Integralismo Brasileiro
Em 1928, através do movimento "Pátria-Nova", surgiu no Brasil uma organização com um pensamento político próximo do Integralismo Lusitano - "Pátria Nova - Centro Monárquico de Cultura Social e Política".
Em Fevereiro de 1932, havia monárquicos do "Pátria-Nova" na criação do Centro de Estudos Políticos (CEP). Em Maio, sob a liderança de Plínio Salgado, foi criado no CEP uma secção designada "Acção Integralista Brasileira" (AIB), que veio a publicar o fundador "Manifesto de Outubro". Adoptando a designação "Integralista" parece ter havido a intenção de manifestar proximidade com o ideário do congénere português e dos monárquicos brasileiros integrados no CEP. Os monárquicos do movimento "Pátria-Nova", porém, preservaram a sua autonomia face à AIB, passando a designar-se, em 1935, "Ação Imperial Patrianovista Brasileira".
Dentro da AIB, o pensamento político de Plínio Salgado, fundado no catolicismo social de Leão XIII e Pio XI, revelou-se sempre próximo do Integralismo Lusitano mas, na AIB, houve autores com outras influências filosóficas, como Miguel Real ou Gustavo Barroso.
Em Portugal, desafiando o partido da União Nacional do governo de Oliveira Salazar, e tendo em vista as eleições legislativas de 1934, os integralistas lusitanos criaram o Movimento Nacional-Sindicalista, sob a liderança de Alberto de Monsaraz e Rolão Preto. Em luta contra o estabelecimento da Salazarquia, os integralistas lusitanos não colocaram a questão da chefia de Estado - Dinástica ou Presidentista - , pelo que se pode dizer que o Integralismo de Plínio Salgado foi então, na verdade, o seu mais próximo parente no Brasil.
Antes das eleições legislativas de 1934, o governo de Oliveira Salazar proibiu o Nacional-Sindicalismo e mandou prender e desterrar para Espanha os seus líderes integralistas. No Brasil, a Ditadura de Getúlio Vargas também proibiu a AIB, sendo Plínio Salgado preso e forçado ao exílio em Portugal.
Nos anos de 1930, os fascistas brasileiros, com destaque para José Fabrino do Partido Nacional Fascista (Acção Social Brasileira), procuraram denegrir e caricaturar o Integralismo de Plínio Salgado. Os fascistas portugueses fizeram algo de semelhante a respeito do Nacional-Sindicalismo: o governo de Salazar proibiu o Nacional-Sindicalismo, acusando-o de estrangeirismo, ao mesmo tempo que imitava o fascismo italiano ao criar a Acção Escolar Vanguarda (depois Mocidade Portuguesa) e ao estabelecer um regime de partido único e corporativismo de Estado.
Os fascistas brasileiros estiveram entre os mais destacados detractores do Integralismo Brasileiro, vindo depois a destacar-se no entourage e no apoio à Ditadura de Getúlio Vargas.
Durante a II Grande Guerra, ganhou expressão a calúnia a respeito do Integralismo Brasileiro: Frishauer, John Gunther, Dehilote, entre outros, publicaram livros em que se escrevia que este teria sido subsidiado pelo nazismo. A desfiguração do Integralismo Brasileiro, bem como dos acontecimentos de 1937-38, foi depois realizada e amplificada pela imprensa comunista.
Em Fevereiro de 1932, havia monárquicos do "Pátria-Nova" na criação do Centro de Estudos Políticos (CEP). Em Maio, sob a liderança de Plínio Salgado, foi criado no CEP uma secção designada "Acção Integralista Brasileira" (AIB), que veio a publicar o fundador "Manifesto de Outubro". Adoptando a designação "Integralista" parece ter havido a intenção de manifestar proximidade com o ideário do congénere português e dos monárquicos brasileiros integrados no CEP. Os monárquicos do movimento "Pátria-Nova", porém, preservaram a sua autonomia face à AIB, passando a designar-se, em 1935, "Ação Imperial Patrianovista Brasileira".
Dentro da AIB, o pensamento político de Plínio Salgado, fundado no catolicismo social de Leão XIII e Pio XI, revelou-se sempre próximo do Integralismo Lusitano mas, na AIB, houve autores com outras influências filosóficas, como Miguel Real ou Gustavo Barroso.
Em Portugal, desafiando o partido da União Nacional do governo de Oliveira Salazar, e tendo em vista as eleições legislativas de 1934, os integralistas lusitanos criaram o Movimento Nacional-Sindicalista, sob a liderança de Alberto de Monsaraz e Rolão Preto. Em luta contra o estabelecimento da Salazarquia, os integralistas lusitanos não colocaram a questão da chefia de Estado - Dinástica ou Presidentista - , pelo que se pode dizer que o Integralismo de Plínio Salgado foi então, na verdade, o seu mais próximo parente no Brasil.
Antes das eleições legislativas de 1934, o governo de Oliveira Salazar proibiu o Nacional-Sindicalismo e mandou prender e desterrar para Espanha os seus líderes integralistas. No Brasil, a Ditadura de Getúlio Vargas também proibiu a AIB, sendo Plínio Salgado preso e forçado ao exílio em Portugal.
Nos anos de 1930, os fascistas brasileiros, com destaque para José Fabrino do Partido Nacional Fascista (Acção Social Brasileira), procuraram denegrir e caricaturar o Integralismo de Plínio Salgado. Os fascistas portugueses fizeram algo de semelhante a respeito do Nacional-Sindicalismo: o governo de Salazar proibiu o Nacional-Sindicalismo, acusando-o de estrangeirismo, ao mesmo tempo que imitava o fascismo italiano ao criar a Acção Escolar Vanguarda (depois Mocidade Portuguesa) e ao estabelecer um regime de partido único e corporativismo de Estado.
Os fascistas brasileiros estiveram entre os mais destacados detractores do Integralismo Brasileiro, vindo depois a destacar-se no entourage e no apoio à Ditadura de Getúlio Vargas.
Durante a II Grande Guerra, ganhou expressão a calúnia a respeito do Integralismo Brasileiro: Frishauer, John Gunther, Dehilote, entre outros, publicaram livros em que se escrevia que este teria sido subsidiado pelo nazismo. A desfiguração do Integralismo Brasileiro, bem como dos acontecimentos de 1937-38, foi depois realizada e amplificada pela imprensa comunista.
Fontes
Apontamentos biográficos / Bibliográficos
Textos / Documentos
Bibliografia (ver Plínio Salgado, 1895-1975)
Imprensa
A Offensiva, Rio de Janeiro
Apontamentos biográficos / Bibliográficos
- Gustavo Barroso, 1888-1959
- Plínio Salgado, 1895-1975
- Olímpio Mourão Filho, 1900-1972 (Olympio)
- Miguel Reale, 1910-2006
- Alfredo Buzaid
- Tasso da Silveira
- Augusto de Lima Junior
- Félix Contreiras Rodrigues
- Rocha Vaz
- João Carlos Fairbanks
- Jayme Regalo Pereira
Textos / Documentos
- 1926 - Jackson de Figueiredo - O Saci, o Avanhandava e o Imperialismo Pacífico.
- 1932-10-07 - AIB - Manifesto da "Acção Integralista Brasileira" ("Manifesto de Outubro").
- 1934 - Estatutos da Ação Integralista Brasileira, aprovados no I Congresso Integralista (Vitória – ES, 1934). Arquivo Municipal de Rio Claro – SP.
1935 - Estatutos da Ação Integralista Brasileira, aprovados no II Congresso Integralista (Petrópolis – RJ, 1935). - 1933 - Plínio Salgado - O que é o Integralismo
- 1936 - Manifesto - Programa da AIB, para a eleição presidencial que não se realizou.
- 1938 - Carta de Plínio Salgado a Getúlio Vargas. Rio de Janeiro, 28 de Janeiro de 1938.
- 1944 - Plínio Salgado - Sentido cristão do império lusíada.
- 1945 - Plínio Salgado - O Integralismo brasileiro perante a Nação.
- 1945 - Carta aberta à nação.
- 1998 - Depoimento de Eduardo Martinelli. In: CALIL, Gilberto, SILVA, Carla Luciana, BATISTA, Neusa. Porto Alegre: CD-AIB/PRP, 1998.
- 2002 - Circular Geral – FPU. Santos, 11 de Novembro de 2002.
- 2004 - Acácio Vaz de Lima Filho - O Manifesto Integralista de 1932
Bibliografia (ver Plínio Salgado, 1895-1975)
Imprensa
A Offensiva, Rio de Janeiro
Videos
https://youtu.be/DcHIZUMnDFw - A História Secreta do Estado Novo | Os Estados Unidos demanda o fechamento do Integralismo