Francisco Rolão Preto, A Monarquia é a Restauração da Inteligência, Lisboa, 1920.
ÍNDICE
CAPÍTULO I - O PRAGMATISMO DA GUERRA
CAPÍTULO II - A FALÊNCIA DA INTERNACIONAL
CAPÍTULO III - A INTERNACIONAL E O NACIONALISMO
CAPÍTULO IV - OS SOCIALISTAS E A GUERRA
CAPÍTULO V - FALÊNCIA DA DEMOCRACIA
CAPÍTULO VI - A DITADURA DO PROLETARIADO
VII - O DILEMA
VIII - A MONARQUIA SOCIAL
IX - A RESTAURAÇÃO DA INTELIGÊNCIA
"uma ardente oração nacionalista, uma afirmação de fé e de esperança no nacionalismo." (palavras de Rolão Preto a respeito da resposta de Enrico Corradini (1896-1931) ao inquérito que lhe submeteu, resumindo o seu próprio sentir e pensamento. De notar que Corradini, em 1920, era ainda o director de L'Idea Nazionale. Isto acontecia três anos antes da adesão de Corradini ao fascismo, de que Rolão Preto se virá a demarcar ideologicamente).
Epígrafe:
On ne peut rien comprendre d'humain
sans comprendre leur ilusion.
MAURRAS
CAPÍTULO PRIMEIRO - O pragmatismo da guerra
O Nacionalismo:
"o homem é, na concepção orgânica do nacionalismo integral, o beneficiário directo do interesse comum; o seu bem é o bem da nação e, da mesma maneira, o bem da nação é o seu próprio bem."
A Floração Nacionalista:
"A Finlândia, a Estónia, a Polónia, a Boémia, os checoslovacos, os jugoslavos, a Ucrânia, a Arménia, a Síria, o Egipto - todo esse formigueiro de novos povos que surgem ou ressurgem com a sua finalidade particular."
Universalismo Socialista:
Pela segunda vez a quimera do universalismo socialista desaparecia no fumo da batalha.
O Nacionalismo triunfava enquanto a Segunda Internacional se desfazia no pó de uma outra ilusão vivida.
CAPÍTULO SEGUNDO - A falência da "Internacional"
I. A PRIMEIRA INTERNACIONAL OU A INTERNACIONAL DE MARX
ÓDIOS NACIONAIS
É necessária a diversidade, a desigualdade, a dificuldade, para que haja a harmonia.
Eis o grande paradoxo que rege as forças do universo.
A Primeira Internacional, esperança mágica das almas sentimentais e idealistas, esmigalhou-se diante da realidade dura.
(...)
A Primeira Internacional morreu.
O espírito de raça manifestou-se forte.
O Nacionalismo vencera.
CAPÍTULO TERCEIRO - A INTERNACIONAL E O NACIONALISMO
A Segunda como a Primeira Internacional afirmam o Nacionalismo
CAPÍTULO QUARTO
Os socialistas e a guerra
I - Os socialistas italianos
II - Os radicais ingleses e a guerra
III - A Revolução Russa - De Catarina II a Nicolau II
"o alçapão mágico de 24 de Novembro abriu-se como por encanto debaixo dos pés do iluminado cantor da democracia e a onda vermelha campeou, transbordando pela Rússia fora num mar de sangue"
Bolchevismo e marxismo
CAPÍTULO QUINTO
Falência da Democracia
I - Política de amadores
- Incompetencia do inferior em escolher um superior
- Impossibilidade de independência moral dos eleitores sujeitos à tutela de uma imprensa que a finança move a seu contento.
- Impossibilidade de harmonizar os interesses políticos e os interesses regionais.
- Impossibilidade de harmonizar os interesses políticos e os interesses da Produção que ainda dentro da mesma facção partidária são convergentes aos primeiros, divergentes os segundos.
-Impossibilidade de harmonizar os interesses políticos e os interesses da tecnicidade profissional.
-Incompatibilidade entre os interesses dos partidos políticos e os interesses nacionais.
II - Irresponsabilidade
III - Incapacidade do regime
CAPÍTULO SEXTO - A DITADURA DO PROLETARIADO
O Socialismo e a Produção
CAPÍTULO SÉTIMO
O Dilema - Monarquia ou Anarquia
Estatismo da Guerra e Colectivismo
Descentralização e Política
CAPÍTULO OITAVO - A MONARQUIA SINDICAL
Apresentados os princípios gerais - Os doze Princípios da Produção:
I. Negamos que a organização social possa ter por base o indivíduo.
II. Negamos a dissociação dos elementos de produção nacional, isto é, negamos a existência isolada das classes, artificio que põe em litígio as componentes necessários de um mesmo todo.
III. Negamos a solidariedade do proletariado universal, por cima e contra as fronteiras sagradas da nação.
IV. Condenamos a liberdade de trabalho, a livre concorrência, a liberdade de comércio, por contrárias à Produção. Não consideramos direitos sem obrigações.
V. Condenamos a centralização democrática, o monopólio parlamentar e toda a acção das assembleias políticas sobre a gestão e dinâmica da Produção.
VI. Condenamos toda a organização de produtores que não seja pura e nitidamente profissional.
VII. Afirmamos que a Família é a célula primária da sociedade.
VIII. Afirmamos que a Produção é o conjunto dinâmico (orgânico) das suas três partes essenciais: capital, dirigentes e operários.
IX. Afirmamos que o «grupo económico» (Sindicato, Corporação, Oficio, etc.), é a base da Produção.
X. Proclamamos o Rei (mais tarde, depois de ter sido criado o MNS, será "o Estado", como na versão espanhola), chefe da produção nacional e a obrigatoriedade do trabalho que neste momento assiste a todos os Portugueses.
XI. Proclamamos a propriedade um direito sagrado, por interesse nacional e por interesse da Produção.
XII. Proclamamos a «Nação eterna», razão primeira da nossa existência social; a Nação viva e activa, através da cor específica da «Província», da «Região» e do «grupo económico».
Nem luta de classes (marxismo), nem colaboração de classes (neo-democratismo), mas sim Sindicalismo Orgânico - Solidariedade, mutualidade, justiça.
CAPÍTULO NONO
I - A RESTAURAÇÃO DA INTELIGÊNCIA
II - CRISE DE AUTORIDADE
III - LIBERDADE LICENCIOSA
IV - O ENSINO
V - A RAZÃO E A JUSTIÇA
VI - O DIREITO
VII - IDEALISMO E ACÇÃO
ÍNDICE
CAPÍTULO I - O PRAGMATISMO DA GUERRA
CAPÍTULO II - A FALÊNCIA DA INTERNACIONAL
CAPÍTULO III - A INTERNACIONAL E O NACIONALISMO
CAPÍTULO IV - OS SOCIALISTAS E A GUERRA
CAPÍTULO V - FALÊNCIA DA DEMOCRACIA
CAPÍTULO VI - A DITADURA DO PROLETARIADO
VII - O DILEMA
VIII - A MONARQUIA SOCIAL
IX - A RESTAURAÇÃO DA INTELIGÊNCIA
"uma ardente oração nacionalista, uma afirmação de fé e de esperança no nacionalismo." (palavras de Rolão Preto a respeito da resposta de Enrico Corradini (1896-1931) ao inquérito que lhe submeteu, resumindo o seu próprio sentir e pensamento. De notar que Corradini, em 1920, era ainda o director de L'Idea Nazionale. Isto acontecia três anos antes da adesão de Corradini ao fascismo, de que Rolão Preto se virá a demarcar ideologicamente).
Epígrafe:
On ne peut rien comprendre d'humain
sans comprendre leur ilusion.
MAURRAS
CAPÍTULO PRIMEIRO - O pragmatismo da guerra
O Nacionalismo:
"o homem é, na concepção orgânica do nacionalismo integral, o beneficiário directo do interesse comum; o seu bem é o bem da nação e, da mesma maneira, o bem da nação é o seu próprio bem."
A Floração Nacionalista:
"A Finlândia, a Estónia, a Polónia, a Boémia, os checoslovacos, os jugoslavos, a Ucrânia, a Arménia, a Síria, o Egipto - todo esse formigueiro de novos povos que surgem ou ressurgem com a sua finalidade particular."
Universalismo Socialista:
Pela segunda vez a quimera do universalismo socialista desaparecia no fumo da batalha.
O Nacionalismo triunfava enquanto a Segunda Internacional se desfazia no pó de uma outra ilusão vivida.
CAPÍTULO SEGUNDO - A falência da "Internacional"
I. A PRIMEIRA INTERNACIONAL OU A INTERNACIONAL DE MARX
ÓDIOS NACIONAIS
É necessária a diversidade, a desigualdade, a dificuldade, para que haja a harmonia.
Eis o grande paradoxo que rege as forças do universo.
A Primeira Internacional, esperança mágica das almas sentimentais e idealistas, esmigalhou-se diante da realidade dura.
(...)
A Primeira Internacional morreu.
O espírito de raça manifestou-se forte.
O Nacionalismo vencera.
CAPÍTULO TERCEIRO - A INTERNACIONAL E O NACIONALISMO
A Segunda como a Primeira Internacional afirmam o Nacionalismo
CAPÍTULO QUARTO
Os socialistas e a guerra
I - Os socialistas italianos
II - Os radicais ingleses e a guerra
III - A Revolução Russa - De Catarina II a Nicolau II
"o alçapão mágico de 24 de Novembro abriu-se como por encanto debaixo dos pés do iluminado cantor da democracia e a onda vermelha campeou, transbordando pela Rússia fora num mar de sangue"
Bolchevismo e marxismo
CAPÍTULO QUINTO
Falência da Democracia
I - Política de amadores
- Incompetencia do inferior em escolher um superior
- Impossibilidade de independência moral dos eleitores sujeitos à tutela de uma imprensa que a finança move a seu contento.
- Impossibilidade de harmonizar os interesses políticos e os interesses regionais.
- Impossibilidade de harmonizar os interesses políticos e os interesses da Produção que ainda dentro da mesma facção partidária são convergentes aos primeiros, divergentes os segundos.
-Impossibilidade de harmonizar os interesses políticos e os interesses da tecnicidade profissional.
-Incompatibilidade entre os interesses dos partidos políticos e os interesses nacionais.
II - Irresponsabilidade
III - Incapacidade do regime
CAPÍTULO SEXTO - A DITADURA DO PROLETARIADO
O Socialismo e a Produção
CAPÍTULO SÉTIMO
O Dilema - Monarquia ou Anarquia
Estatismo da Guerra e Colectivismo
Descentralização e Política
CAPÍTULO OITAVO - A MONARQUIA SINDICAL
Apresentados os princípios gerais - Os doze Princípios da Produção:
I. Negamos que a organização social possa ter por base o indivíduo.
II. Negamos a dissociação dos elementos de produção nacional, isto é, negamos a existência isolada das classes, artificio que põe em litígio as componentes necessários de um mesmo todo.
III. Negamos a solidariedade do proletariado universal, por cima e contra as fronteiras sagradas da nação.
IV. Condenamos a liberdade de trabalho, a livre concorrência, a liberdade de comércio, por contrárias à Produção. Não consideramos direitos sem obrigações.
V. Condenamos a centralização democrática, o monopólio parlamentar e toda a acção das assembleias políticas sobre a gestão e dinâmica da Produção.
VI. Condenamos toda a organização de produtores que não seja pura e nitidamente profissional.
VII. Afirmamos que a Família é a célula primária da sociedade.
VIII. Afirmamos que a Produção é o conjunto dinâmico (orgânico) das suas três partes essenciais: capital, dirigentes e operários.
IX. Afirmamos que o «grupo económico» (Sindicato, Corporação, Oficio, etc.), é a base da Produção.
X. Proclamamos o Rei (mais tarde, depois de ter sido criado o MNS, será "o Estado", como na versão espanhola), chefe da produção nacional e a obrigatoriedade do trabalho que neste momento assiste a todos os Portugueses.
XI. Proclamamos a propriedade um direito sagrado, por interesse nacional e por interesse da Produção.
XII. Proclamamos a «Nação eterna», razão primeira da nossa existência social; a Nação viva e activa, através da cor específica da «Província», da «Região» e do «grupo económico».
Nem luta de classes (marxismo), nem colaboração de classes (neo-democratismo), mas sim Sindicalismo Orgânico - Solidariedade, mutualidade, justiça.
CAPÍTULO NONO
I - A RESTAURAÇÃO DA INTELIGÊNCIA
II - CRISE DE AUTORIDADE
III - LIBERDADE LICENCIOSA
IV - O ENSINO
V - A RAZÃO E A JUSTIÇA
VI - O DIREITO
VII - IDEALISMO E ACÇÃO