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O regresso da Junta Central do Integralismo Lusitano à actividade política

O Pacto de Paris fora denunciado em Novembro de 1925. Em 12 de Março de 1926, a Junta Central do Integralismo Lusitano mandou publicar a seguinte Nota Oficiosa:

INTEGRALISMO LUSITANO
A Junta Central do Integralismo Lusitano, tendo recebido a comunicação oficial da denúncia do chamado Pacto de Paris que, sendo um acordo nulo de direito, se tornara de facto também inexis- tente, tanto pela recusa dos que não puderam aceitá-lo, como pela inexecução do seu propósito, por parte daqueles que declararam obedecer-lhe;
Considerando que nem a esta Junta, colectivamente, nem aos seus delegados a Paris, Alberto Monsaraz e Luís de Almeida Braga, coube qualquer responsabilidade na discussão e elaboração desse documento, que só conheceram depois de estar escrito e assinado;
Considerando que os referidos delegados logo em Paris manifestaram, a quem de direito, o seu pleno desacordo com os termos do 
pacto, sem embargo de se resignarem a reconhecer, contrariados, as boas intenções de um facto consumado, por meio de uma carta a Sua Alteza, a qual sempre foi por todos considerada um acto de cortês deferência antes que um documento de aplauso político; e, finalmente,
Considerando que a Senhora Duquesa de Guimarães expressamente os desobrigou do compromisso que tal documento pudesse importar;
Resolve:
1.º — Congratular-se com a decisão de S.A.R. a Senhora Duquesa de Guimarães que, por legítimas razões, entendeu por bem dever desligar-se e desligar de qualquer compromisso relativo ao Pacto de Paris todos os súbditos do Senhor Dom Duarte Nuno que tenham obedecido à recomendação da mesma Augusta Senhora no referido documento exarada;
2.º — Testemunhar o seu mais elevado apreço ao Conselho Superior do Partido Legitimista que, honrando a tradição do seu digno património político, nunca prestou obediência às cláusulas do referido acordo;
3.º — Saudar todos os organismos e todos os filiados do Integralismo Lusitano que também na perfeita compreensão do seu dever de lealdade aos nossos princípios e de defesa dos direitos dinásticos do Príncipe Real, Senhor Dom Duarte Nuno, se mantiveram fiéis à honra da nossa bandeira, dignificando-a por um exemplo de altiva intransigência;

4.º — Convidar as antigas juntas e núcleos a retomar a sua actividade, intensificando a propaganda dos princípios de salvação nacional, formulados pelo Integralismo Lusitano, e alargando a nossa organização a todas as regiões do País;
5.º — Exortar os nossos amigos a que tenham confiança na vitória final do nosso pensamento político, ao qual acontecimentos recentes vieram conferir uma inesperada consagração, traduzindo simultaneamente um significativo aplauso ao esforço do Integralismo Lusitano pelo bem da Nação, numa luta de mais de doze anos;
6º— Tornar pública a sua aspiração de ver unificados em pensamento e acção todos os monárquicos de convicções e sacrifí- cios, de modo a tornar-se mais eficaz o combate à República e mais próxima a restauração de Portugal pela verdadeira Monarquia — a Monarquia representativa dos municípios e corporações.

Lisboa, 12 de Março de 1926.

José Hipólito Raposo
Luís de Almeida Braga
Alberto Monsaraz
José Pequito Rebelo
Francisco Rolão Preto
Afonso Lucas
​​...nós não levantaríamos nem o dedo mínimo, se salvar Portugal fosse salvar o conúbio apertado de plutocratas e arrivistas em que para nós se resumem, à luz da perfeita justiça, as "esquerdas" e as "direitas"!

​​
- António Sardinha (1887-1925) - 
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