O Integralismo Lusitano, hoje
É:
1. Uma concepção geral do mundo e da vida (uma filosofia) coincidente com que se pode chamar Humanismo Cristão (visão do Homem na sua totalidade, como pessoa e comunidade de pessoas livres, chamado a uma perfeição que, embora relativa, é imortal, mediante o processo hierárquico que o faz subir da esfera económica à política e desta à religiosa).
2. Uma visão geral da Política como realidade e idealidade do Homem na sua multiplicidade (homem social; homem comunitário; homem no mundo, responsável pela criação), enquanto propriamente humano, ou seja, considerado na sua essência mesma, teoricamente desligado quer da esfera económica, quer da religiosa; embora capaz de subordinar a Economia e de se abrir à Religião. Nessa visão do Homem, sobressai o ser histórico, como Tradição.
3. Uma visão geral do Povo Português como nação concretamente vinculada a um território mas capaz de se cumprir em qualquer parte da Terra, segundo uma intenção universalista vivida como serviço à humanidade em geral.
4. A defesa de uma constituição natural e histórica da Nação Portuguesa, fundamentada na dignidade da pessoa humana e na subordinação do indivíduo à comunidade, num sistema de instituições organicamente encabeçadas pela Instituição Real.
- Henrique Barrilaro Ruas,
- Teresa Maria Martins de Carvalho,
- Fernando da Costa Quintais,
- António Maria Oliveira Pinheiro Torres,
- Maria do Carmo de Almeida Braga,
- José Manuel Alves Quintas,
- Frei Francisco Martins de Carvalho, O.P.
Lisboa, 10 de Junho de 2002
(1ª edição no espaço "Unica Semper Avis" e no blogue "lusitana antiga liberdade")