de Couto, com Carlos Moreira como redactor-principal. Publicaram-se 6 números entre 30 de Outubro de 1919 e 8 de Dezembro de 1920.
A Tradição (1920)
Revista Académica Coimbrã com o subtítulo Pró-Raça. Constituida por um nº espécimen, de 7 de Março de 1920 e por cinco fascículos, o último é de Agosto de 1920.
Portugal (1924)
Semanário sob a direcção de João Costa. Ascânio Pessoa era o seu administrador. Surgiram apenas dois números, a 22 e a 31 de Maio de 1924.
A Tradição (1926)
Surgiu sob a designação de Boletim do Grémio Português Tradicionalista, sob a direcção de J. Nunes de Freitas. A Junta Central do Integralismo Lusitano reconheceu os seus serviços prestados à Causa de D. Duarte Nuno, aconselhando os integralistas à colaboração.
Acção Realista (1921-1926?)
Surgiu como boletim mensal a 10 de Dezembro de 1921 sob a direcção de Ernesto Gonçalves. Este boletim agregou os seguidores de D. Manuel II da Acção Tradicionalista Portuguesa. Em 1926 surgirá um diário com o mesmo nome, sob a direcção de João Ameal. Tinha influência integralista.
Restauração (1921-1925)
Foi o órgão da Acção Realista Portuguesa. Começou a publicar-se em 16 de Junho de 1921, dirigido por Luis Vieira de Castro saindo os números 54 e 55, respectivamente em 1924 e 1925, para garantia de título. Em meados de 1925 recomeçou a publicação atingindo nesta segunda fase o nº 9 de 12 de Setembro do mesmo ano. Foram directores Ernesto Gonçalves e Bento Caldas.
A Revolução (1922)
1ª série - 1922
Semanário nacional-sindicalista, começou a editar-se a 5 de Fevereiro de 1922. Em 15 de Julho de 1922 passou a quinzenário. No início era um jornal monárquico e integralista.
2ª série - 1922
Passa a quinzenário a partir do número de 15 de Julho de 1922. Sílvio Luso, pseudónimo de Caetano dos Reis, surge como "director político". Depois do nº 15 será Félix Correia. Aí foram lançadas as bases do nacional-sindicalismo, muito activo na oposição ao Estado Novo entre 1932 e 1936.
Homens Livres (1923)
Uma experiência efémera juntando Integralistas e Seareiros [1923: Homens Livres - Livres da Finança & dos Partidos]
A Tradição - jornal de cultura nacional (1925)
Surgiu em Fevereiro de 1925, em memória de António Sardinha, sob a direcção de António A. Lopes (New Bedford, Mass.).
Labareda - Revista de Crítica e Letras (1925-1926)
Editada no Porto sob a direcção de Vasco Rodrigues, Marques de Carvalho e Horácio de Castro Guimarães. Era considerada pela Nação Portuguesa como fazendo parte da "imprensa nacionalista".
Salus! - Revista da Alma Cristã e do Espírito Português (1925-1926)
Editada em Águeda (Aveiro), sob a direcção de José Bernardino Duarte.
Acção Realista (1924-1926)
Sob a direcção de Ernesto Gonçalves como "revista quinzenal" passa a diário, em 1926, sob a direcção de João Ameal. Desde 1923 que o movimento dos apoiantes de D. Manuel II se passara a designar por Acção Realista Portuguesa.
Ordem Nova (1926-27)
Revista mensal que se publicará entre Março de 1926 e Fevereiro de 1927, com Manuel Múrias, Marcelo Caetano e Albano Pereira Dias de Magalhães. Apresentava-se como "revista anti-moderna, anti-liberal, anti-democrática, anti-burguesa e anti-bolchevista"; por uma Ordem Nova contra-revolucionária; reaccionária; católica, apostólica romana; monárquica; intolerante e intransigente; insolidária com escritores, jornalistas e quaisquer profissionais das letras, das artes e da imprensa". Nela se reuniram algumas das personalidades mais importantes da 2ª geração integralista que viriam a negar, ou a afastar-se, do ideário integralista e a integrar o pessoal político do Estado Novo.
Gil Vicente - Revista mensal literária e de cultura nacionalista (1926-)
Surge em Guimarães sob o signo da Cruz de Cristo e do Pelicano sob a direcção de D. José Ferrão e de Manuel Alves de Oliveira. Ainda que nunca tenha sido um órgão integralista, manter-se-á, sob a direcção de M. Alves de Oliveira, dentro do seu espírito até à actualidade.
A Ideia Nova (1927-1928)
Semanário dirigido por Bento Caldas e José Adriano Pinto Coelho, iniciou a sua publicação em 8 de Dezembro de 1927. A partir do nº 8 surgem António Quitério e Henrique Cabral na sua direcção. O último número (18º) saiu em 31 de Maio de 1928.
A Ideia Nacional (1927)
Surgiu em 1927 sob o impulso de João do Amaral, juntando à sua volta uma organização que se designou por Liga de Acção Integralista. Era composta por Manuel Múrias, Marcelo Caetano e Albano Pereira Dias de Magalhães vindos da revista Ordem Nova, Armando da Silva, Augusto da Costa, Guilherme de Ayala Monteiro, Eduardo Pinto da Cunha, Rodrigues Cavalheiro, D. Bernardo da Costa.
Revolução Nacional
Sob a direcção de Manuel Múrias. Foi uma dissidência do nacional-sindicalismo de Rolão Preto e Alberto de Monsaraz, drenando-o para dentro da União Nacional, o partido único do Estado Novo.
Acção Nacional - Jornal Integralista Académico (1929)
Publicam-se oito números, sob a direcção de Alberto Pires de Lima, entre 24 de Janeiro e 21 de Março de 1929. Teve a colaboração de Alfredo Pimenta, João Ameal, Fernando Campos, etc..
Acção (1930-1931)
Surgiu sob a direcção de A. Miranda da Rocha, em 1 de Dezembro de 1930. O último número (nº 9) publicou-se em 20 de Março de 1931. Entre os colaboradores contavam-se António Pires de Lima, César de Oliveira Pegado, Avelino Sousa Campos, Afonso Leite de Sampaio, etc.
Bandarra (1935)
«Semanário da vida portuguesa» editado em Lisboa. Pedro Correia Marques era o redactor principal. Teve colaboração de Fernanda de Castro, João Ameal, Alfredo Pimenta, etc.
Brisa - Revista Mensal (1947)
Revista de estudantes dirigida por Manuel Homem Ferreira e secretariada por Amândio César. A Redacção surgia identificada com a "República dos Kágados". Terminou com o 6º número, em Dezembro de 1947.
4 Ventos (1954)
Editada em Braga, 1954. «Revista lusíada de literatura e arte». Direcção portuguesa de Amândio César, António Álvaro Dória, Arlindo Ribeiro da Cunha, Egídio Guimarães, Francisco Martins da Costa (Aldão), etc.. Colaboração literária de portugueses, caboverdianos, galegos, espanhóis e brasileiros.
Tempo Presente (1959)
Com a direcção de Fernando Guedes, teve colaboração de Álvaro Ribeiro, Agostinho da Silva, Amândio César.
EDITORAS
«Edições Pro Domo».
Surgiu em Lisboa. Teve como principal impulsionador e organizador Fernando Aguiar que se ausentou para África, de onde voltou em 1974-75.
«Edições Gama»
Fundada no Porto, em 1941, com a reedição de Ao princípio era o Verbo de António Sardinha. José Centeno Castanho e Fernando Amado foram os principais impulsionadores, em torno dela se juntando a 1ª e 3ª gerações do Integralismo (a dissidência da 2ª geração estava consumada). Esta editora publicou a quase totalidade do corpus integralista durante o seu período de actividade. Para além de ter dado continuidade às edições das obras dos Mestres já consagrados, foi nesta editora que se estreou Mário Saraiva como doutrinador monárquico (1944, Claro Dilema - Monarquia ou República?). As «Edições Gama», na sua colecção «Clássicos do Pensamento Político Português», sob a direcção de Hipólito Raposo e Luís de Almeida Braga, tiveram ainda um importante papel na reedição dos clássicos do tradicionalismo português como Marquês de Penalva, Frei João dos Prazeres, Sebastião César de Meneses, José Acúrcio das Neves, Frei Jacinto de Deus, João Pinto Ribeiro, Diogo de Paiva, Francisco Velasco Gouveia, etc.. Também divulgou obras de estrangeiros como José Maria Pemán, Vítor Pradera, Charles Petrie, Algernon Cecil, Gaetan Bernoville, Graham Green, Alfred Noyes, Walter Starkie, V. Sackville-West.
Editorial Restauração
Editorial lançada em 1959 com Ao Princípio era o Verbo de António Sardinha. Apresentou-se com o projecto de lançar a edição definitiva das Obras de António Sardinha, em cerca de 20 volumes.
«Biblioteca do Pensamento Político»
Editora lançada em Outubro de 1969, sob o impulso de Mário Saraiva. A «Biblioteca» abre com a publicação de A Espada ao Sol de Luís de Almeida Braga. Os signatários da "nota preambular" declaram-se na continuação das «Edições Gama», todos com "postos de combate nas trincheiras do «Integralismo Lusitano»": Manoel de Bettencourt e Galvão, Mário Saraiva, Henrique Barrilaro Ruas, Fernão Pacheco de Castro e Frederico de Sá Perry-Vidal - estão juntas as 3ª e 4ª gerações do integralismo. A impressão era feita nas «Oficinas de S. José», em Lisboa. Publicou-se, sem periodicidade, um Boletim da Biblioteca do Pensamento Político sob a direcção de Manoel Bettencourt e Galvão.
Edições «Cultura Monárquica»
Sucedânea da «Biblioteca do Pensamento Político», abre com Poder Local e Corpos Intermédios de Jacinto Ferreira
Surgiu em Lisboa. Teve como principal impulsionador e organizador Fernando Aguiar que se ausentou para África, de onde voltou em 1974-75.
«Edições Gama»
Fundada no Porto, em 1941, com a reedição de Ao princípio era o Verbo de António Sardinha. José Centeno Castanho e Fernando Amado foram os principais impulsionadores, em torno dela se juntando a 1ª e 3ª gerações do Integralismo (a dissidência da 2ª geração estava consumada). Esta editora publicou a quase totalidade do corpus integralista durante o seu período de actividade. Para além de ter dado continuidade às edições das obras dos Mestres já consagrados, foi nesta editora que se estreou Mário Saraiva como doutrinador monárquico (1944, Claro Dilema - Monarquia ou República?). As «Edições Gama», na sua colecção «Clássicos do Pensamento Político Português», sob a direcção de Hipólito Raposo e Luís de Almeida Braga, tiveram ainda um importante papel na reedição dos clássicos do tradicionalismo português como Marquês de Penalva, Frei João dos Prazeres, Sebastião César de Meneses, José Acúrcio das Neves, Frei Jacinto de Deus, João Pinto Ribeiro, Diogo de Paiva, Francisco Velasco Gouveia, etc.. Também divulgou obras de estrangeiros como José Maria Pemán, Vítor Pradera, Charles Petrie, Algernon Cecil, Gaetan Bernoville, Graham Green, Alfred Noyes, Walter Starkie, V. Sackville-West.
Editorial Restauração
Editorial lançada em 1959 com Ao Princípio era o Verbo de António Sardinha. Apresentou-se com o projecto de lançar a edição definitiva das Obras de António Sardinha, em cerca de 20 volumes.
«Biblioteca do Pensamento Político»
Editora lançada em Outubro de 1969, sob o impulso de Mário Saraiva. A «Biblioteca» abre com a publicação de A Espada ao Sol de Luís de Almeida Braga. Os signatários da "nota preambular" declaram-se na continuação das «Edições Gama», todos com "postos de combate nas trincheiras do «Integralismo Lusitano»": Manoel de Bettencourt e Galvão, Mário Saraiva, Henrique Barrilaro Ruas, Fernão Pacheco de Castro e Frederico de Sá Perry-Vidal - estão juntas as 3ª e 4ª gerações do integralismo. A impressão era feita nas «Oficinas de S. José», em Lisboa. Publicou-se, sem periodicidade, um Boletim da Biblioteca do Pensamento Político sob a direcção de Manoel Bettencourt e Galvão.
Edições «Cultura Monárquica»
Sucedânea da «Biblioteca do Pensamento Político», abre com Poder Local e Corpos Intermédios de Jacinto Ferreira