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Luís de Almeida Braga


Luís Carlos de Lima de Almeida Braga (Braga, 20 de Novembro de 1886 - Lisboa, 2 de Março de 1970) foi advogado e literato, estreando-se nas lides políticas ao dirigir o semanário monárquico de Coimbra, Pátria Nova.

Estudou em Braga, no Colégio do Espírito Santo, e interrompeu os estudos de Direito em Coimbra para acorrer à Galiza, de onde, sob o comando de Paiva Couceiro e ao lado de Francisco Rolão Preto, participou nas incursões monárquicas de 1911.

Tendo contactado em Espanha com a renovação doutrinária do Carlismo, desencadeada por Vasquez de Mella, veio depois a frequentar os círculos do sindicalismo católico na Bélgica, onde se exilou e frequentou as Universidades de Bruxelas e Gand. Aí veio a fundar a revista Alma Portuguesa (1913), na qual cunhou a expressão "Integralismo Lusitano", que vem a designar o movimento político-cultural estabelecido na revista Nação Portuguesa (Coimbra, 1914), sob o índice programático intitulado "Monarquia tradicional, orgânica, anti parlamentar”.

Voltou a Portugal em 1914, concluindo dois anos depois a sua licenciatura em Direito na Universidade de Coimbra. Membro da Junta Central do Integralismo Lusitano desde a sua fundação (1916), voltou de novo para o exílio por ter tomado parte, como secretário de Paiva Couceiro, na tentativa restauracionista de 1919.

Em 1932, fundou e dirigiu, com Hipólito Raposo, a revista Integralismo Lusitano - Estudos Portugueses onde, na frente político-cultural e literária, os integralistas fizeram a sua demarcação do salazarismo emergente. Apoiou o Movimento Nacional-Sindicalista dirigido por Francisco Rolão Preto.

Em 1949, foi irradiado, com Vieira de Almeida, da Causa Monárquica, dada a sua intransigente oposição ao «Estado Novo». No ano seguinte subscreveu a reactualização doutrinária do Integralismo Lusitano intitulada "Portugal restaurado pela Monarquia". Luís de Almeida Braga veio depois a ter importante papel no reagrupar e na mobilização das jovens gerações integralistas contra o salazarismo: incentivou a constituição do Movimento dos Monárquicos Independentes, em 1957; apoiou e promoveu com Rolão Preto a candidatura de Humberto Delgado à presidência da República (ver entrevista ao Diário de Lisboa e J. M. Quintas, Os monárquicos e as eleições de 1958); apoiou Rolão Preto, Mário Saraiva e Barrilaro Ruas no lançamento do movimento da "Renovação Portuguesa" e da "Biblioteca do Pensamento Político", em torno da qual se vieram a juntar Manoel Galvão, Jacinto Ferreira, Pacheco de Castro, Sá Perry-Vidal, entre outros.

Como advogado, logo após a morte de D. Manuel II, destacou-se na defesa dos direitos de D. Duarte Nuno aos bens vinculados da Casa de Bragança. Destacou-se igualmente na defesa de Henrique Galvão (do assalto ao Paquete «Santa Maria»).

Dirigiu o Instituto Minhoto de Estudos Regionais e respectivo órgão de comunicação, a revista Mínia. Foi também presidente da Confraria do Bom Jesus do Monte.

Do conjunto da sua obra merecem destaque os estudos que produziu acerca dos clássicos do pensamento político português, entre outros: Jerónimo Osório ("Em signo de Latim", Introdução a Aubrey F. G. Bell, O Humanista D. Jerónimo Osório, Coimbra, 1933, pp. XI-CXXIV), Frei João dos Prazeres, José da Gama e Castro.

Bibliografia essencial: O Culto da Tradição, 1916; Mar Tenebroso, 1918; Paixão e Graça da Terra, 1932; Sob o Pendão Real, 1942; Posição de António Sardinha, 1943; A Revolta da Inteligência, 1944; Nuvens sobre o Deserto, 1954; Espada ao Sol, 1969.
​
J. M. Q.



Bibliografia passiva
António Manuel Couto Viana, "Luís de Almeida Braga", Colegial de Letras e Lembranças, Lisboa, Universitária, 1994, pp. 221-222.

Antologia
Caridade de Pátria
Dom Jerónimo e o nobre serviço de mandar

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