Nação Portuguesa
A revista Nação Portuguesa- Revista de Cultura Nacionalista, 3ª série, entre 1924 e 1926, incluiu doze números, sob a direcção de António Sardinha até à sua morte, em Janeiro de 1925. Manuel Múrias surge como Secretário.
No artigo de abertura da 3ª série, "Adiante, por sôbre os cadáveres!", António Sardinha inclui o problema português numa crise de ordem política e social europeia, que teve na sua origem o desenvolvimento do individualismo e do intelectualismo. Nesse parapeito do abismo onde se encontrava suspensa a Europa, só se apresentam, para o autor, duas soluções: ou rolar num caos primitivo e confuso, ou apelar para a restauração do governo por uma elite que encetaria uma "cruzada da salvação nacional" baseada na restauração da "ordem christã", pela qual "o homem, de quantidade errática e centrífuga, se transforme em parcela aditiva, em fecundo elemento activo."
A partir do terceiro número, a revista passou a apresentar a seguinte epígrafe de António Sardinha: "O nosso fim é salientar a urgência de condicionar toda a acção reconstrutora por um labor constante de rectificação mental".
Após a morte de António Sardinha, em 10 de Janeiro de 1925, a direcção da revista passou para Manuel Múrias que, nos fascículos 7 a 10, entra em polémica com António Sérgio a respeito do Seiscentismo em Portugal.
A 4ª série foi publicada em 1926 e 1927, em dois tomos. Neste período, iniciou-se um progressivo afastamento de Manuel Múrias do ideário e da orientação integralista. Em 1927, Manuel Múrias, Marcelo Caetano, Pedro Teotónio Pereira, entre outros, desvincularam-se da obediência à Junta Central do Integralismo Lusitano.
No artigo de abertura da 3ª série, "Adiante, por sôbre os cadáveres!", António Sardinha inclui o problema português numa crise de ordem política e social europeia, que teve na sua origem o desenvolvimento do individualismo e do intelectualismo. Nesse parapeito do abismo onde se encontrava suspensa a Europa, só se apresentam, para o autor, duas soluções: ou rolar num caos primitivo e confuso, ou apelar para a restauração do governo por uma elite que encetaria uma "cruzada da salvação nacional" baseada na restauração da "ordem christã", pela qual "o homem, de quantidade errática e centrífuga, se transforme em parcela aditiva, em fecundo elemento activo."
A partir do terceiro número, a revista passou a apresentar a seguinte epígrafe de António Sardinha: "O nosso fim é salientar a urgência de condicionar toda a acção reconstrutora por um labor constante de rectificação mental".
Após a morte de António Sardinha, em 10 de Janeiro de 1925, a direcção da revista passou para Manuel Múrias que, nos fascículos 7 a 10, entra em polémica com António Sérgio a respeito do Seiscentismo em Portugal.
A 4ª série foi publicada em 1926 e 1927, em dois tomos. Neste período, iniciou-se um progressivo afastamento de Manuel Múrias do ideário e da orientação integralista. Em 1927, Manuel Múrias, Marcelo Caetano, Pedro Teotónio Pereira, entre outros, desvincularam-se da obediência à Junta Central do Integralismo Lusitano.
1924_-_nação_portuguesa_-_3ª_série.pdf |