mestre de portugalidade
- Hipólito Raposo
o mais lusitano de todos os lusitanos, que, no remoçamento da nossa sensibilidade, é um preceptor a seguir-se e um poeta a decorar-se / o preceptor da sensibilidade portuguesa
- António Sardinha
nobre arauto e mantenedor do lirismo da alma portuguesa
- Carolina Michaëlis de Vasconcelos
- Hipólito Raposo
o mais lusitano de todos os lusitanos, que, no remoçamento da nossa sensibilidade, é um preceptor a seguir-se e um poeta a decorar-se / o preceptor da sensibilidade portuguesa
- António Sardinha
nobre arauto e mantenedor do lirismo da alma portuguesa
- Carolina Michaëlis de Vasconcelos
Referindo-se ao Integralismo Lusitano, escreveu Afonso Lopes Vieira:
Estes revolucionários da Tradição devem a sua gloriosa impopularidade a serem na realidade tão modernistas como anti-políticos, anti-parlamentares e sindicalistas. A eles me prendem afinidades de espírito porque em muitos pontos da batalha nos viemos a encontrar como irmãos de armas. Mas, não tendo a honra de lhe pertencer oficialmente – habituado como estou a manter uma independência que me é indispensável -, posso dizer que este tem sido o mais consciente dos núcleos de pensamento contemporâneo. Reagindo com mística bravura, por mercê de uma crença estabelecida em bases orgânicas, contra a mentira caduca e já arruinada da actual sociedade política e económica, os integralistas são os portugueses que sabem o que querem. E o seu esforço, mesmo quando outros resultados não desse, sempre seria este: ficar como um documento de honra e de coragem. (Afonso Lopes Vieira, Em Demanda do Graal, Lisboa, 1922, p. 298).
Eu sou reaccionário, mas misturado com um anti-fascista convicto. Sou monárquico, mas de um rei da casa de Avis, que escolha para a sua corte os homens bons do Povo e nunca as duquesas beatas e os condes financeiros. (Palavras de Afonso Lopes Vieira in Alice Ogando, 1935, p. 10)
E se não sou republicano é apenas porque julgo que a democracia à portuguesa da nossa monarquia tradicional é o regime que pode precisamente realizar o que os republicanos desejam e a república não realizou até hoje, tendo oscilado classicamente entre a fórmula anárquica e a fórmula tirânica. (Palavras de Afonso Lopes Vieira in João Medina, 1980, p. 35)
Creio que toda a ditadura é entre nós antinacional. E o que me espanta é que homens cultivados, e devemos crê-lo, muitos deles animados do sincero esforço patriótico, hajam cometido o monstruoso erro psicológico de quererem governar este povo com tal método geométrico, coercivo e glacial. (id., ibidem)
Garrett é sem dúvida o Avô que nós reconhecemos como quem com mais ternura nos ergueu a lama tão combalida de Portugal. Esse encantador Garrett, que é maior ainda pelo que adivinhou e insuflou do que pelo que escreveu, vir erguer-se na sua mansarda de emigrado, em Londres, a sombra da velha Brízida, que lhe contara os velhos contos de Portugal e as baladas do Romanceiro. Desde esse momento em que os olhos de Garrett se lhe encheram de lágrimas de saudade da Pátria distante além do mar, começa para o Portugal moderno uma consciência e um querer novos. (Agostinho de Campos, Afonso Lopes Vieira. Prosa e Verso, Lisboa, Aillaud e Bertrand, s. d., p. XVII.)
Estes revolucionários da Tradição devem a sua gloriosa impopularidade a serem na realidade tão modernistas como anti-políticos, anti-parlamentares e sindicalistas. A eles me prendem afinidades de espírito porque em muitos pontos da batalha nos viemos a encontrar como irmãos de armas. Mas, não tendo a honra de lhe pertencer oficialmente – habituado como estou a manter uma independência que me é indispensável -, posso dizer que este tem sido o mais consciente dos núcleos de pensamento contemporâneo. Reagindo com mística bravura, por mercê de uma crença estabelecida em bases orgânicas, contra a mentira caduca e já arruinada da actual sociedade política e económica, os integralistas são os portugueses que sabem o que querem. E o seu esforço, mesmo quando outros resultados não desse, sempre seria este: ficar como um documento de honra e de coragem. (Afonso Lopes Vieira, Em Demanda do Graal, Lisboa, 1922, p. 298).
Eu sou reaccionário, mas misturado com um anti-fascista convicto. Sou monárquico, mas de um rei da casa de Avis, que escolha para a sua corte os homens bons do Povo e nunca as duquesas beatas e os condes financeiros. (Palavras de Afonso Lopes Vieira in Alice Ogando, 1935, p. 10)
E se não sou republicano é apenas porque julgo que a democracia à portuguesa da nossa monarquia tradicional é o regime que pode precisamente realizar o que os republicanos desejam e a república não realizou até hoje, tendo oscilado classicamente entre a fórmula anárquica e a fórmula tirânica. (Palavras de Afonso Lopes Vieira in João Medina, 1980, p. 35)
Creio que toda a ditadura é entre nós antinacional. E o que me espanta é que homens cultivados, e devemos crê-lo, muitos deles animados do sincero esforço patriótico, hajam cometido o monstruoso erro psicológico de quererem governar este povo com tal método geométrico, coercivo e glacial. (id., ibidem)
Garrett é sem dúvida o Avô que nós reconhecemos como quem com mais ternura nos ergueu a lama tão combalida de Portugal. Esse encantador Garrett, que é maior ainda pelo que adivinhou e insuflou do que pelo que escreveu, vir erguer-se na sua mansarda de emigrado, em Londres, a sombra da velha Brízida, que lhe contara os velhos contos de Portugal e as baladas do Romanceiro. Desde esse momento em que os olhos de Garrett se lhe encheram de lágrimas de saudade da Pátria distante além do mar, começa para o Portugal moderno uma consciência e um querer novos. (Agostinho de Campos, Afonso Lopes Vieira. Prosa e Verso, Lisboa, Aillaud e Bertrand, s. d., p. XVII.)
"Afonso Lopes Vieira - não posso falar dele sem dizer o nome todo, que é um verso de sete sílabas, isto é, o viático de um destino" - Alfredo Gândara.
"Afonso Lopes Vieira saía de Coimbra advogado.
Mas a sua carta de curso só a utilizou uma vez, erguendo-a no pretório como bandeira de carácter (...) foi para defender um amigo e firmar uma atitude nada cómoda, por infensa à Autoridade, que pela única vez vestiu a toga. Defendeu Hipólito Raposo, levado ao tribunal de Santa Clara, em 20 de Julho de 1920, por motivos políticos. Com que elegância e poesia o fez!
Parte da imprensa protestava contra o facto de um jornalista (o réu dirigia o diário A Monarquia) ser remetido à jurisdição militar. O acto era geralmente tido por ilegal. Pois, no seu discurso, o advogado falou assim ao presidente do tribunal, o general Encarnação Ribeiro:
- Deixe-me V. Exª. dizer-lhe isto: eu e o meu constituinte temos gosto em que esta causa tenha sido trazida aqui... Por um motivo estético, decorativo, pois este tribunal ´e muito mais artístico do que o da Boa Hora..."
(Alfredo Gândara, As raízes da obra de Afonso Lopes Vieira, p. 53-54)
Era ele então um democrata? Era-o por certo no mais belo e mais alto sentido, se com isso se excluía tudo aquilo que tantas vezes estabelece entre homens de boa vontade um dramático equívoco. Se Democracia queria dizer o reinado das virtudes do povo – nobreza, candura e solidariedade – através da conduta das instituições abertas a todos os anseios, seguras contra todos os assaltos em que periga a liberdade humana; se a Democracia para além de qualquer conceito de facção significava como ética-política a equidade no ponto de partida de todos os trabalhadores; se a Democracia, para além de qualquer sistema rígido, podia ser um regime que incessantemente se renovasse, reconhecendo erros para os evitar, confessando os abusos para lhe dar castigo, aceitando as lições do tempo para se rectificar; se, finalmente, a Democracia, repelindo as traições da Burguesia, encontrava enfim o seu caminho de governo do povo – onde estaria o homem livre que não fosse democrata?
Sim, decerto, Afonso Lopes Vieira fazia à Democracia estas exigências.
(Rolão Preto, A mensagem política de Afonso Lopes Vieira, Diário de Lisboa, 20 de Abril de 1946, p. 13)
"Afonso Lopes Vieira saía de Coimbra advogado.
Mas a sua carta de curso só a utilizou uma vez, erguendo-a no pretório como bandeira de carácter (...) foi para defender um amigo e firmar uma atitude nada cómoda, por infensa à Autoridade, que pela única vez vestiu a toga. Defendeu Hipólito Raposo, levado ao tribunal de Santa Clara, em 20 de Julho de 1920, por motivos políticos. Com que elegância e poesia o fez!
Parte da imprensa protestava contra o facto de um jornalista (o réu dirigia o diário A Monarquia) ser remetido à jurisdição militar. O acto era geralmente tido por ilegal. Pois, no seu discurso, o advogado falou assim ao presidente do tribunal, o general Encarnação Ribeiro:
- Deixe-me V. Exª. dizer-lhe isto: eu e o meu constituinte temos gosto em que esta causa tenha sido trazida aqui... Por um motivo estético, decorativo, pois este tribunal ´e muito mais artístico do que o da Boa Hora..."
(Alfredo Gândara, As raízes da obra de Afonso Lopes Vieira, p. 53-54)
Era ele então um democrata? Era-o por certo no mais belo e mais alto sentido, se com isso se excluía tudo aquilo que tantas vezes estabelece entre homens de boa vontade um dramático equívoco. Se Democracia queria dizer o reinado das virtudes do povo – nobreza, candura e solidariedade – através da conduta das instituições abertas a todos os anseios, seguras contra todos os assaltos em que periga a liberdade humana; se a Democracia para além de qualquer conceito de facção significava como ética-política a equidade no ponto de partida de todos os trabalhadores; se a Democracia, para além de qualquer sistema rígido, podia ser um regime que incessantemente se renovasse, reconhecendo erros para os evitar, confessando os abusos para lhe dar castigo, aceitando as lições do tempo para se rectificar; se, finalmente, a Democracia, repelindo as traições da Burguesia, encontrava enfim o seu caminho de governo do povo – onde estaria o homem livre que não fosse democrata?
Sim, decerto, Afonso Lopes Vieira fazia à Democracia estas exigências.
(Rolão Preto, A mensagem política de Afonso Lopes Vieira, Diário de Lisboa, 20 de Abril de 1946, p. 13)
Obras de Afonso Lopes Vieira
- 1898 - Para quê?
- 1899 - Náufrago - versos lusitanos
- 1900 - Auto da Sebenta
- 1900 - Elegia da Cabra
- 1900 - Meu Adeus
- 1906 - Ar Livre
- 1901 - O Poeta Saudade
- 1904 - Marques - História de um Peregrino
- 1905 - Poesias Escolhidas
- 1905 - O Encoberto
- 1910 - O Pão e as Rosas
- 1910 - Gil Vicente - Monólogo do Vaqueiro
- 1911 - O Povo e os Poetas Portugueses
- 1911 - Rosas Bravas
- 1911 - Autozinho da Barca do Inferno (adaptação)
- 1911 - Os Animais Nossos Amigos
- 1912 - Canções do Vento e do Sol
- 1912 - Bartolomeu Marinheiro
- 1913 - Canto Infantil
- 1913 - O Soneto dos Túmulos
- 1914 - Inês de Castro na Poesia e na Lenda
- A Campanha Vicentina (1914)
- A Poesia dos Painéis de São Vicente (1915)
- Poesias sobre as Cenas de Schumann (1916)
- Autos de Gil Vicente (1917)
- Canções de Saudade e de Amor (1917)
- Ilhas de Bruma (1918)
- Cancioneiro de Coimbra (1920)
- Crisfal (1920)
- Ao Soldado Desconhecido (1921)
- Cantos Portugueses (1922)
- Em Demanda do Graal (1922)
- País Lilás, Desterro Azul (1922)
- O Romance de Amadis, com prefácio de Carolina Michaëlis de Vasconcelos (1923)
- Da Reintegração dos Primitivos Portugueses (1924)
- Diana (1925)
- Os Versos de Afonso Lopes Vieira (1928)
- Os Lusíadas (1929)
- O Poema do Cid (tradução) (1930)
- O livro do Amor de João de Deus (1930)
- Fátima (1931)
- Poema da Oratória de Rui Coelho (1931)
- Animais Nossos Amigos (1932)
- Santo António (1932)
- Lírica de Camões (1932)
- Relatório e Contas da Minha Viagem a Angola (1935)
- 1935 - Éclogas de Agora
- Ao Povo de Lisboa (1938)
- O Conto de Amadis de Portugal (1940)
- Poesias de Francisco Rodrigues Lobo (1940)
- A Paixão de Pedro o Cru (1940)
- 1940 - Onde a Terra se Acaba e o Mar Começa (1940)
- O Carácter de Camões (1940)
- Cartas de Soror Mariana (tradução) (1942)
- Camões (filme de 1946) (argumento)
- 1942 - Nova Demanda do Graal (1942)
- Branca Flor e Frei Malandro (1947)
Textos e referências
Bibliografia passiva
Vária
2020 - A cuidar do legado de Afonso Lopes Viera, 74 anos depois, Diário de Leiria, 20 de Novembro de 2020 - https://www.jornaldeleiria.pt/noticia/a-cuidar-do-legado-de-afonso-lopes-vieira-74-anos-depois
- 1935 - Alice Ogando, Novas de Afonso Lopes Vieira, o poeta mais português de Portugal, Portugal feminino, n.º 69, ano VI, Outubro de 1935, pp. 10-11 e excertos republicados in Fradique, semanário literário, ano II, n.º 90, Lisboa, 24 de outubro de 1935.
- 1946 - Rolão Preto, A Mensagem Política de Afonso Lopes Vieira, Diário de Lisboa, ano 26.º, n.º 8404, Lisboa, 20 de Abril, p. 13.
- 1949 - Aquilino Ribeiro, Afonso Lopes Vieira e a Evolução do seu Pensamento in Camões, Camilo, Eça e alguns mais. Ensaios de crítica histórico-literária, Lisboa, Bertrand, 3.ª ed., pp. 271-335.
- 1953 - Alfredo Gândara, As raízes da obra de Afonso Lopes Vieira, Conferência proferida em 7 de Setembro de 1952 na Casa do Poeta, em S. Pedro de Moel, Edição da Comissão Municipal de Turismo da Marinha Grande.
- 1962 - Exposição Bibliográfica de Afonso Lopes Vieira, Grupo "Amigos de Lisboa".
- 1968 - Aníbal Pinto de Castro, A Mensagem de Afonso Lopes Vieira, Leiria, Câmara Municipal.
- 1972 - Luís Amaro, Correspondência inédita de Afonso Lopes Vieira in Colóquio/Letras, n.º 5, Janeiro, pp. 37-43.
- 1974 - João Gaspar Simões, I. Afonso Lopes Vieira in Retratos de Poetas que conheci. Autobiografia, Porto, Brasília ed., pp. 17-29.
- 1979 - David Mourão Ferreira, Dois textos sobre Afonso Lopes Vieira in Lâmpadas no escuro – de Herculano a Torga – ensaios, Lisboa, Arcádia, pp. 103-138.
- 1979 - José Carlos Seabra Pereira, O Conto de Natal de um Lopes Vieira quase esquecido, in Do Fim do Século ao Tempo de Orfeu, Coimbra, Almedina.
- 1980 - João Medina, Afonso Lopes Vieira Anarquista, Lisboa, ed. António Ramos.
- 1986 - Cecília Barreira, Prefácio e notas a Éclogas de Agora de ALV, Lisboa, Heuris.
- 1989 - Cristina Nobre e João Paulo Marques, Afonso Lopes Vieira e Fernando Pessoa: infâncias paralelas.
- 1996 - Cristina Nobre, Afonso Lopes Vieira, o português de Portugal.
- 1996 - Cristina Nobre, Afonso Lopes Vieira, poeta de S. Pedro de Moel.
- 1996 - Cristina Nobre, O "espírito literário" da casa de S. Pedro.
- 1996 - Cristina Nobre, O jovem poeta Afonso Lopes Vieira em "O Districto de Leiria"
- 1999 - Cristina Nobre, A obra para a infância e juventude de Afonso Lopes Vieira.
- 2000 - Cristina Nobre, De monóculo a monóculo: Eça visto por Afonso Lopes Vieira.
- 2001 - Cristina Nobre, Afonso Lopes Vieira: de Conto do Natal (1905) a Santo António. Jornada do Centenário (1932) - um percurso do apaziguamento.
- 2001 - Cristina Nobre, O espólio epistolográfico de Afonso Lopes Vieira depositado na Biblioteca Municipal de Leiria Afonso Lopes Vieira. O conjunto documental de Augusto e Leonor de Castro Guedes Rosa.
- 2004 - Cristina Nobre, Os lugares da escrita em Afonso Lopes Vieira.
- 2005 - José Carlos Seabra Pereira, Para Conhecer Afonso Lopes Vieira. Coimbra, CCDRC.
- 2005 - Cristina Nobre, Afonso Lopes Vieira: o esteta de si mesmo, CTT correios – Rev. do Clube do Coleccionador.
- 2005 - Cristina Nobre, Afonso Lopes Vieira. A Reescrita de Portugal, vol. I e Inéditos, vol. II, Lisboa, INCM.
- 2006 - Cristina Nobre, O Búzio de Moel. Jornal recreativo, 1849 ou a criação de um parlamento privado.
- 2006 - Cristina Nobre, Alvorecer do turismo cultural na primeira metade do séc. XX: Afonso Lopes Vieira e a valorização do património da região de Leiria.
- 2007 - Cristina Nobre, A Casa-Museu Afonso Lopes Vieira em S. Pedro de Moel: a cultura como serviço?.
- 2008 - Cristina Nobre, A recepção da obra para a infância e juventude de Afonso Lopes Vieira na comunicação social e nos manuais escolares, na 1.ª metade do século XX.
- 2008 - Cristina Nobre, Afonso Lopes Vieira: A Campanha Vicentina e os Serões de Alcobaça na imprensa e na intimidade – ou de como reaportuguesar Portugal, tornando-o europeu...
- 2008 - Cristina Nobre, Os jornais e a construção da propaganda durante a 1.ª República. O caso da apreensão da poesia de Afonso Lopes Vieira "Ao Soldado Desconhecido (morto em França)", 1921".
- 2009 - Cristina Nobre, Afonso Lopes Vieira, 1878-1946 - Fotobiografia.
- 2011 - Cristina Nobre, A Casa-Museu Afonso Lopes Vieira [CMALV] em S. Pedro de Moel como núcleo de um património cultural.
- 2011 - Cristina Nobre, A Casa-Museu Afonso Lopes Vieira em S. Pedro de Moel - ninho de artistas.
- 2011 - Cristina Nobre, A construção da figura mediática de Afonso Lopes Vieira (1878-1946).
- 2011 - Cristina Nobre, Apresentação pública do projecto CLL - Criação de um lugar literário: a Casa-Museu Afonso Lopes Vieira em S. Pedro de Moel.
- 2011 - Cristina Nobre, Percursos pela cidade: percurso poético e literário: Afonso Lopes Vieira (1878-1946).
- 2011 - Cristina Nobre, A construção da figura mediática de Afonso Lopes Vieira (1878-1946), Lisboa, FCSH-UNL, 6 e 7 de Outubro de 2011.
- 2011 - Cristina Nobre, Afonso Lopes Vieira na correspondência e imprensa da época, Leiria, Imagens & Letras, IPL, FCT.
- 2011 - Cristina Nobre, Inauguração do Circuito Museológico da Casa-Museu Afonso Lopes Vieira – Lugar Literário.
- 2012 - Cristina Nobre, A evasão oriental de Lopes Vieira.
- 2012 - Cristina Nobre, Um século sobre o projecto de Afonso Lopes Vieira para as crianças e as escolas portuguesas.
- 2012 - Cristina Nobre, Afonso Lopes Vieira: de "O povo e os poetas portugueses" (1910) a "Os cabelos de Inês".
- 2012 - Cristina Nobre, Afonso Lopes Vieira: do homem à CMALV.
- 2013 - Cristina Nobre, O lugar da fé na obra de Afonso Lopes Vieira.
- 2014 - Cristina Nobre, Diálogo entrecortado entre Guilherme de Faria e Afonso Lopes Vieira.
- 2014 - Cristina Nobre, O IPL e a casa museu Afonso Lopes Vieira.
- 2015 - Cristina Nobre, A Casa-Museu Afonso Lopes Vieira como Lugar Literário.
- 2015 - Cristina Nobre, A experiência industrial de Afonso Lopes Vieira.
- 2015 - Cristina Nobre, O Soldado Desconhecido : o público e o privado em Afonso Lopes Vieira.
- 2016 - Cristina Nobre; Sara Cruz; Vânia Carvalho; Mário Coelho. "Animais nossos Amigos. Dos versos de Afonso Lopes Vieira aos animais de Pedro Anjos Teixeira".
- 2016 – Cristina Nobre, O espólio literário de Afonso Lopes Vieira na Biblioteca Municipal de Leiria.
- 2017 - Cristina Nobre, Acrescentos a … um longo ataque de melancolia mansa… Correspondência e autógrafos (1909-1945) de Afonso Lopes Vieira a Artur Lobo de Campos.
- 2017 - Cristina Nobre, Afonso Lopes Vieira: os Serões de Alcobaça como edificação de um património português e do mundo.
- 2017 - Cristina Nobre, As Três Glórias de Leiria de Afonso Lopes Vieira: a piquena pátria dentro da Pátria grande.
- 2018 - Cristina Nobre, Afonso Lopes Vieira e o património paisagístico do Pinhal d’el-Rei / Mata Nacional de Leiria.
- 2019 - Cristina Nobre, Afonso Lopes Vieira: dois textos gerados no exílio, Brancaflor e frei Malandro & Éclogas de Agora.
- 2019 - Cristina Nobre, Afonso Lopes Vieira e a elite universitária.
- 2019 - Cristina Nobre, Afonso Lopes Vieira e a Ordem de Cristo.
- 2020 - Cristina Nobre, Afonso Lopes Vieira: a sementeira para a infância e juventude – textos esquecidos.
- 2020 - Cristina Nobre, Correspondência de Afonso Lopes Vieira com algumas intelectuais | ‘mulheres de letras'
- 2020 - Cristina Nobre, O Mosteiro da Batalha como plenitude em Afonso Lopes Vieira.
- 2021 - Cristina Nobre, Troca de galhardetes poéticos entre Afonso Lopes Vieira e Alberto Osório de Castro.
- 2021 - Cristina Nobre, Dois textos inéditos, com ideal franciscano, de Afonso Lopes Vieira.
- 2022 - Cristina Nobre, A Exposição Distrital de 1940 e a correspondência entre Afonso Lopes Vieira e Horácio Eliseu, Anais Leirienses. Estudos & documentos 11:381-390.
- 2023 - Cristina Nobre, Introdução a JORNAL DUM POETA de Afonso Lopes Vieira, Anais Leirienses. Estudos & documentos 13: 157-193.
- 2023 - Cristina Nobre, O mosteiro da Batalha como plenitude em Afonso Lopes Vieira.
- 2023 - Cristina Nobre, Cavaqueira entre amigos de férias no lugar literário: 4 postais de Afonso Lopes Vieira para José Custódio de Morais, Anais Leirienses. Estudos & documentos 15: 355-365.
Vária
2020 - A cuidar do legado de Afonso Lopes Viera, 74 anos depois, Diário de Leiria, 20 de Novembro de 2020 - https://www.jornaldeleiria.pt/noticia/a-cuidar-do-legado-de-afonso-lopes-vieira-74-anos-depois