Ano II, nº 4, O Realista - Órgão do Integralismo Lusitano na Ilha da Madeira, Funchal, 27 de Dezembro de 1917
Redactor principal e editor: Alfredo de Freitas Branco
Porto da Cruz, Visconde do, 1890-1962
Alfredo António de Castro Teles de Meneses de Vasconcelos de Bettencourt de Freitas Branco, nasceu no Funchal, Madeira, em 1 de Janeiro de 1890 e faleceu em 28 de Fevereiro de 1962.
Filho de Luis Vicente de Freitas Branco e de Ana Augusta de Castro de Freitas Leal. Casou-se com Beatriz Manuela Tavares de Almeida Carvalho Larica, com quem teve quatro filhos: Silvano José de Freitas Branco (1925-2013) - mais tarde seria o 2º Visconde do Porto da Cruz; Maria Manuela Freitas Branco; Maria Francisca Freitas Branco; e Luis Filipe Freitas Branco.
O título de Visconde do Porto da Cruz foi concedido por D.Manuel II no exílio, em 1921, vindo a ser reconhecido pelo Conselho da Nobreza em 1949.
O título de Visconde do Porto da Cruz, consta no 2º volume do livro "Notas e comentários sobre a história literária da Madeira -1951- que o título de 1º Visconde do Porto da Cruz terá sido concedido a Valentim de Freitas Leal Moniz Teles de Meneses Vasconcelos (1790-1879) da família Leal, do Porto da Cruz, bisavô materno de Alfredo de Freitas Branco, que recusara o título).
O pai do Visconde do Porto da Cruz - Luis Vicente Freitas Branco - era filho do Conselheiro Silvano de Freitas Branco (1828-1918), e irmão de do dramaturgo João de Freitas Branco (1855-1910) e do advogado Fidélio de Freitas Branco (1861-1918), pai de Luís de Freitas Branco e de Pedro de Freitas Branco.
Alfredo, fez o Curso de Ciências Económicas e Financeiras mas, após a implantação da República partiu para a Galiza, participando nas incursões monárquicas de 1911-1912, comandadas por Henrique de Paiva Couceiro. Foi ajudante do tenente Ornelas e Vasconcelos e entrou em Chaves sob o comando do capitão Sousa Dias. Após o combate nessa localidade, em 8 de Julho de 1912, partiu para o exílio em França.
Regressou a Portugal em 1914 e, incentivado por seu tio João de Freitas Branco, matriculou-se na Faculdade de Ciências Económicas e Políticas de Lisboa, que em 1913 iniciara o seu funcionamento como Faculdade de Estudos Sociais e de Direito (hoje a Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa).
Não finalizou o curso mas, tendo aderido ao Integralismo Lusitano, iniciou um período de intensa actividade propagandista, proferindo conferências e publicando na imprensa. Voltou ao Funchal onde fundou, em Maio de 1915, com Ramon Rodrigues, o semanário monárquico O Realista, que viria ser suspenso nesse mês, devido ao golpe de estado que derrubou o governo do general Pimenta de Castro.
A partir de 3 de Janeiro de 1918 (Ano II, nº 5, O Realista passou a exibir o "Pelicano no seu ninho" no cabeçalho e a definir-se como "Órgão do Integralismo Lusitano na Ilha da Madeira".
Redactor principal e editor: Alfredo de Freitas Branco
Porto da Cruz, Visconde do, 1890-1962
Alfredo António de Castro Teles de Meneses de Vasconcelos de Bettencourt de Freitas Branco, nasceu no Funchal, Madeira, em 1 de Janeiro de 1890 e faleceu em 28 de Fevereiro de 1962.
Filho de Luis Vicente de Freitas Branco e de Ana Augusta de Castro de Freitas Leal. Casou-se com Beatriz Manuela Tavares de Almeida Carvalho Larica, com quem teve quatro filhos: Silvano José de Freitas Branco (1925-2013) - mais tarde seria o 2º Visconde do Porto da Cruz; Maria Manuela Freitas Branco; Maria Francisca Freitas Branco; e Luis Filipe Freitas Branco.
O título de Visconde do Porto da Cruz foi concedido por D.Manuel II no exílio, em 1921, vindo a ser reconhecido pelo Conselho da Nobreza em 1949.
O título de Visconde do Porto da Cruz, consta no 2º volume do livro "Notas e comentários sobre a história literária da Madeira -1951- que o título de 1º Visconde do Porto da Cruz terá sido concedido a Valentim de Freitas Leal Moniz Teles de Meneses Vasconcelos (1790-1879) da família Leal, do Porto da Cruz, bisavô materno de Alfredo de Freitas Branco, que recusara o título).
O pai do Visconde do Porto da Cruz - Luis Vicente Freitas Branco - era filho do Conselheiro Silvano de Freitas Branco (1828-1918), e irmão de do dramaturgo João de Freitas Branco (1855-1910) e do advogado Fidélio de Freitas Branco (1861-1918), pai de Luís de Freitas Branco e de Pedro de Freitas Branco.
Alfredo, fez o Curso de Ciências Económicas e Financeiras mas, após a implantação da República partiu para a Galiza, participando nas incursões monárquicas de 1911-1912, comandadas por Henrique de Paiva Couceiro. Foi ajudante do tenente Ornelas e Vasconcelos e entrou em Chaves sob o comando do capitão Sousa Dias. Após o combate nessa localidade, em 8 de Julho de 1912, partiu para o exílio em França.
Regressou a Portugal em 1914 e, incentivado por seu tio João de Freitas Branco, matriculou-se na Faculdade de Ciências Económicas e Políticas de Lisboa, que em 1913 iniciara o seu funcionamento como Faculdade de Estudos Sociais e de Direito (hoje a Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa).
Não finalizou o curso mas, tendo aderido ao Integralismo Lusitano, iniciou um período de intensa actividade propagandista, proferindo conferências e publicando na imprensa. Voltou ao Funchal onde fundou, em Maio de 1915, com Ramon Rodrigues, o semanário monárquico O Realista, que viria ser suspenso nesse mês, devido ao golpe de estado que derrubou o governo do general Pimenta de Castro.
A partir de 3 de Janeiro de 1918 (Ano II, nº 5, O Realista passou a exibir o "Pelicano no seu ninho" no cabeçalho e a definir-se como "Órgão do Integralismo Lusitano na Ilha da Madeira".
O Realista, Ano II, nº 8, 24 de Janeiro de 1918.
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