A doutrina política do movimento de ideias designado por Integralismo Lusitano, lançado em Coimbra, em 1914, inspirou-se na filosofia da segunda escolástica, cujo Mestre cimeiro foi o «Doutor Exímio» da Igreja, FRANCISCO SUARÉZ, S. J., professor da Universidade de Coimbra.
Uma feliz coincidência ocorreu em finais de 2004. No dia 28 de Outubro, realizou-se na Biblioteca João Paulo II, em Lisboa, o lançamento da 1ª edição em português do Livro I da obra «De Legibus» de Francisco Suárez. No Domingo seguinte, dia 31, pelas 13 horas, foi celebrada Missa de sufrágio por alma de Francisco Suárez na Igreja de São Roque, onde se encontra o seu túmulo. No dia 3 de Novembro foi lançado, na Livraria «Ler Devagar», o livro «Filhos de Ramires - As origens do Integralismo Lusitano» de José Manuel Quintas, em sessão presidida por Sua Alteza Real Dom Duarte de Bragança. Sem ter havido qualquer contacto ou coordenação entre os promotores das duas publicações, deu-se então um verdadeiro reencontro editorial entre o Mestre e os Discípulos.
Uma feliz coincidência ocorreu em finais de 2004. No dia 28 de Outubro, realizou-se na Biblioteca João Paulo II, em Lisboa, o lançamento da 1ª edição em português do Livro I da obra «De Legibus» de Francisco Suárez. No Domingo seguinte, dia 31, pelas 13 horas, foi celebrada Missa de sufrágio por alma de Francisco Suárez na Igreja de São Roque, onde se encontra o seu túmulo. No dia 3 de Novembro foi lançado, na Livraria «Ler Devagar», o livro «Filhos de Ramires - As origens do Integralismo Lusitano» de José Manuel Quintas, em sessão presidida por Sua Alteza Real Dom Duarte de Bragança. Sem ter havido qualquer contacto ou coordenação entre os promotores das duas publicações, deu-se então um verdadeiro reencontro editorial entre o Mestre e os Discípulos.
José Manuel Quintas, Filhos de Ramires - As origens do Integralismo Lusitano, Lisboa, Nova Ática, 2004, pp. 270-271:
Primado da Instituição sobre a Pessoa. O cerne do pensamento político integralista (lusitano), mais do que pela síntese, capta-se através dos fundamentos teóricos do processo expurgatório realizado. A demarcação mais importante, é a que é feita em relação ao legitimismo miguelista. Partindo da doutrina do pacto de dupla sujeição, afirmam a precedência do princípio da legitimidade da instituição sobre a legitimidade da pessoa. Começam por obedecer a D. Manuel II, porque colocam a Instituição acima da pessoa, mas afastam-se quando verificam que essa pessoa se mostra de todo incapaz de servir a Instituição - "Monárquicos por sermos nacionalistas e não por lealdade à pessoa do Rei".
Primado da Instituição sobre a Pessoa. O cerne do pensamento político integralista (lusitano), mais do que pela síntese, capta-se através dos fundamentos teóricos do processo expurgatório realizado. A demarcação mais importante, é a que é feita em relação ao legitimismo miguelista. Partindo da doutrina do pacto de dupla sujeição, afirmam a precedência do princípio da legitimidade da instituição sobre a legitimidade da pessoa. Começam por obedecer a D. Manuel II, porque colocam a Instituição acima da pessoa, mas afastam-se quando verificam que essa pessoa se mostra de todo incapaz de servir a Instituição - "Monárquicos por sermos nacionalistas e não por lealdade à pessoa do Rei".