1934 - Acção Escolar de Vanguarda
Em 28 de Janeiro de 1934, a Acção Escolar de Vanguarda (AEV) foi apresentada no Teatro São Carlos, numa sessão com o presidente da República, general Óscar Carmona. Depois de um desfile de viaturas durante a tarde, às dez da noite discursaram António Ferro, do recém-criado Secretariado da Propaganda Nacional (SPN) e Oliveira Salazar, o chefe do Governo do nascente Estado Novo. A AEV surge adoptando uma coreografia miliciana e um uniforme com camisas verdes, incluindo a saudação romana.
Em Janeiro de 1933, o chefe dos camisas azuis, Rolão Preto, demarcara-se dos totalitarismos fascistas (1933 - Rolão Preto face ao Fascismo e ao Hitlerismo). Em contraste, marcando bem a sua diferença, os camisas verdes surgem em defesa de uma "Ordem Nova e de um Estado Totalitário". A AEV do Estado Novo, tinha como dirigentes Ernesto de Oliveira e Silva e António Eça de Queirós.
Nesse início de 1934, estava a acelerar-se o processo de desmantelamento e proibição do Nacional-Sindicalismo, cujos dirigentes máximos - Rolão Preto e Alberto de Monsaraz - provinham do Integralismo Lusitano e se recusavam a integrar o partido governamental da União Nacional. Em Março, dissidentes do Nacional-Sindicalismo, visando atrair aderentes e simpatizantes do N-S para a União Nacional, começam a publicar a Revolução Nacional, sob a direcção de Manuel Múrias.
Em 27 de Abril, no sexto aniversário da entrada de Salazar no governo como ministro das Finanças, a AEV manifesta-se com as suas "camisas verdes" no Terreiro do Paço, em apoio ao Chefe.
A proibição dos camisas azuis do Nacional-Sindicalismo ocorrerá em 29 de Julho, a menos de seis meses das eleições para a Assembleia Nacional, sendo Rolão Preto e Alberto Monsaraz presos e desterrados para Espanha.
Em Outubro, António Ferro, do SPN, participa em Itália no IV Congresso Volta, congresso anual instituído pelo governo fascista, reunindo em torno de Mussolini homens da cultura e das ciências, sendo acompanhado por uma delegação da AEV.
Em 16 e 17 de Dezembro, António Eça de Queirós, da AEV e do SPN, está presente no Congresso de Montreux dos Comitati d'Azione per l'Universalità di Roma (CAUR), organização promovida pelo governo de Mussolini para coordenar a acção das organizações fascistas no estrangeiro, visando a criação de uma "Internacional Fascista".
Em 29 de Abril de 1935, a sessão de estreia do filme Camicia Nera (G. Forzano, 1933), no Teatro São Luís, contou com a presença do presidente Óscar Carmona, do chefe do governo Oliveira Salazar, de Mesquita Guimarães, vários ministros, e duzentos Vanguardistas uniformizados com as suas "Camisas Verdes". No ano seguinte, seria criada a Mocidade Portuguesa, organização segundo o figurino da Opera Nazionale Balilla da Itália fascista e da Juventude Hitleriana (Hitlerjugend) do Partido Nacional Socialista dos Trabalhadores Alemães (NSDAP).
Em Janeiro de 1933, o chefe dos camisas azuis, Rolão Preto, demarcara-se dos totalitarismos fascistas (1933 - Rolão Preto face ao Fascismo e ao Hitlerismo). Em contraste, marcando bem a sua diferença, os camisas verdes surgem em defesa de uma "Ordem Nova e de um Estado Totalitário". A AEV do Estado Novo, tinha como dirigentes Ernesto de Oliveira e Silva e António Eça de Queirós.
Nesse início de 1934, estava a acelerar-se o processo de desmantelamento e proibição do Nacional-Sindicalismo, cujos dirigentes máximos - Rolão Preto e Alberto de Monsaraz - provinham do Integralismo Lusitano e se recusavam a integrar o partido governamental da União Nacional. Em Março, dissidentes do Nacional-Sindicalismo, visando atrair aderentes e simpatizantes do N-S para a União Nacional, começam a publicar a Revolução Nacional, sob a direcção de Manuel Múrias.
Em 27 de Abril, no sexto aniversário da entrada de Salazar no governo como ministro das Finanças, a AEV manifesta-se com as suas "camisas verdes" no Terreiro do Paço, em apoio ao Chefe.
A proibição dos camisas azuis do Nacional-Sindicalismo ocorrerá em 29 de Julho, a menos de seis meses das eleições para a Assembleia Nacional, sendo Rolão Preto e Alberto Monsaraz presos e desterrados para Espanha.
Em Outubro, António Ferro, do SPN, participa em Itália no IV Congresso Volta, congresso anual instituído pelo governo fascista, reunindo em torno de Mussolini homens da cultura e das ciências, sendo acompanhado por uma delegação da AEV.
Em 16 e 17 de Dezembro, António Eça de Queirós, da AEV e do SPN, está presente no Congresso de Montreux dos Comitati d'Azione per l'Universalità di Roma (CAUR), organização promovida pelo governo de Mussolini para coordenar a acção das organizações fascistas no estrangeiro, visando a criação de uma "Internacional Fascista".
Em 29 de Abril de 1935, a sessão de estreia do filme Camicia Nera (G. Forzano, 1933), no Teatro São Luís, contou com a presença do presidente Óscar Carmona, do chefe do governo Oliveira Salazar, de Mesquita Guimarães, vários ministros, e duzentos Vanguardistas uniformizados com as suas "Camisas Verdes". No ano seguinte, seria criada a Mocidade Portuguesa, organização segundo o figurino da Opera Nazionale Balilla da Itália fascista e da Juventude Hitleriana (Hitlerjugend) do Partido Nacional Socialista dos Trabalhadores Alemães (NSDAP).