A Junta Central do Integralismo Lusitano, para responder a diversos pedidos de esclarecimento que lhe têm sido dirigidos, com o fim de evitar equívocos futuros, torna público o seguinte: 1º — Nenhuma intervenção teve na formação da empresa editora do diário A IDEIA NACIONAL, dirigido pelo Snr. Dr. João do Amaral, como nenhuma responsabilidade lhe cabe na sua orientação e atitudes políticas; 2º — Em harmonia com os compromissos públicos do Integralismo Lusitano de 19 de Outubro de 1919 e 2 de Setembro de 1920, esta Junta reconhece e defende os direitos de Sua Alteza Real o Príncipe Dom Duarte Nuno ao Trono de Portugal e presta-lhe mais uma vez a sua obediência, em perfeito acordo com a Direcção do velho e honrado Partido Legitimista Português. 3º — Espera que os monárquicos integralistas, embora na melhor boa-fé, continuem a solicitá-la para tomar atitudes e manifestar propósitos, incompatíveis com a sua dignidade política e com fidelidade devida ao Rei. 4º — Dirige o seu melhor louvor e reconhecimento àqueles correligionários e aos seus diversos organismos que firmemente a têm acompanhado, honrando assim os compromissos assumidos em nome de toda a organização integralista. 5º — Novamente afirma que não pretende prender a deveres de lealdade política aqueles que aos mesmos não se julgarem obrigados por escrúpulo próprio. 6º — Esta Junta não esquece o dever nem renuncia ao direito de continuar a intervir, por todos os meios legítimos, mantendo as suas responsabilidades do passado e servindo, pelo destino do Integralismo Lusitano, os supremos interesses da Nação Portuguesa. 7º — Conforme os termos da sua nota de Junho do ano passado que definiu a atitude do Integralismo Lusitano perante o facto da Ditadura Militar, declara que de novo suspende a sua reivindicação política, na esperança de ver realizadas pelo Exército Português as suas intenções e promessas de salvação pública. Lisboa, 5 de Maio de 1927 Ass. Hipólito Raposo Luís de Almeida Braga Alberto de Monsaraz Francisco Rolão Preto Afonso Lucas