...nós somos inimigos da Democracia por amor ao povo, e inimigos da Liberdade, por amor às liberdades.
[ in "Da poesia das cinzas à poesia das brasas", Nação Portuguesa, ano I, nº 6, Dezembro de 1914, pp. 176-178. ]
[ in "Da poesia das cinzas à poesia das brasas", Nação Portuguesa, ano I, nº 6, Dezembro de 1914, pp. 176-178. ]
Nasceu no dia 6 de Junho de 1889, no lugar da Bajouca, Lanheses, filho de Francisco José Araújo e Maria da Soledade Alves Castro. Faleceu em 19 de Dezembro de 1959 na Quinta da Barqueira (Douro).
Estudou em Ponte de Lima, concluindo o secundário no Liceu de Braga. Em 1908, passou a frequentar em Lisboa o Curso Superior de Letras. Em Maio de 1911, quando frequentava o 3º Ano do Curso, partiu para a Galiza juntando-se às tropas que, sob o comando de Paiva Couceiro, deram o primeiro combate à implantação do regime republicano. Nesse mês, o Papa Pio X publicou a Encíclica Iamdudum in Lusitania, denunciando a perfídia dos governantes republicanos com a "Lei de Separação" - "o propósito dos autores desta perversa lei não foi a de separar a república da Igreja lusitana, que despojam e perseguem, foi a de separar a Igreja do Vigário de Jesus Cristo", escreveu Pio X. A situação vivida pela Igreja em Portugal era das mais graves: "uma incrível série de excessos e de crimes tinham sido decretados em Portugal para a opressão da Igreja.". Ainda em 1911, Gusmão Araújo combateu em Vinhais mas, ficando gravemente ferido, já não participou nas incursões de Chaves, em 1912.
Seguiu para o exílio na Bélgica, onde se matriculou na Faculdade de Filosofia da Universidade de Lovaina e fundou, com Luís de Almeida Braga, a revista Alma Portuguesa, primeiro órgão do Integralismo Lusitano, da qual foi diretor.
Regressou a Portugal em 1916, onde desempenhou atividade docente no Liceu Camões, em Lisboa.
Em 1933, foi professor de Literatura Portuguesa na Universidade de Poitiers.
Licenciou-se em Direito e foi reitor do Liceu de Viseu. Aposentou-se em 1957.
Desenvolveu atividade literária em várias revistas culturais e em jornais de índole nacional e regional.
Estudou em Ponte de Lima, concluindo o secundário no Liceu de Braga. Em 1908, passou a frequentar em Lisboa o Curso Superior de Letras. Em Maio de 1911, quando frequentava o 3º Ano do Curso, partiu para a Galiza juntando-se às tropas que, sob o comando de Paiva Couceiro, deram o primeiro combate à implantação do regime republicano. Nesse mês, o Papa Pio X publicou a Encíclica Iamdudum in Lusitania, denunciando a perfídia dos governantes republicanos com a "Lei de Separação" - "o propósito dos autores desta perversa lei não foi a de separar a república da Igreja lusitana, que despojam e perseguem, foi a de separar a Igreja do Vigário de Jesus Cristo", escreveu Pio X. A situação vivida pela Igreja em Portugal era das mais graves: "uma incrível série de excessos e de crimes tinham sido decretados em Portugal para a opressão da Igreja.". Ainda em 1911, Gusmão Araújo combateu em Vinhais mas, ficando gravemente ferido, já não participou nas incursões de Chaves, em 1912.
Seguiu para o exílio na Bélgica, onde se matriculou na Faculdade de Filosofia da Universidade de Lovaina e fundou, com Luís de Almeida Braga, a revista Alma Portuguesa, primeiro órgão do Integralismo Lusitano, da qual foi diretor.
Regressou a Portugal em 1916, onde desempenhou atividade docente no Liceu Camões, em Lisboa.
Em 1933, foi professor de Literatura Portuguesa na Universidade de Poitiers.
Licenciou-se em Direito e foi reitor do Liceu de Viseu. Aposentou-se em 1957.
Desenvolveu atividade literária em várias revistas culturais e em jornais de índole nacional e regional.
Bibliografia de Domingos de Gusmão Araújo
1913
1913
- "Do romantismo", Alma Portuguesa, 1, Maio de 1913, pp. 14-16.
- "Idealismo e Acção", Alma Portuguesa, 2, Setembro de 1913.
- Da poesia das cinzas à poesia das brasas, Nação Portuguesa, ano I, nº 6, Dezembro de 1914, pp. 176-178.
- "O diabo feito músico", Ordem Nova, Ano 1, Vol. 1, nº 1, Março de 1926, pp. 14-16.
- "O pecado da democracia", Ordem Nova, Ano 1, Vol. I, nº 3, Maio de 1926, pp. 86-90.
Domingos de Gusmão Araújo, "O diabo feito músico", Ordem Nova, Ano 1, Vol. 1, N.º 1, [Março] de 1926, pp. 14-16.
O povo - a massa total - interessa-nos, mais sinceramente do que a eles. E o que deles, democratas, nos separa, não é a matéria. É a ideia formal. Mas reparando melhor, teremos de rectificar a confissão de semelhança. É que a democracia destaca do "total" uma fracção - a das chamadas classes inferiores - para sobrepô-la às outras, mais criadoras, porque só é criador quem é aristocrata. A democracia, sob pena de incorrer em pecado de lógica, tem, para ser coerente , de eliminar o conceito de liberdade. É que nós somos diferentes e a liberdade das diferenças voa à desigualdade brutal. Mas ela procura evitar esse perigo, suprimindo a liberdade.
Domingos de Gusmão Araújo, "O pecado da democracia", Ordem Nova, nº 3, 1926, pp. 86-90.
Bibliografia passiva
"Domingos de Gusmão Araújo", Album dos Vencidos, nº 9
"Galeria de Honra - Dr. Domingos de Gusmão Araújo", Notícia de Lanheses, Setembro de 1991, pp. 1-3.
Video sobre Domingos de Gusmão Araújo - Domingos de Gusmão Araújo, um lanhesense no Integralismo Lusitano