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A Última Encarnação do «Encoberto»

1/12/2020

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Afonso Lopes Vieira

A maior revolução da História, em cujas ansiedades mergulhâmos sem cuidarmos religiosamente a todas as horas na responsabilidade e na glória de sermos, com seus iniciadores, a própria matéria da sua génese, tem sua maior razão na fatalidade mística que a arma, e que faz com que esta sociedade não queira ser salva.
E não o quere, porque tem, ela mesma, a consciência da necessidade do seu fim. Ela sente que deve desaparecer, não já só para que se faça a errata (quanto maior que o volume) à obra danada de 89, mas para que o mundo se purifique e adquira novas possibilidades de Beleza.
A sociedade morre dissolvendo-se na maior Dança macabra de que no mundo há memória, e ao pé do frenesi da qual as que os primitivos pintaram com esqueletos bailarins, não passam de brinco infantil.
Mas nesta crise da Terra, as nossas verdades elevam-se com fé e certezas novas. É mesmo para que elas sejam cridas que a sociedade scéptica se vai, se quere ir, e outra capaz de crer a substitui. As profecias dos poetas, as suas sêdes do melhor, do mais justo, do mais belo, entraram enfim no ambiente propício às realizações. – Quando ?
Mas se as profecias se estão já cumprindo, se a realidade das esperanças já se anunciou ! 
– O tempo que há-de passar antes que na face convulsa do mundo o rugoso espasmo se alise e da confusão dos tropéis desabroche a necessária harmonia ? Isso que importa ?
Anos e anos são momentinhos na vida dêste homem e desta mulher que povoam o duro paraíso do orbe...
Como agora, jamais foi fremente de místicas certezas a manhã de nevoeiro. Portugal, ritmando ao compasso do mundo a sua segura ascenção, entrou com êle nas realidades novas da vida universal.
E, vindo da sua História, da sua Dor, das qualidades dormentes mas raras do seu Povo, Portugal pode e deve ser, outra vez ainda, herói e guia.
Esta derradeira esperança, a mais alta e a mais certa, ilumina-se e cresce por cima de todo o lixo morto das coisas e das almas, e finalmente significa – a última encarnação do «Encoberto».

( Afonso Lopes Vieira, “A Última Encarnação do «Encoberto»” In Em Demanda do Graal. Portugal Brasil Sociedade Editora: Lisboa, 1922, pp. 323-325)
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