Fernando Klautau Campos, 1891-1958
Fernando Klautau Campos (Lisboa, 1891 - Lisboa, 1958) Jornalista e historiador. Filho de Augusto César de Campos e Adelaide Klautau. Inventariou e publicou uma importante colecção de pensadores contra-revolucionários.
Frequentou a Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra. Publicou em A Monarquia, Nação Portuguesa, A Voz, Acção Realista. Integrou os serviços de imprensa do Secretariado da Propaganda Nacional. Correspondente no Instituto de Coimbra e sócio da Academia Portuguesa da História e da Associação dos Arqueólogos Portugueses, secretariou a secção de História desta instituição. Em 1935, recebeu o prémio António Enes do Secretariado da Propaganda Nacional.
Foi um admirador de Antonio Sardinha e dos mestres do Integralismo Lusitano, mas veio a entrar em dissidência com a sua Junta Central, em 1919, quando esta se afastou da obediência a D. Manuel II. Fernando Campos veio a integrar a Acção Realista Portuguesa onde estabeleceu pontes de ligação entre os dois agrupamentos. No final da sua vida, no testemunho de Alberto Monsaraz, mantinha-se fiel ao escol e ideário do Integralismo Lusitano, pedindo àquele mestre integralista a bandeira do pelicano para cobrir a sua urna mortuária.
Bibliografia
Refs:
"Integralismo - 1914 / A propósito da morte de Fernando Campos", O Debate, Lisboa, 6 de Dezembro de 1958.
Frequentou a Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra. Publicou em A Monarquia, Nação Portuguesa, A Voz, Acção Realista. Integrou os serviços de imprensa do Secretariado da Propaganda Nacional. Correspondente no Instituto de Coimbra e sócio da Academia Portuguesa da História e da Associação dos Arqueólogos Portugueses, secretariou a secção de História desta instituição. Em 1935, recebeu o prémio António Enes do Secretariado da Propaganda Nacional.
Foi um admirador de Antonio Sardinha e dos mestres do Integralismo Lusitano, mas veio a entrar em dissidência com a sua Junta Central, em 1919, quando esta se afastou da obediência a D. Manuel II. Fernando Campos veio a integrar a Acção Realista Portuguesa onde estabeleceu pontes de ligação entre os dois agrupamentos. No final da sua vida, no testemunho de Alberto Monsaraz, mantinha-se fiel ao escol e ideário do Integralismo Lusitano, pedindo àquele mestre integralista a bandeira do pelicano para cobrir a sua urna mortuária.
Bibliografia
- Os nossos mestres ou breviário da contra-revolução: juizos e depoimentos sobre a Revolução Francesa, a Democracia, a Liberdade, o Parlamento, a República, a Religião, o Nacionalismo, a Tradição, a Monarquia, o Rei, a Família e a Organização Económica, Portugália Editora, 1924
- “Um livro de João Ameal «No Limiar da Idade – Nova», Nação Portuguesa, Vol. IX, 1934.
- O Pensamento Contra-Revolucionário em Portugal no Século XIX, Ed. José Fernandes Júnior, 1931
- No Saguão do Liberalismo, Ed. de José Fernando Júnior, 1935.
- Páginas Corporativas, Lisboa, 1941
Refs:
"Integralismo - 1914 / A propósito da morte de Fernando Campos", O Debate, Lisboa, 6 de Dezembro de 1958.