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Pequito Rebelo, 1893-1983

José Adriano Pequito Rebelo foi membro fundador do Integralismo Lusitano e destacada figura científica e política no movimento agrário.

Com grande fortuna pessoal, financiou diversas publicações monárquicas integralistas como a revista Nação Portuguesa ou o jornal A Monarquia.

Durante a 1ª Grande Guerra, combateu na Flandres como oficial miliciano de Artilharia.

Em 1919, tal como Alberto de Monsaraz, veio a ficar gravemente ferido na revolta monárquica de Monsanto (Lisboa).

Tirou o brevet de piloto de avião em Inglaterra, adquirindo em 1935 um avião "Miles Hawk Major", no qual retornou a Portugal. Durante a guerra civil de Espanha (1936-39), que designou como "Cruzada Peninsular", ofereceu-se como voluntário nas forças nacionalistas, vindo a disponibilizar o seu avião particular para múltiplas missões políticas e diplomáticas. 

Teve importante papel no combate que os integralistas lusitanos desenvolveram contra a Salazarquia e na desvinculação dos monárquicos ao Estado Novo. Em 1949, chefiou uma lista agrária independente nas eleições para a Assembleia Nacional, suscitando forte polémica com a candidatura da União Nacional e com Norton de Matos e o Partido Comunista (ver O Meu Testemunho). No ano seguinte, foi um dos subscritores da actualização doutrinária do Integralismo Lusitano intitulada «Portugal Restaurado pela Monarquia».

Durante as guerras de África (1961-74), colocou-se ao serviço das forças militares portuguesas em Angola, integrando, com o seu avião particular, as "Formações Aéreas de Voluntários" (FAV's). Não deixou, por isso, de se manter como membro destacado nas movimentações monárquicas de oposição ao Estado Novo, acompanhando e incentivando acções visando o seu derrube ou a divulgação dos princípios do Integralismo Lusitano, como o lançamento da Editora Biblioteca do Pensamento Político, a constituição do movimento da Renovação Portuguesa. Em 1969, embora não fosse candidato a deputado, transformou a sua casa de Lisboa em sede de campanha da Comissão Eleitoral Monárquica (CEM).

Em 1975, foi expropriado dos bens fundiários que detinha no Alentejo. Durante o chamado "PREC" (Processo Revolucionário em Curso), veio a estar na primeira linha do combate contra o que designou "a sovietização dos campos e da política portuguesa".

​Veio a ser empossado no cargo de conselheiro do Duque de Bragança, em 1 de Dezembro de 1978, cargo que manteve até à sua morte.

​Obras, entre outras: Pela Deducção à Monarquia, 1922; Meditações de Fátima, 1942; O Aspecto Espiritual da Aliança Inglesa - Ensaios de Crítica Histórica, 1945; As Eleições de Portalegre, 1949; Em Louvor e Defesa da Terra, 1949; O Meu Testemunho, 1949; Um Documento Revelador, 1974, Boas e Más Reformas Agrárias, 6 vols., 1975; A Invasão Soviética do Alentejo, 1979.

J. M. Q.
​
"O Integralismo Lusitano não é uma seita fechada ou um partido. É uma comunhão de esperanças e de vontades. É uma verdade portuguesa. É a aberta aprendizagem das virtudes e das tradições essenciais ao nome português. É, acima de tudo, uma escola de doutrina e uma escola de carácter." (Prefácio in As Falsas Ideias Claras em Economia Agrária, 1926).

PARA UMA BIBLIOGRAFIA DE  José Adriano Pequito Rebelo
 
​
1908
  • Elogio académico de Sua Alteza Real D. Luiz Filippe: declamado na sessão solemne de Physica, no dia 4 de Junho de 1908, Lisboa, Annuario Commercial, 1908.

1916
  • A Questão Ibérica - Aspectos Económicos.
  • "A propriedade rústica em Portugal", I, II (4 de Maio), III (11 de Maio), IV (23 de Maio), V e VI, O Dia, Lisboa, Maio de 1915 (1916?). Artigos de crítica ao livro A propriedade rústica em Portugal (Lisboa, Imprensa Nacional, 1915) de José de Campos Pereira.

1917-1919
  • Novos métodos de cultura: o método integral, Lisboa, Tip. A Editora, 1917.
  • O método integral: solução do problema cerealifero, Lisboa, Typographia “A Editora”, 1918.
  • Novos métodos de cultura: método integral, Lisboa, Ferin, 1919. Outra edição: O método integral, Porto, 1942. (Tip. Impr. Portuguesa.)

1921
  • Cartilha do lavrador: integralismo lusitano, Lisboa, 1921. (Imprensa da Livraria Ferin.)
  • Pela deducção à monarchia: da Nação Portugueza de 1914, Lisboa, 1921. (Tip. Ferin.) Outra edição: Pela dedução à monarquia: 1914-1944, 2.ª ed., Lisboa, Gama, 1945.

1922
  • "Para além do Integralismo", A Monarquia, n.º 1096, 7 de Janeiro de 1922.
  • "Teoria do Imposto", Nação Portuguesa, 2ª Série, nº 1, Julho de 1922, pp. 13-16.

1926
  • As falsas ideias claras em economia agrária, Lisboa, Nação Portuguesa, 1926; 2ª edição, Lisboa, Tipografia Portuguesa, 1946.
  • O Valor Agrícola do Tagassasto.
  • A terra portuguesa - Esboço de uma doutrina agrária.
 
1929
  • Carta de Madrid in Política, Lisboa, 20 de Maio de 1929. 
  • Fascismo e Catolicismo in Política, Lisboa, Julho e Agosto de 1929.
  • A terra portuguesa, Lisboa, 1929. (Tip. Ottosgráfica.)
 
1930
  • Por terras de Espanha in Política, Lisboa, nº 10, Janeiro de 1930, pp. 26-27 (Reedição in Pela Dedução à Monarquia, 1914-1944, Lisboa, Gama, 1945, pp. 219-221).

1931
  • O desastre das reformas agrárias, Coimbra, 1931. (Tip. Of. Coimbra Editora.)
  • Duas economias: economia materialista (socialismo e capitalismo) e economia nacionalista cristã, Coimbra, Coimbra Editora, 1931. (Estudos políticos, económicos e sociais. 1.ª parte: Definição filosófica.)
 
1932
  • Um esquema de política económica, Lisboa, 1932. (Tip. Inglesa.)
 
1934
  • La conférence de Londres et la crise mondiale, Lisboa, 1934. (Tip. Of. Fernandes.)

1935
  • A Aviação Civil no nosso país segundo o dr. Pequito Rebelo, Diário de Lisboa, nº 4452, p. 6 (PDF)
​
​1936
  • Anti-Marx: conferências, Lisboa, Secretariado da Propaganda Nacional, 1936-1937.

1937
  • Uma previsão dos acontecimentos de Espanha, Lisboa, 1937. (Tip. Minergráfica.)
 
1939
  • Espanha e Portugal: unidade e dualidade peninsular, Lisboa, 1939. (Tip. Ottosgráfica.) Ediçao em Espanha: “Unidad y dualismo peninsular”, estudio de José Pequito Rebello, in La aliança penisular, por António Sardinha, trad. y pról. del Marqués de Quintanar, pról. de la primera ed. de Ramiro Maeztu, Segovia, El Adelantado, 1939.
  • Espanha e Portugal: unidade e dualidade Peninsular (in António Sardinha, A Aliança Peninsular, 4ª edição, Lisboa, BPP, 1974)
  • Saludo portugués a Garcia Morato, ABC, Sevilla, Ano 35, nº 11.189, 13 de Abril de 1939.
  • Mi adios a los aviadores de España, ABC, Sevilla, Año 35, nº 11.259, 4 de Julho de 1939.
 
1940
  • A idea de Portugal forte: “Si vis pacem, para bellum”, Lisboa, Edição do Autor, 1940.
 
1940-1942
  • Foros em ouro: subsídios para a revogação do decreto no 30.131, Lisboa, 1940. (Tip. Minergráfica.)
  • Foros e desaforos: o Decreto no 30.131 em face da Constituição e do art. 8o do Código Civil, alegações do Dr. José Adriano Pequito Rebelo na acção de consignação em depósito que lhe move a Sociedade Inglesa Henry Bucknall & Sons, Ltd., Lisboa, 1941.
  • Foros, desaforos e... desaforados: o decreto no 30.131 em face da constituição e do art. 8o do código civil, memorial [de] José Adriano Pequito Rebelo ao Tribunal da Relação de Lisboa na acção de consignação em depósito contra ele requerida pela socidade inglesa Henry Bucknall & Sons, Lisboa, 1942.
 
1942
  • Meditações de Fátima, Lisboa, Gama, 1942. Outra ediçao: Meditações de Fátima, Lisboa, 1944. (Tip. Of. Gráfica.)
  • A obra de Pequito Rebêllo, Lisboa, Gama, 1942. 

1945
  • O aspecto espiritual da aliança inglesa: artigos publicados no jornal “Novidades” durante os anos de 1943 e 1944, Lisboa, Gama, 1945.
  • Pela Dedução à Monarquia, 1914-1944, Lisboa, Gama, 1945.

1949
  • O meu testemunho: publicado no Diário de Lisboa, em 9 de Fevereiro de 1949, Lisboa, 1949. (Tip. Gráfica Santelmo.)
  • Em louvor e defesa da terra, Lisboa, 1949. (Tip. Gráf. Santelmo.)
 
1950
  • Representação à Presidência do Conselho e à Assembleia Nacional , Lisboa, 1950. (Tip. Gráf. Santelmo.)
  • As eleições de Portalegre: documentos, Lisboa, 1950. (Tip. Gráf. Santelmo.)
 
1952
  • Uma questão de honorários: minuta de revista... Lisboa, 1952. (Tip. Portuguesa.)
 
1953
  • Os nomes do Além-Tejo: extracto do livro em preparação “O Além-Tejo e a sua alma”, Estremoz, Tip. Brados do Alentejo, 1953. (Sep. de “Brados do Alentejo”.)
 
1958
  • Os deveres dos proprietários agrícolas, Coimbra, 1958. (Sep. “Pela Terra!”, 5.)
 
1959
  • A enfiteuse e o novo código civil, Lisboa, 1959. (Sep. “A Voz da Lavoura”.)
  • Agricultura e técnica, Lisboa, 1959. (Sep. “A Voz da Lavoura”.)
 
1961
  • Tradição e Ultramar, Lisboa, 1961.
 
1962
  • "Integralismo - 1962", O Debate, 585, 2 de Junho de 1962, pp. 1-11.
  • Portugal e a India, Lisboa, 1962.
 
1963
  • Petição inicial do Dr José Adriano Pequito Rebelo na acção ordinária em que são rés a Câmara Municipal do Gavião e a Junta de Freguesia da Comenda.  José Adriano Pequito Rebelo, António Sampaio Soares, Nisa, 1963.
  • Contestação do Dr. José Adriano Pequito Rebello à oposição deduzida no proceso do embrago de obra nova pela Câmara Municipal de Gavião, José Adriano Pequito Rebelo, António Sampaio Soares,  Nisa, 1963.
 
1965
  • O Alentejo e a Água.
  • Em demanda do segredo africano. O mistério do sangue na floresta, Coimbra, 1965. (Sep. O Instituto.)

1966
  • Em demanda do segredo africano. O mistério da caravela no Rio Poderoso, Coimbra, 1966. (Sep. O Instituto.)
  • Fomento e povoamento estratégicos: solução do problema de Angola?, Lisboa, Ense et Aratro, 1966.
 
1972
  • "Pequito Rebelo - Um Homem de Deus na Cidade dos Homens", O Debate, Lisboa, 8 de Abril de 1972, p. 2.
1975
  • Boas e más reformas agrárias, Gavião, 1975. Outra edição (?): Boas e más reformas agrárias, Porto, 1975.
  • Um documento revelador, Porto, 1975.
 
1976
  • Boas e más reformas agrárias: o decreto-lei 406-A-75: subsídios para a sua revogação, 2.ª ed., Porto, 1976.
 
1977
  • O problema da Constituição, Porto, 1977. (Tip. Of. Gráf. da Casa Nun’Álvares.)
 
1978
  • A soberania soviética em Portugal, Porto, 1978. (Tip. Oficinas Gráficas da Casa Nun’Álvares.)
  • Democracia Integral, in Templário, Tomar, Dezembro de 1978.
​
1979
  • As falsas ideias claras em economia agrária, 3.ª ed., Gavião, 1979. (Distr. Editorial Resistência.)

1981
  • Partidos e Partidocracia, A Rua, Março e Abril de 1981.
  • Partidocracia e Constituição, O Templário, Agosto de 1981.
 
1982
  • O abominável latifúndio: lenda negra desmentida por seus próprios sequazes, Gavião, 1982.
 

[M.V.C. & J.M.Q.]

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​​...nós não levantaríamos nem o dedo mínimo, se salvar Portugal fosse salvar o conúbio apertado de plutocratas e arrivistas em que para nós se resumem, à luz da perfeita justiça, as "esquerdas" e as "direitas"!

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