A Realeza cristã tinha no Poder de Deus o seu limite e, simultaneamente, a sua fonte. Quanto mais se deixava repassar pela concepção da origem divina do Poder, mais o Rei cristão compreendia que estava consagrado por Deus ao bem do Povo.(...)
"Para a Razão Pura, o Rei era o grande escândalo da História (...) a Realeza tem os seus dias contados. O Rei deve morrer. / Antes da decisão ser tomada nalguma loja maçónica de Lisboa ou de Paris – antes de o Rei se chamar D. Carlos de Bragança, já a decisão fora tomada por todo o Ideologismo contemporâneo./ O Rei ia ser morto.