1934 - Acção Escolar de Vanguarda
Em 23 de Janeiro de 1934, a AEV foi apresentada no Teatro São Carlos, numa sessão com o presidente da República, general Óscar Carmona. Discursaram António Ferro, do recém-criado Secretariado da Propaganda Nacional (SPN) e Oliveira Salazar, o chefe do Governo do nascente Estado Novo.
Em Janeiro de 1933, Rolão Preto demarcara-se dos totalitarismos fascistas (1933 - Rolão Preto face ao Fascismo e ao Hitlerismo).
A AEV vai em tudo imitar a coreografia e a doutrina do fascismo italiano, adoptando um uniforme com Camisas Verdes e surge em expressa e clara defesa de uma "Ordem Nova e de um Estado Totalitário". Na AEV do Estado Novo, estavam os jovens fascistas, tendo como dirigentes Ernesto de Oliveira e Silva e António Eça de Queirós.
Em Março de 1934, os dissidentes do Movimento Nacional-Sindicalista começaram a publicar a Revolução Nacional, sob a direcção de Manuel Múrias. Em 27 de Abril, a AEV manifesta-se com o seu uniforme de "Camisas Verdes" no Terreiro do Paço, em apoio a Oliveira Salazar.
Estava em curso o desmantelamento dos Camisas Azuis do Nacional-Sindicalismo, cujos dirigentes máximos - Rolão Preto e Alberto de Monsaraz - provinham de um anti-totalitário tradicionalismo monárquico - o Integralismo Lusitano.
Em Outubro, António Ferro, do SPN, participa em Itália no IV Congresso Volta, congresso anual instituído pelo governo fascista, reunindo em torno de Mussolini homens da cultura e das ciências; foi acompanhado por uma delegação da AEV.
Em 16 e 17 de Dezembro, António Eça de Queirós, da AEV e do SPN, representará o governo de Oliveira Salazar no Congresso de Montreux dos Comitati d'Azione per l'Universalità di Roma (CAUR), espécie de "Internacional Fascista" criada pelo governo de Mussolini para coordenar a acção das organizações fascistas estrangeiras. Além de representantes de 13 organizações fascistas existentes na Europa, três governos fizeram-se também representar: Grécia, Lituânia e Portugal.
Em 29 de Abril de 1935, sessão de estreia do filme Camicia Nera (G. Forzano, 1933) no Teatro São Luís com a presença do presidente Óscar Carmona, o chefe do governo Oliveira Salazar, Mesquita Guimarães, vários ministros, e duzentos Vanguardistas uniformizados com as suas "Camisas Verdes".
No ano seguinte, em 1936, seria criada a Mocidade Portuguesa, organização segundo o figurino da Opera Nazionale Balilla da Itália fascista e da Juventude Hitleriana (Hitlerjugend) do Partido Nacional Socialista dos Trabalhadores Alemães (NSDAP).
Em Janeiro de 1933, Rolão Preto demarcara-se dos totalitarismos fascistas (1933 - Rolão Preto face ao Fascismo e ao Hitlerismo).
A AEV vai em tudo imitar a coreografia e a doutrina do fascismo italiano, adoptando um uniforme com Camisas Verdes e surge em expressa e clara defesa de uma "Ordem Nova e de um Estado Totalitário". Na AEV do Estado Novo, estavam os jovens fascistas, tendo como dirigentes Ernesto de Oliveira e Silva e António Eça de Queirós.
Em Março de 1934, os dissidentes do Movimento Nacional-Sindicalista começaram a publicar a Revolução Nacional, sob a direcção de Manuel Múrias. Em 27 de Abril, a AEV manifesta-se com o seu uniforme de "Camisas Verdes" no Terreiro do Paço, em apoio a Oliveira Salazar.
Estava em curso o desmantelamento dos Camisas Azuis do Nacional-Sindicalismo, cujos dirigentes máximos - Rolão Preto e Alberto de Monsaraz - provinham de um anti-totalitário tradicionalismo monárquico - o Integralismo Lusitano.
Em Outubro, António Ferro, do SPN, participa em Itália no IV Congresso Volta, congresso anual instituído pelo governo fascista, reunindo em torno de Mussolini homens da cultura e das ciências; foi acompanhado por uma delegação da AEV.
Em 16 e 17 de Dezembro, António Eça de Queirós, da AEV e do SPN, representará o governo de Oliveira Salazar no Congresso de Montreux dos Comitati d'Azione per l'Universalità di Roma (CAUR), espécie de "Internacional Fascista" criada pelo governo de Mussolini para coordenar a acção das organizações fascistas estrangeiras. Além de representantes de 13 organizações fascistas existentes na Europa, três governos fizeram-se também representar: Grécia, Lituânia e Portugal.
Em 29 de Abril de 1935, sessão de estreia do filme Camicia Nera (G. Forzano, 1933) no Teatro São Luís com a presença do presidente Óscar Carmona, o chefe do governo Oliveira Salazar, Mesquita Guimarães, vários ministros, e duzentos Vanguardistas uniformizados com as suas "Camisas Verdes".
No ano seguinte, em 1936, seria criada a Mocidade Portuguesa, organização segundo o figurino da Opera Nazionale Balilla da Itália fascista e da Juventude Hitleriana (Hitlerjugend) do Partido Nacional Socialista dos Trabalhadores Alemães (NSDAP).