“Eu não sou fascista, sou integralista” (1922)
Rolão Preto - Obras Completas - Volume II, Lisboa, Edições Colibri, 2015, p. 27.
..."a verdade, quando impedida de marchar, refugia-se no coração dos homens e vai ganhando em profundidade o que parece perder em superfície... Um dia, essa verdade obscura, sobe das profundidades onde se exilara e surge tão forte claridade, que rasga as trevas do Mundo"- Rolão Preto in Inquietação
Francisco de Barcelos Rolão Preto nasceu em 5 de Fevereiro de 1894, no Gavião (Abrantes). Era ainda um estudante liceal no «Colégio Figueirense», quando se juntou na Galiza às tropas que, comandadas por Paiva Couceiro, desencadearam as incursões monárquicas de 1911-12. Refugiado na Bélgica, veio a ser o secretário da revista Alma Portuguesa, onde Luís de Almeida Braga cunhou a expressão "Integralismo Lusitano". Tendo retomado os seus estudos no Liceu Português de Lovaina (criado pelo Professor Mendes Pinheiro), veio a frequentar a Universidade da mesma cidade, onde foi aluno do cardeal Mercier (arcebispo de Malines) e se licenciou em Ciências Sociais. Partiu depois para Toulouse, onde concluiu o curso de Direito, em 1917. De passagem por Paris, antes de retornar a Portugal, ainda conheceu e privou com destacadas personalidades do nacionalismo francês da época, como Maurice Barrès (republicano) ou Charles Maurras, Léon Daudet, Jacques Bainville (monárquicos).
Em Portugal nos finais de 1917, Rolão Preto assumiu de imediato importantes responsabilidades no seio do jornal integralista da tarde, A Monarquia. Após o assassínio de Sidónio Pais, quando os partidos da «República Velha» preparavam a sua total reinstalação no poder, foi Rolão Preto que levou a ordem de Aires de Ornelas ("Go on!") pela Serra da Estrela e Beira Baixa, a levantar o Exército pela restauração da Monarquia.
Em 1920, durante a prisão de Hipólito Raposo em S. Julião da Barra, Rolão Preto assumiu a direcção do jornal A Monarquia e da organização do Integralismo Lusitano. Cooptado para a sua Junta Central, em 1922, veio depois a desempenhar destacado papel nas acções conspirativas que vieram a derrubar o regime parlamentar republicano, em 28 de Maio de 1926. Estreito colaborador do General Gomes da Costa, foi Rolão Preto o Autor do Manifesto em 12 pontos afixado nas paredes de Braga, no qual se formulavam as bases programáticas do movimento militar que se iniciava e se chamavam os portugueses às armas.
A máxima notoriedade de Rolão Preto, porém, viria a dar-se na sequência do lançamento do «Movimento Nacional-Sindicalista» (MNS), em Fevereiro de 1932, através do qual foi desafiado o Salazarismo emergente. Sob a direcção de Rolão Preto e Alberto de Monsaraz, aquele movimento de massas veio a abalar profundamente o País.
Através do jornal A Revolução, Rolão Preto, com extraordinários dotes de persuasão, conseguiu imprimir ao nacional-sindicalismo uma liderança fortemente carismática, mobilizando grande número de jovens das Academias. Para tal sucesso, muito contribuiu também a adopção dos métodos milicianos de organização e propaganda em voga na época. A coreografia escolhida incluiu a saudação "à romana", a adopção da "camisa azul" dos operários portugueses e a braçadeira com a Cruz de Cristo.
Os métodos milicianos eram então comuns nas organizações políticas de fascistas, de comunistas e de anarquistas, mas, dada a coreografia adoptada, alguma historiografia considerou precipitadamente que a chamada "fase nacional-sindicalista" de Rolão Preto representaria uma deriva fascista no seu percurso político.
O Fascismo foi bem mais do que um método de organização, uma técnica de assalto ao poder ou uma coreografia - foi uma doutrina e uma prática política que se definiu como totalitária. Se Rolão Preto saudou inicialmente com esperança as vitórias das forças nacionalistas na Europa (nomeadamente dos fascistas em Itália e dos nacional-socialistas na Alemanha), a verdade é que, em entrevista à United Press, não deixou de vincar a sua distinta matriz doutrinária, enunciando uma clara demarcação ideológica: o Fascismo de Mussolini e o Nacional-Socialismo de Hitler, eram "totalitarismos divinizadores do Estado cesarista", ao contrário do Nacional-Sindicalismo, que filiava a sua doutrina nas tradições cristãs de Portugal.
Para Rolão Preto, os fundamentos cristãos do ideário político integralista, de raiz comunitária e personalista, eram inamovíveis (cf. capítulo "Política da Personalidade" in Justiça!, 1936). E, se não pugnou abertamente pela restauração da Monarquia nas páginas do jornal A Revolução, a verdade é que no livro intitulado Para além do comunismo, em 1932, o "apelo ao Chefe" era claramente identificado com o Rei - o "Chefe histórico" e "dinástico".
O autoritarismo de Salazar, apesar de também se proclamar das tradições cristãs e de fazer jus a certa pose catedrática, veio a revelar-se bem mais próximo do fascismo, mostrando-se aliás em melhores condições para atrair e manter as juventudes influenciadas pelos estatismos modernistas em voga. Em Novembro de 1933, com as actividades do «Movimento Nacional-Sindicalista» entretanto proibidas, foi Salazar quem logrou captar para o seio do regime parte significativa das juventudes que o Nacional-Sindicalismo, por breves momentos, conseguira mobilizar, entre os quais se destacavam José Cabral, Dutra Faria, Ramiro Valadão ou Pires de Lima. A cisão no seio do Nacional-Sindicalismo deu-se precisamente quando Alberto de Monsaraz e Rolão Preto resolveram impugnar abertamente o modelo de Regime Corporativo de Partido Único - tipicamente fascista -, defendendo a independência do Movimento que dirigiam. Em Junho de 1934, uma representação ao Presidente da República voltou a colocar o problema. Entre outras reivindicações, uma vez mais se preconizava a constituição de um Governo nacional com a participação de todas as tendências políticas. O regime Salazarista, alicerçado no modelo fascista do Partido Único, porém, estava já completamente senhor da Situação, acabando Rolão Preto por ser preso e expulso para Espanha. Pouco depois, uma nota oficiosa do Governo ainda insistia em convidar os Nacional-Sindicalistas a ingressar na União Nacional, ficando o Movimento, uma vez mais, totalmente proibido.
Em Espanha, Rolão Preto veio a residir durante cerca de um mês (Novembro) em casa de José António Primo de Rivera, com quem terá colaborado na redacção dos "27 pontos" programáticos da Falange (segundo José Luis Jerez Riesco). Veio a reentrar em Portugal em Fevereiro do ano seguinte, com o intuito de reorganizar e relançar o Nacional-Sindicalismo mas, em Setembro, o Governo deu Rolão Preto como implicado num frustrado movimento revolucionário contra o regime ("golpe Mendes Norton"). De novo forçado a sair para Espanha, Rolão Preto acabou por vir a acompanhar o desenrolar da Guerra Civil ao lado dos nacionalistas da Falange. O seu livro Revolução Espanhola (Aspectos, Homens, Ideias), dá conta dessa experiência.
A sombra do seu exemplo de resistência ao Estado Novo, e o seu forte carisma pessoal, porém, não deixaram de martirizar Salazar durante esses anos, ao ponto de este o ter procurado neutralizar politicamente através de aliciamento para vários cargos importantes no seio do regime, como o de Administrador da SACOR ou o de Embaixador de Portugal junto da Santa Sé. Rolão Preto tudo recusou.
Após a segunda Grande Guerra, Rolão Preto veio a retomar intervenção política através do apoio ao Movimento de Unidade Democrática (MUD). Tomou parte no comité de candidatura à presidência da República do Almirante Quintão Meireles e, nas eleições de 1958, com Almeida Braga e Vieira de Almeida, integrou também a candidatura do General Humberto Delgado, assumindo a chefia dos Serviços de Imprensa, escrevendo vários discursos da Candidatura e parte do respectivo Programa Político (ver José Manuel Quintas, Os monárquicos e as eleições de 58).
Em estreita relação com Mário Saraiva, Barrilaro Ruas, entre outros, veio a ter directa intervenção na constituição da Editora «Biblioteca do Pensamento Político», nos movimentos da «Renovação Portuguesa», «Convergência Monárquica», bem como nas «Comissões Eleitorais Monárquicas», em cujas listas se apresentou como candidato a deputado à Assembleia Nacional, em 1969.
Em 23 de Maio de 1974, por iniciativa da «Convergência Monárquica», foi fundado o «Partido Popular Monárquico» (P.P.M.), no qual Rolão Preto assumiu a Presidência do Directório e do Congresso.
Francisco Rolão Preto morreu em 19 de Dezembro de 1977. Em 10 de Fevereiro de 1994, foi condecorado, a título póstumo, pelo Presidente da República, Mário Soares, com a Grã-Cruz da Ordem do Infante D. Henrique, pelo seu patriotismo e "entranhado amor pela liberdade".
Obras mais importantes: A Monarquia é a Restauração da Inteligência, Lisboa, 1920; Para Além do Comunismo, Coimbra, 1932; Orgânica do Movimento Nacional Sindicalista, Lisboa, 1933; Salazar e a Sua Época: Comentário às Entrevistas do Actual Chefe do Governo com o Jornalista António Ferro, Lisboa, 1933; Justiça!, Lisboa, 1936; O Fascismo, Guimarães, 1939; Em Frente! Discurso pronunciado pelo Dr. Rolão Preto no banquete dos intelectuais nacionalistas, Castelo Branco, 1942; Para Além da Guerra, Lisboa, 1942; A Traição Burguesa, Lisboa, 1945; Inquietação, Lisboa, 1963; Carta aberta ao Doutor Marcello Caetano, Lisboa, 1972.
José Manuel Alves Quintas
Em Portugal nos finais de 1917, Rolão Preto assumiu de imediato importantes responsabilidades no seio do jornal integralista da tarde, A Monarquia. Após o assassínio de Sidónio Pais, quando os partidos da «República Velha» preparavam a sua total reinstalação no poder, foi Rolão Preto que levou a ordem de Aires de Ornelas ("Go on!") pela Serra da Estrela e Beira Baixa, a levantar o Exército pela restauração da Monarquia.
Em 1920, durante a prisão de Hipólito Raposo em S. Julião da Barra, Rolão Preto assumiu a direcção do jornal A Monarquia e da organização do Integralismo Lusitano. Cooptado para a sua Junta Central, em 1922, veio depois a desempenhar destacado papel nas acções conspirativas que vieram a derrubar o regime parlamentar republicano, em 28 de Maio de 1926. Estreito colaborador do General Gomes da Costa, foi Rolão Preto o Autor do Manifesto em 12 pontos afixado nas paredes de Braga, no qual se formulavam as bases programáticas do movimento militar que se iniciava e se chamavam os portugueses às armas.
A máxima notoriedade de Rolão Preto, porém, viria a dar-se na sequência do lançamento do «Movimento Nacional-Sindicalista» (MNS), em Fevereiro de 1932, através do qual foi desafiado o Salazarismo emergente. Sob a direcção de Rolão Preto e Alberto de Monsaraz, aquele movimento de massas veio a abalar profundamente o País.
Através do jornal A Revolução, Rolão Preto, com extraordinários dotes de persuasão, conseguiu imprimir ao nacional-sindicalismo uma liderança fortemente carismática, mobilizando grande número de jovens das Academias. Para tal sucesso, muito contribuiu também a adopção dos métodos milicianos de organização e propaganda em voga na época. A coreografia escolhida incluiu a saudação "à romana", a adopção da "camisa azul" dos operários portugueses e a braçadeira com a Cruz de Cristo.
Os métodos milicianos eram então comuns nas organizações políticas de fascistas, de comunistas e de anarquistas, mas, dada a coreografia adoptada, alguma historiografia considerou precipitadamente que a chamada "fase nacional-sindicalista" de Rolão Preto representaria uma deriva fascista no seu percurso político.
O Fascismo foi bem mais do que um método de organização, uma técnica de assalto ao poder ou uma coreografia - foi uma doutrina e uma prática política que se definiu como totalitária. Se Rolão Preto saudou inicialmente com esperança as vitórias das forças nacionalistas na Europa (nomeadamente dos fascistas em Itália e dos nacional-socialistas na Alemanha), a verdade é que, em entrevista à United Press, não deixou de vincar a sua distinta matriz doutrinária, enunciando uma clara demarcação ideológica: o Fascismo de Mussolini e o Nacional-Socialismo de Hitler, eram "totalitarismos divinizadores do Estado cesarista", ao contrário do Nacional-Sindicalismo, que filiava a sua doutrina nas tradições cristãs de Portugal.
Para Rolão Preto, os fundamentos cristãos do ideário político integralista, de raiz comunitária e personalista, eram inamovíveis (cf. capítulo "Política da Personalidade" in Justiça!, 1936). E, se não pugnou abertamente pela restauração da Monarquia nas páginas do jornal A Revolução, a verdade é que no livro intitulado Para além do comunismo, em 1932, o "apelo ao Chefe" era claramente identificado com o Rei - o "Chefe histórico" e "dinástico".
O autoritarismo de Salazar, apesar de também se proclamar das tradições cristãs e de fazer jus a certa pose catedrática, veio a revelar-se bem mais próximo do fascismo, mostrando-se aliás em melhores condições para atrair e manter as juventudes influenciadas pelos estatismos modernistas em voga. Em Novembro de 1933, com as actividades do «Movimento Nacional-Sindicalista» entretanto proibidas, foi Salazar quem logrou captar para o seio do regime parte significativa das juventudes que o Nacional-Sindicalismo, por breves momentos, conseguira mobilizar, entre os quais se destacavam José Cabral, Dutra Faria, Ramiro Valadão ou Pires de Lima. A cisão no seio do Nacional-Sindicalismo deu-se precisamente quando Alberto de Monsaraz e Rolão Preto resolveram impugnar abertamente o modelo de Regime Corporativo de Partido Único - tipicamente fascista -, defendendo a independência do Movimento que dirigiam. Em Junho de 1934, uma representação ao Presidente da República voltou a colocar o problema. Entre outras reivindicações, uma vez mais se preconizava a constituição de um Governo nacional com a participação de todas as tendências políticas. O regime Salazarista, alicerçado no modelo fascista do Partido Único, porém, estava já completamente senhor da Situação, acabando Rolão Preto por ser preso e expulso para Espanha. Pouco depois, uma nota oficiosa do Governo ainda insistia em convidar os Nacional-Sindicalistas a ingressar na União Nacional, ficando o Movimento, uma vez mais, totalmente proibido.
Em Espanha, Rolão Preto veio a residir durante cerca de um mês (Novembro) em casa de José António Primo de Rivera, com quem terá colaborado na redacção dos "27 pontos" programáticos da Falange (segundo José Luis Jerez Riesco). Veio a reentrar em Portugal em Fevereiro do ano seguinte, com o intuito de reorganizar e relançar o Nacional-Sindicalismo mas, em Setembro, o Governo deu Rolão Preto como implicado num frustrado movimento revolucionário contra o regime ("golpe Mendes Norton"). De novo forçado a sair para Espanha, Rolão Preto acabou por vir a acompanhar o desenrolar da Guerra Civil ao lado dos nacionalistas da Falange. O seu livro Revolução Espanhola (Aspectos, Homens, Ideias), dá conta dessa experiência.
A sombra do seu exemplo de resistência ao Estado Novo, e o seu forte carisma pessoal, porém, não deixaram de martirizar Salazar durante esses anos, ao ponto de este o ter procurado neutralizar politicamente através de aliciamento para vários cargos importantes no seio do regime, como o de Administrador da SACOR ou o de Embaixador de Portugal junto da Santa Sé. Rolão Preto tudo recusou.
Após a segunda Grande Guerra, Rolão Preto veio a retomar intervenção política através do apoio ao Movimento de Unidade Democrática (MUD). Tomou parte no comité de candidatura à presidência da República do Almirante Quintão Meireles e, nas eleições de 1958, com Almeida Braga e Vieira de Almeida, integrou também a candidatura do General Humberto Delgado, assumindo a chefia dos Serviços de Imprensa, escrevendo vários discursos da Candidatura e parte do respectivo Programa Político (ver José Manuel Quintas, Os monárquicos e as eleições de 58).
Em estreita relação com Mário Saraiva, Barrilaro Ruas, entre outros, veio a ter directa intervenção na constituição da Editora «Biblioteca do Pensamento Político», nos movimentos da «Renovação Portuguesa», «Convergência Monárquica», bem como nas «Comissões Eleitorais Monárquicas», em cujas listas se apresentou como candidato a deputado à Assembleia Nacional, em 1969.
Em 23 de Maio de 1974, por iniciativa da «Convergência Monárquica», foi fundado o «Partido Popular Monárquico» (P.P.M.), no qual Rolão Preto assumiu a Presidência do Directório e do Congresso.
Francisco Rolão Preto morreu em 19 de Dezembro de 1977. Em 10 de Fevereiro de 1994, foi condecorado, a título póstumo, pelo Presidente da República, Mário Soares, com a Grã-Cruz da Ordem do Infante D. Henrique, pelo seu patriotismo e "entranhado amor pela liberdade".
Obras mais importantes: A Monarquia é a Restauração da Inteligência, Lisboa, 1920; Para Além do Comunismo, Coimbra, 1932; Orgânica do Movimento Nacional Sindicalista, Lisboa, 1933; Salazar e a Sua Época: Comentário às Entrevistas do Actual Chefe do Governo com o Jornalista António Ferro, Lisboa, 1933; Justiça!, Lisboa, 1936; O Fascismo, Guimarães, 1939; Em Frente! Discurso pronunciado pelo Dr. Rolão Preto no banquete dos intelectuais nacionalistas, Castelo Branco, 1942; Para Além da Guerra, Lisboa, 1942; A Traição Burguesa, Lisboa, 1945; Inquietação, Lisboa, 1963; Carta aberta ao Doutor Marcello Caetano, Lisboa, 1972.
José Manuel Alves Quintas
www.estudosportugueses.com/blog/tudo-pelo-homem-nada-contra-o-homem
Para uma bibliografia de
Francisco de Barcelos Rolão Preto
1910
Echos do collegio: publicação mensal dos alumnos do Collegio Lyceu Figueirense, propr. e dir. José Luiz Mendes Pinheiro, red. princ. Rollão Preto, Figueira da Foz, mensal, c. 1910.
1920
A monarquia é a restauração da inteligência, Lisboa, 1920. (Tip. Soares & Guedes.)
Balizas: manual do sindicalismo organico, Lisboa, UP, c. 1920. Outra edição: Lisboa, UP, 3.ª ed., c.1932.
1932
Para além do comunismo, Coimbra, Junta Escolar de Coimbra do Integralismo Lusitano, 1932.
1933
Salazar e a sua época. Comentário às entrevistas do actual chefe do governo com o jornalista António Ferro, Lisboa, 1933. (Tip. Imp. Moderna.)
Orgânica do Movimento Nacional-Sindicalista, Lisboa, 1933.
1932-1933
Revolução. Diário Nacional-Sindicalista da Tarde. Rolão Preto é o director desde o n.º 66 (28.05.1932) ao n.º 418 (23.09.1933, data em que o jornal foi suspenso).
1936
Justiça!, Lisboa, 1936. (Tip. Leiriense, Leiria.)
1937
Revolução espanhola: aspectos: homens: ideias, Lisboa, 1937. (Tip. Impr. Portugal-Brasil.)
O discurso de Fermin Yzurdiaga, Porto, 1937. (Tip. Emp. Guedes.)
1939
O fascismo: artigos ressuscitados de uma antiga polémica, Guimarães, 1939. Sep. da revista Gil Vicente, v. 15. (Vila Nova de Famalicão, Tip. Minerva.)
1940
Para além da revolução... a revolução: entrevistas com Rolão Preto, por José Plácido Machado Barbosa, Porto, 1940. (Tip. Aliança.)
1942
Para além da guerra, Porto, Ed. Gama, 1942.
Em Frente!, Discurso pronunciado pelo Dr. Rolão Preto no banquete dos intelectuais Nacionalistas, Castelo Branco, 1942.
1945
A traição burguesa, Lisboa, Pro Domo, 1945.
1953
Tudo pelo homem, nada contra o homem, palestra proferida ao microfone do Rádio Clube Português em 31 de Outubro de 1953, Lisboa, Inquérito, 1953.
1963
Inquietação, Lisboa, Specil, 1963.
1971
Carta a um republicano, Lisboa, 1971. (Tip. União Gráfica.)
1972
Carta Aberta ao Doutor Marcello Caetano, Lisboa, 1972.
2015
Obras completas, org. pref. e introd. José Melo Alexandrino, fixação do texto e notas Joaquim E. Oliveira, 2 volumes, Lisboa, Colibri, 2015.
[M.V.C.]
Video
Rolão Preto: "Tudo pelo Homem nada contra o Homem", Arquivo RTP, 1975.
www.estudosportugueses.com/blog/tudo-pelo-homem-nada-contra-o-homem
Para uma bibliografia de
Francisco de Barcelos Rolão Preto
1910
Echos do collegio: publicação mensal dos alumnos do Collegio Lyceu Figueirense, propr. e dir. José Luiz Mendes Pinheiro, red. princ. Rollão Preto, Figueira da Foz, mensal, c. 1910.
1920
A monarquia é a restauração da inteligência, Lisboa, 1920. (Tip. Soares & Guedes.)
Balizas: manual do sindicalismo organico, Lisboa, UP, c. 1920. Outra edição: Lisboa, UP, 3.ª ed., c.1932.
1932
Para além do comunismo, Coimbra, Junta Escolar de Coimbra do Integralismo Lusitano, 1932.
1933
Salazar e a sua época. Comentário às entrevistas do actual chefe do governo com o jornalista António Ferro, Lisboa, 1933. (Tip. Imp. Moderna.)
Orgânica do Movimento Nacional-Sindicalista, Lisboa, 1933.
1932-1933
Revolução. Diário Nacional-Sindicalista da Tarde. Rolão Preto é o director desde o n.º 66 (28.05.1932) ao n.º 418 (23.09.1933, data em que o jornal foi suspenso).
1936
Justiça!, Lisboa, 1936. (Tip. Leiriense, Leiria.)
1937
Revolução espanhola: aspectos: homens: ideias, Lisboa, 1937. (Tip. Impr. Portugal-Brasil.)
O discurso de Fermin Yzurdiaga, Porto, 1937. (Tip. Emp. Guedes.)
1939
O fascismo: artigos ressuscitados de uma antiga polémica, Guimarães, 1939. Sep. da revista Gil Vicente, v. 15. (Vila Nova de Famalicão, Tip. Minerva.)
1940
Para além da revolução... a revolução: entrevistas com Rolão Preto, por José Plácido Machado Barbosa, Porto, 1940. (Tip. Aliança.)
1942
Para além da guerra, Porto, Ed. Gama, 1942.
Em Frente!, Discurso pronunciado pelo Dr. Rolão Preto no banquete dos intelectuais Nacionalistas, Castelo Branco, 1942.
1945
A traição burguesa, Lisboa, Pro Domo, 1945.
1953
Tudo pelo homem, nada contra o homem, palestra proferida ao microfone do Rádio Clube Português em 31 de Outubro de 1953, Lisboa, Inquérito, 1953.
1963
Inquietação, Lisboa, Specil, 1963.
1971
Carta a um republicano, Lisboa, 1971. (Tip. União Gráfica.)
1972
Carta Aberta ao Doutor Marcello Caetano, Lisboa, 1972.
2015
Obras completas, org. pref. e introd. José Melo Alexandrino, fixação do texto e notas Joaquim E. Oliveira, 2 volumes, Lisboa, Colibri, 2015.
[M.V.C.]
Video
Rolão Preto: "Tudo pelo Homem nada contra o Homem", Arquivo RTP, 1975.
www.estudosportugueses.com/blog/tudo-pelo-homem-nada-contra-o-homem