1922-04-17 - Pacto de Paris
Os abaixo assinados, analisada detidamente a situação política do País e cônscios de que interpretam o sentir da grande maioria dos monárquicos portugueses que são a maioria do País, desejando sincera e lealmente ver terminadas as dissenções entre a Família Monárquica, que só aproveitam aos partidos da república, com grave prejuízo da nossa Causa e do nosso País;
Ouvidos os seus Augustos Mandantes e por Eles devidamente autorizados, declaram:
O primeiro signatário:
a) que o seu Augusto Mandante, na falta de herdeiro directo, aceitará o Sucessor indicado pelas Cortes Gerais da Nação Portuguesa.
b) Igualmente aceitará as resoluções das mesmas Cortes, quanto à Constituição Política da Monarquia Restaurada.
c) Que de acordo com a Santa Sé será resolvida a questão religiosa, mediante diploma a ser submetido às Cortes.
P
elo segundo signatário foi dito:
que perante as declarações anteriores o seu Augusto Mandante pedia e recomendava a todos os seus partidários que acatem como Rei de Portugal o Senhor Dom Manuel II e que se unam lealmente sob a mesma bandeira que abriga todos os Monárquicos, que é a bandeira da Pátria e a Bandeira que há-de salvar Portugal.
Feito em Paris, aos 17 de Abril de 1922
Aires d’Ornelas
Conde d’Almada e Avranches
(Leão Ramos Ascensão, Integralismo Lusitano, Lisboa, Edições Gama, 1943, pp. 191-192.)
Ouvidos os seus Augustos Mandantes e por Eles devidamente autorizados, declaram:
O primeiro signatário:
a) que o seu Augusto Mandante, na falta de herdeiro directo, aceitará o Sucessor indicado pelas Cortes Gerais da Nação Portuguesa.
b) Igualmente aceitará as resoluções das mesmas Cortes, quanto à Constituição Política da Monarquia Restaurada.
c) Que de acordo com a Santa Sé será resolvida a questão religiosa, mediante diploma a ser submetido às Cortes.
P
elo segundo signatário foi dito:
que perante as declarações anteriores o seu Augusto Mandante pedia e recomendava a todos os seus partidários que acatem como Rei de Portugal o Senhor Dom Manuel II e que se unam lealmente sob a mesma bandeira que abriga todos os Monárquicos, que é a bandeira da Pátria e a Bandeira que há-de salvar Portugal.
Feito em Paris, aos 17 de Abril de 1922
Aires d’Ornelas
Conde d’Almada e Avranches
(Leão Ramos Ascensão, Integralismo Lusitano, Lisboa, Edições Gama, 1943, pp. 191-192.)